Enquanto a Geração X se orgulhava de trabalhar sete dias por semana, 24h por dia, os novos colaboradores preocupam-se em dedicar bem menos tempo as tarefas profissionais. Assim aponta a pesquisa feita pela Manpower Group, com 19 mil pessoas de 25 países diferentes. Acompanhe!
De acordo com o estudo, os brasileiros nascidos entre 1980 e 2000, trabalham cerca de 45h por semana. O país está empatado com os Estados Unidos; atrás de Índia (52), México (48), China (48), Cingapura (48), Grécia (47) e Japão (46); e à frente de França (44), Espanha (44) e Alemanha (43).
Para Christian Barbosa, especialista em gestão do tempo, as mudanças ocorreram, pois não é a quantidade de tempo o definidor de produtividade, mas sim o saber trabalhar de forma inteligente. "Nos dias de hoje, nosso grande desafio é aprender a fazer melhor, em um período menor. Para isso, precisamos descobrir qual fator mais consome nossa energia e reduzir esse item”, aponta. Para isso, é necessário aprender a priorizar, com base em critérios de resultado, para conseguir planejar e ter maior flexibilidade.
Ele destaca também como o conceito de qualidade de vida deve ser priorizado diariamente. "Nesse sentido, o ponto fundamental é saber se organizar, para replanejar a rotina e alcançar ganhos de até 2h/dia, suficientes para evitar horas extras e garantir mais liberdade para o lazer", pontua.
Maura Cruz Xerfan, Coordenadora do Serviço de Orientação à Carreira da Unicarioca, no Rio de Janeiro, explica como os novos profissionais da geração Y possuem uma outra dimensão de tempo e espaço. “Eles têm menos resistência às mudanças e não procuram muito pela estabilidade. Almejam uma ascensão mais rápida, conforto e maiores momentos para a vida pessoal”, enfatiza.
E você, concorda?
Leia mais: