No Brasil, a língua inglesa ainda é pouco difundida: segundo uma pesquisa realizada pela British Council, apenas 5% dos brasileiros falam o idioma e menos de 3% têm fluência no mesmo. Outro estudo, realizado pela Education First Corporate Language Learning Solutions, mostra o fato de 75% das companhias brasileiras consideram o uso de inglês muito útil no dia a dia, porém, essa é a mesma porcentagem de empresários, os quais perdem oportunidades de negócios devido à falta de comunicação e dificuldades em expressões específicas do mundo corporativo.
O domínio da fala é ausente nas diversas camadas da hierarquia, não apenas nas mais baixas. Segundo uma pesquisa realizada com cem diretores de Recursos Humanos no país 20% dizem ter nível avançado, 45% intermediário e 35% básico ou nenhum conhecimento. Todavia, a fluência é importante para 80% no mundo dos negócios.
Se mesmo entre os diretores das corporações, o aprendizado é baixo, como motivar o estudo de uma segunda língua? Luiza Meneghin é diretora-geral da My Target Idiomas e, levando em conta suas experiências, cita algumas ações. “A organização pode dar um reembolso total ou parcial dos gastos, oferecer para os colaboradores bolsas, minicursos e workshops dentro de sua sede, maiores bonificações para empregados com domínio da língua etc”, incentiva. Para ela, essas iniciativas beneficiam ambos os lados: “os funcionários, com o crescimento, e as companhias, com uma maior rede de negócios”, enfatiza.
Segundo Alexander Vieira, Diretor-Geral do Brasas English Course, no Rio de Janeiro, na carreira, o domínio de uma linguagem estrangeira estreita relações, gera oportunidades e aumenta as chances de um profissional. “Ter acesso ao conteúdo de sua área em outras línguas e comunicar-se sem intermediários são fatores determinantes na seleção e/ou promoção no atual cenário”, ressalta.
E você, já está craque no conhecimento?
