Nos mercados competitivos, alcançar o sucesso requer a sintonia de vários elementos. O papel essencial para alinhar esses aspectos com os objetivos do negócio é desempenhado pelo líder. No entanto, quem é realmente essa figura? Como desenvolver as habilidades necessárias? Essas competências podem ser cultivadas e aprimoradas em todos os níveis da empresa, desde os estagiários até os funcionários mais experientes. Neste Minuto Carreira, exploraremos como atingir esse perfil.
O que é necessário para se tornar um líder?
Um comandante eficaz é capaz de conquistar e persuadir os outros com suas ideias, seja no âmbito pessoal ou profissional. Consequentemente, o êxito do grupo muitas vezes depende da atuação desse indivíduo e de sua capacidade de guiar o coletivo em direção às metas traçadas.
Atualmente, várias pessoas se apressam em assumir imediatamente papéis de gestor, mas esse comportamento pode levar ao primeiro erro: a influência não é imposta; ela é conquistada junto ao time. Por isso, muitos são chefes, mas poucos verdadeiramente se tornam líderes. Ademais, é comum cometer o erro de buscar apenas a aprovação e a harmonia entre os colegas. Entretanto, como ressalta o diretor geral da Farmarcas, Paulo Roberto Costa, é normal ser contestado em suas decisões, mas deve compreender a importância do caminho a ser seguido para atingir os objetivos finais.
Nesse contexto, o especialista compartilha algumas dicas:
Tenha paixão: ao realizar suas tarefas com entusiasmo, os colaboradores se sentirão inspirados pelo projeto. Caso contrário, a falta de motivação pode afetar a todos.
Não confunda popularidade com liderança: muita gente mistura os papéis de amizade e gerência. Na realidade, é necessário ser um guia e incentivar os membros a caminharem juntos.
Seja sincero e ético: demonstrar maturidade com base em experiências passadas e conhecimentos teóricos é relevante, pois a busca pela melhoria e aprendizado contínuo é essencial.
Não busque a perfeição: esteja sempre aberto a aprimorar suas habilidades. Ninguém sabe tudo e há sempre muito a aprender. É fundamental ouvir seus subordinados e promover uma troca saudável de ideias.
Seja corajoso: quem não busca inovação está destinado a ficar para trás. É imprescindível ser audacioso, ter opiniões bem estruturadas e assumir responsabilidades.
Conheça a si mesmo: isso permitirá reconhecer seus limites e saber quando se afastar para não prejudicar o projeto. O ego pode se tornar um obstáculo, resultando na perda de controle. Estar preparado para mudar de rumo sem perder o foco e guiar seu time durante as mudanças do mercado é essencial.
Comunique-se efetivamente: um dos maiores erros é não deixar claro os caminhos traçados. É essencial se posicionar e realizar reuniões para manter todos atualizados.
Para atingir o nível desejado, é interessante apostar no aprendizado contínuo. "A melhor opção é investir na capacitação. Cursos, treinamentos, workshops e a troca de experiências com outros profissionais do setor são determinantes para progredir", enfatiza Costa. A mentora e CEO da Fala Bancário, Kelly Evangelista, faz uma analogia: “o Neymar, por exemplo, não aprendeu a jogar lendo livros, assistindo vídeo aulas ou em aplicativos. Ele praticava futebol. Às vezes ganhava, outras perdia, os erros ensinam como não devemos fazer. A repetição é a mãe do aprendizado. Quando você começa a acertar, se torna motivação e inspiração”, destaca.
O papel central do líder
Ser o protagonista vai muito além de ter um título ou posição, envolve abandonar o enredo de vítima das circunstâncias, ou seja, deixar de reclamar constantemente e atribuir todos os acontecimentos a outras pessoas ou à organização. Assumir a responsabilidade pelo rumo da carreira é crucial para gerar impactos positivos tanto nos indivíduos quanto na empresa. Acima de tudo, é uma atitude ao alcance de cada um.
De acordo com a especialista em desenvolvimento humano, Susanne Andrade, o primeiro passo começa mesmo antes de considerar o ambiente corporativo, passando pela atenção a si mesmo e o cultivo de uma boa saúde mental. "É preciso ter uma definição clara de seu papel, pois estamos vivendo em um 'novo mundo'. Ter um posicionamento assertivo ajuda a reduzir a sobrecarga e a pressão de querer resolver tudo de uma só vez. Adotar a postura de 'super-herói' frequentemente leva ao esgotamento emocional e prejudica os resultados".
Atualmente, os problemas estão relacionados às "doenças da alma", como estresse, depressão e ansiedade. O Brasil é o segundo país com o maior número de trabalhadores afetados pela Síndrome de Burnout. Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS, 86% da população nacional sofre com algum transtorno. Para Susanne, muitas pessoas enfrentam essas situações sem sequer perceber. "Tudo isso é causado pelo excesso de tarefas, quando o colaborador não respeita seus próprios limites e não tem um posicionamento claro, sentindo-se perdido e agindo sem saber qual o seu real propósito", comenta.
Para resolver essas questões, é necessário conquistar a qualidade de vida por meio do relacionamento com a carreira. Hoje, o próprio indivíduo deve ser o responsável por sua trajetória, partindo do autoconhecimento para entender onde reside sua felicidade. Dessa forma, ele será capaz de contribuir ainda mais para a companhia e se sentirá realizado.
Diante disso, a executiva destaca algumas atitudes essenciais para ser um líder protagonista:
Promover uma transformação digital humanizada: cultivando respeito, diversidade e empatia para romper com a abordagem "robotizada" focada apenas em resultados.
Buscar uma atuação com propósito: compreendendo o significado de seu cargo e seus impactos no cotidiano dos demais.
Adotar um mindset de eficácia: direcionando o foco da mera eficiência para alcançar índices reais e significativos.
Praticar a autogestão do tempo: buscando produzir com qualidade de vida e equilíbrio.
Viver o presente: construindo um futuro saudável mentalmente, enfrentando os medos com coragem.
Ser agente de transformação: capacitando novos gestores por meio de atitudes transformadoras.
Inspirar os colegas: demonstrando empatia e praticando a escuta ativa para valorizar o ser humano.
Dessa forma, avançamos como sociedade, pois essa é a verdadeira essência da inovação. É fundamental confiar à inteligência artificial as tarefas monótonas e repetitivas, enquanto nos dedicamos ao desenvolvimento das habilidades interpessoais. Esse é o rumo a seguir. “Se você quer desenvolver suas competências, primeiro entregue além dos resultados. Depois, aprenda a lidar com pessoas e a liderança será uma consequência”, conclui Kelly.
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