A inclusão no mundo corporativo tem se tornado uma pauta cada vez mais relevante para quem deseja desenvolver diversidade e inovação. No entanto, para acontecer de forma genuína, é necessário ir além das exigências legais e criar um ambiente verdadeiramente inclusivo. Mas como as empresas podem garantir esse parâmetro? Veja mais neste Minuto Carreira.
“A cultura organizacional pode e deve ser inclusiva. Para isso, a empresa precisa reconhecer quando não sabe de tudo. É muito importante ter grupos de afinidade para PCDs, afinal como diz o lema ‘nada sobre nós, sem nós’; assim, os profissionais com deficiência vão poder compartilhar suas dores, potencialidades, as oportunidades e também sensibilizar outras pessoas sem deficiência, para entenderem a nossa vivência e se tornarem aliados”, aponta Mirian Vidal, publicitária e comunicadora. Discutir estratégias de inserção e combate à discriminação é uma atitude vazia se não participam do processo as próprias minorias atingidas, seja para elaborar ações ou serem porta-vozes dessas iniciativas.
Segundo a Lei nº 8.213/91, conhecida como Lei de Cotas, companhias com 100 ou mais funcionários devem destinar de 2% a 5% de suas vagas para PCDs. Em 2023, foram contratadas 142.618, sendo 30.189 admissões pela intervenção direta da fiscalização e 112.429 inseridas de maneira indireta, em razão das organizações cumprirem a determinação legal.
Ainda assim, a inserção vai além do cumprimento de cotas. É fundamental promover conscientização integral e chances de progressão de carreira para esses indivíduos, permitindo o compartilhamento de suas experiências, desafios e fortalezas, além de impactar colegas para compreenderem suas vivências e serem parceiros na promoção de um contexto corporativo mais inclusivo.
No Brasil, a admissão de PCDs no mercado de trabalho ainda enfrenta dificuldades significativas. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) de 2022, apenas 26,6% estavam ocupadas, em contraste com 60,7% das pessoas sem deficiência. Além disso, a taxa de analfabetismo entre esse contingente foi de 19,5%, enquanto para o outro grupo foi de 4,1%.
A criação de bases plurais beneficia não somente os colaboradores com deficiência, mas toda a organização. Espaços diversos e inclusivos tendem a ser mais inovadores e produtivos, aproveitando ao máximo o potencial de todos os membros da equipe. Portanto, é essencial compreender a importância da integração e adotar medidas proativas para promovê-la em todos os níveis.
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