O filme “Divertida Mente 2” ilustra diversas emoções na cabeça da garota Riley. Ao decorrer da história, elas entram em conflito e passam a refletir nas atitudes da personagem. No mercado de trabalho é necessário ter um controle sobre si, os sentimentos negativos são frequentemente vistos e não devem ser aflorados, pois podem agir como inimigos da produtividade e do bem-estar.
Como não ignorar as emoções negativas?
No primeiro filme da Disney, a garota possuía apenas cinco “divertidamentes”, sendo eles: alegria, nojo, raiva, medo e tristeza. Quando chega na sua fase da pré adolescência, passa a desenvolver algumas outras, como: ansiedade, vergonha, inveja, tédio e nostalgia. Essas foram de extrema importância para a evolução da personagem.
A princípio, essas sensações são vistas como perturbadoras ou prejudiciais na vida da Riley, porém foram essenciais para a sua trajetória. Por isso, no ambiente corporativo, não deve ser notada como ruim, porém é necessário ter controle, saber reconhecê-las e transformá-las em algo positivo na sua caminhada.
Ansiedade: como controlar esse sentimento?
A ansiedade é uma das protagonistas da obra, pois mostra o desejo de resolver as questões colocando o comportamento na frente da razão. Isso causa muitos gatilhos na personagem e preocupações sobre o futuro. No Brasil, 18,6 milhões de pessoas sofrem desse transtorno, de acordo com dados de 2023, da Organização Pan-Americana da Saúde, representando 9,3% da população.
No trabalho, ela pode surgir em situações de mudança de cargo, novas incumbências, adaptação à tecnologias e afins. É possível combatê-las ao ouvir a voz dos colaboradores, valorizá-los e dar protagonismo a eles. Além de proporcionar treinamentos, materiais, aprendizagem e um ambiente onde o crescimento é incentivado. Isso também transforma a ansiedade em uma maneira de evoluir profissionalmente.
Tédio: crie forças para agir!
O tédio demonstra a necessidade de agir por algo, não é apenas um lado prejudicial. Em uma organização, a proatividade e atenção às atividades é um diferencial para ser um destaque na sua equipe. Processos repetitivos ou a inexistência dos desafios são indicativos para poder introduzir novas estratégias na melhora da produtividade. Assim, os supervisores eliminam o tédio como um aspecto ruim na rotina dos colaboradores.
O seu excesso pode causar a síndrome de Boreout: fenômeno provocado por tédio extremo ou falta de estímulos nas atividades diárias. “É impreterível para empresas e gestores estarem atentos a esses sinais e criarem um local mais dinâmico e envolvente para prevenir a ocorrência dessa síndrome”, afirma Lucas Nogueira, diretor regional da Robert Half.
Inveja: veja o lado bom!
Nessa obra, isso é explorado como um fator positivo. Ela faz a garota buscar motivação para alcançar bons desempenho nas situações da vida. Na esfera laboral, ela pode ser utilizada pela busca direcionada de uma melhor performance e reconhecimento. Quando há mudanças e os colaboradores notam uma melhora dentro do time, passam a substituir esse sentimento por respeito e admiração.
Vergonha: vença o medo do julgamento
A vergonha é comum no ambiente empresarial, alguns sofrem com o passar do tempo. Muitas vezes, devido a alta demanda ou aquisição de novas tarefas, as pessoas são atingidas e acabam tendo medo do julgamento. Logo, quando os colaboradores entendem o erro como parte do processo de evolução e buscam uma melhoria, os efeitos são assertivos.
Nostalgia: trabalhe a influência positiva
Nesse longa-metragem, a “nostalgia” é sinônimo de melancolia. Porém, carrega traços positivos como lembrar a Riley de alguns erros passados e, em novas tomadas de decisões, com um senso de controle maior. No âmbito laboral, isso pode servir de motivação para atingir bons resultados como em algum momento já ocorreu. O grupo se aprimora para trazer os objetivos à corporação.
Dessa forma, as percepções “ruins”, sendo trabalhadas, podem trazer frutos positivos para o conjunto. “Assim como Riley e suas emoções aprendem a trabalhar juntas em "Divertida Mente 2", os profissionais podem encontrar força nas sensações negativas. Reconhecendo e canalizando-as de maneira construtiva. Logo, as equipes desenvolvem uma dinâmica mais equilibrada e resiliente. Por meio disso, elas não apenas coexistem com as positivas, mas também contribuem significativamente para o sucesso e a harmonia.”, completa Lucas.
Além disso, encontrar motivação para superar esses desafios é crucial na sua jornada. “Ela nos anima a superar obstáculos, manter o engajamento e foco claro em objetivos de longo prazo. Também está diretamente ligada ao engajamento e produtividade”, aponta Líris Gonçalves, coaching de desenvolvimento de carreira.
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