Dormir pouco é a porta de entrada para uma série de inconvenientes. Além do impacto físico, foi comprovado cientificamente um abalo emocional, estético e na saúde. Você sofre desse mal? Fique antenado com as dicas do Nube e seja mais amigo de seu travesseiro.
Seja por pura e simples falta de sono, por estar entretido com a TV, videogame, livros, Internet: você deve descansar seu corpo. A insônia crônica pode desencadear problemas cardíacos graves. De acordo com um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Montreal, no Canadá, não livrar-se da fadiga eleva a pressão arterial à noite. A hipertensão, vale lembrar, é um dos fatores de risco mais perigosos para o coração.
A pesquisa revelou os efeitos nocivos a longo prazo, até mesmo para pessoas sem predisposição a problemas cardíacos. Segundo os especialistas, o ritmo arterial aumenta quando o sono não vem, ou seja, ela não cumpre um ciclo natural. "O mais preocupante é o risco de se manter uma pressão alta por muito tempo. Se isso ocorre, há chances grandes de danos nas artérias e vasos, podendo resultar em infarto, acidente vascular cerebral (AVC ) e insuficiência cardíaca ou renal", explica o cardiologista José Aziz, de São Paulo.
Em outro estudo, feito pela Universidade Western Reserve, nos Estados Unidos, foi constatado também que a apneia do sono aumenta em até três vezes os riscos de AVC entre homens. "O maior perigo da interferência da falta de sono ao coração é a seu modo silencioso. Os pacientes não apresentam sintomas e, na maioria dos casos, nem sabem que o fato de não dormir bem pode ser nocivo ao coração", explica Aziz.
Estudante de Sistemas da Informação e help desk do Nube, Giuliano Quaglio, de 19 anos, conta possuir há três anos alguns problemas durante a noite: “iniciou quando eu comecei a trabalhar e estudar ao mesmo tempo, talvez por medo de não entregar as atividades escolares ou profissionais”. Giuliano revela ir se deitar às 03h30 da manhã, normalmente navegando na Internet, ocupado com jogos online, conversas no MSN e GTalk, além de livros. Após essa prática, ele acorda às 8h para seu estágio.
Giuliano também está ciente das consequências desse frequente ato: “quando durmo menos, acordo mais agitado. Meu organismo briga comigo, eu fico com dor de cabeça, propenso à gripes, entre outras coisas que não são legais de sentir”.
Para você não perder mais ainda seu sono, o Nube separou alguns conselhos. Nada de contar carneirinhos! De acordo com o neurologista Shigueo Yonekura, ler um livro que não seja complexo pode ajudar a pegar no sono, assim como músicas calmas, massagens relaxantes ou chás que não sejam a base de cafeína.
Além disso, refeições leves, praticar exercícios com regularidade, não fumar e manter um ambiente agradável e convidativo são medidas recomendáveis. Em casos mais duradouros, procurar um médico (neurologista ou até mesmo um otorrino) é aconselhado.
Dica do Nube: Resista àquele sono geralmente às 18h, pois, caso você durma, vai acordar de madrugada, e tente repousar sempre por no mínimo 8h diárias.
Lembre-se: O sono faz bem para o cérebro, para o corpo e coração.
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