Ocupar o primeiro cargo de uma equipe ou organização exige muita sabedoria, tanto técnica quanto comportamental. Além do grande volume de demandas, é preciso administrar as pessoas. Portanto, qualquer um pode estar nessa posição? Como me tornar apto? Confira agora, neste Minuto Carreira.
“Você, eu, todos nós temos a possibilidade de nos tornarmos grandes líderes. Para isso, precisamos também de uma boa dose de treinamento e habilidades presentes em cada um de nós, desde quando nascemos. A principal característica de um bom decisor é o poder da empatia. Olhar nos olhos, entender quais são os anseios, as expectativas buscadas na sua liderança. Por isso, invista em você e na sua carreira, com capacitações. Leia muito e pratique a gestão empática”, orienta Denis Lopes, superintendente do Saber. Em vista disso, algo fundamental é permanecer em busca de conhecimento.
Se as figuras de autoridade conseguem estabelecer um vínculo verdadeiro com os contratados, fica mais fácil engajar a todos em prol das missões da empresa. Nesse sentido, é necessário trabalhar a sensibilidade para perceber os momentos de maior ou menor disposição entre cada membro, construindo um ambiente confortável em tempos de conflito pessoal, por exemplo, e estimulando a produtividade nos dias de maior rendimento. Mantendo a satisfação dos colaboradores, a eficácia é elevada em até 31% e a criatividade triplica, de acordo com um estudo da Universidade da Califórnia.
Solidariedade e escuta ativa também são pontos imprescindíveis. Segundo um levantamento do IBV, feito com CEOs globais, 47% dos entrevistados e 77% dos gestores de alto desempenho em todo o mundo, priorizavam o bem-estar dos funcionários, mesmo se isso prejudicasse a lucratividade. Esse fator contribui para o estabelecimento de um local seguro com a manutenção do conforto e felicidade no meio corporativo. É indispensável conhecer e respeitar os limites de cada indivíduo.
Considerando as preferências da nova faixa etária adentrando o mercado, é válido elaborar preceitos sociais como inclusão, diversidade e sustentabilidade. Concomitantemente, valorizam jornadas de trabalho flexíveis e programas de desenvolvimento, viabilizando a prática do lifelong learning. Em uma pesquisa da Cisco, 88% dos profissionais – do Brasil e outros 26 países – preferiam uma jornada mais maleável. Ainda, vide o relatório Work Trend Index Pulse, 81% ficariam mais tempo nos empregos se tivessem apoio e acesso à aprendizagem.
Conforme dados do Nube - Estagiários e Aprendizes, 39,34% dos respondentes confiavam no próprio potencial para alcançar uma alta colocação em pouco tempo, já 6,93% sequer almejavam essa posição. No entanto, dado o interesse da maioria, é válido capacitar e incentivar o vislumbre a essa ascensão desde o começo da trajetória - como no estágio. Principalmente levando em consideração tendências como o quiet quitting, muito presente na Geração Z. Ou seja, quando um funcionário cumpre o mínimo necessário, sem se esforçar para fazer algo além disso. Treinar e mostrar as vantagens de estar a frente de um time pode ser a atitude para garantir o futuro do seu negócio.
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