O conceito de indústria 4.0 é utilizado para designar negócios com o amplo uso de armazenamento em nuvem, inteligência artificial, robótica e sistemas digitais. Em razão disso, é visto o emprego dessa modalidade em indústrias (principalmente as automotivas, agropecuária, de maquinaria e químicas), desenvolvedoras de softwares, call centers e segmentos de comunicação. Dessa forma, saiba mais desse assunto agora, neste Minuto Carreira.
Além de transformadora, os impactos desse campo na economia são destaques. Segundo pesquisa da Accenture, com a implementação dele em peso, o PIB do Brasil aumentará em US$ 39 bilhões até 2030. O cenário no país, entretanto, não demonstra um amplo investimento por parte das empresas. De acordo com a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), somente 27% delas possuem projetos com a Internet das coisas.
Prova da necessidade da inserção dessas utilidades está na adoção do modelo a distância durante a pandemia. Para continuar as tarefas, times inteiros deixaram o presencial e implantaram soluções web. Para Sérgio Willcox Jr., especialista em infraestrutura de redes, a transição fez tanto os empregadores quanto os colaboradores visualizarem os benefícios dessa modalidade.
Aprendendo com o passado
Historicamente, o mundo é palco de quatro revoluções industriais. Em síntese, no final do século XVIII, a primeira transformação trouxe aos processos fabris a mecanização, com as máquinas a vapor. Já a segunda introduziu diferentes processos de produção e a eletricidade. A terceira integrou a informática nas linhas de montagem. Na atualidade, a quarta revolução faz o uso dos sistemas digitais para o desenvolvimento mais veloz. Portanto, como visto até agora, todos os processos foram se somando, e não se substituindo. Ou seja, nessa equação, os antigos modos de operação vão se atualizando e aprimorando.
Tal lógica de evolução deve estar presente na carreira de quem atua nas high-techs. Na fase atual da cibernética, as novidades surgem em intervalos cada vez menores. Por isso, acompanhar o mercado e as inovações são ações cruciais para os iniciantes. De acordo com Philip Kotler, prestigiado professor universitário, o caminho seguido pelo ramo de atuação é um forte indicativo tanto dos negócios quanto dos consumidores.
Falta de mão de obra
Grande propulsor da indústria 4.0 é o setor de serviços, onde as empresas de tecnologia oferecem os programas e suportes às corporações. Entretanto, a Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais) evidencia um futuro preocupante: a área de TI demandará cerca de 420 mil colaboradores até 2024. Porém, essa demanda é ligeiramente maior ao número de novos indivíduos formados ao ano. Somente 46 mil pessoas são inseridas anualmente com capacitação necessária.
Em vista disso, Luciano Krol, chefe de transformação digital da Simplea, avisa: “a falta de desenvolvedores, técnicos e analistas qualificados alerta para o risco de um apagão de profissionais preparados para ocupar os postos vagos”. Ademais, a requalificação da força laboral já atuante é outro desafio, devido ao não acompanhamento das atualizações.
Logo, como resposta, as companhias de informática estarão com diversas oportunidades para quem quer começar. Escritórios estão criando programas de capacitação com aprendizes e estagiários para suprir a procura. Dessa maneira, o empregador consegue compor um time próspero e o contratado amplia seu know-how.
O que faz um estagiário em TI?
Para quem está começando na área, as responsabilidades visam o conhecimento do dia-a-dia no ambiente de trabalho. Entre as atividades estão: elaboração de relatórios, controle e manutenção do banco de dados e a prestação de suporte técnico aos usuários.
O mercado está bem exigente. Por consequência, a busca para aprimorar o currículo é a melhor via para aumentar as chances de se empregar. Para saber mais sobre esse assunto, leia a matéria do nosso blog “Quer entrar na área de tecnologia? Então, saiba mais!”
Oportunidades para prosperar no estágio
Ao entrar no ramo como estagiário, o conselho dado por Virgílio Santos, CEO da FM2S, é aproveitar a chance e pôr o conteúdo aprendido em sala de aula em prática. Além disso, aprender com os colegas é ainda melhor, visto a troca de experiências.
Santos cita três competências essenciais para essa etapa. Elas, além de presentes em peso no segmento, são bem versáteis. Assim sendo, independentemente do nicho seguido, essas aptidões se tornam obrigatórias. Veja a seguir quais são:
- Coleta de dados: extração do básico para gerar ideias e soluções.
- Análise de dados: os insights e teses úteis para um projeto a partir de uma pesquisa com o obtido.
- Teste de hipótese: o levantamento realizado com as variáveis e argumentos disponíveis.
Além disso, o CEO destaca a relevância de se estar atualizado dos novos hardwares e softwares. Como resultado, o principiante consegue ter seu nível de operação equiparado com o dos demais.
Dessa forma, quem está iniciando nessa carreira deve se atentar para os lançamentos em massa de novidades relacionadas e à orientação dos negócios. Por em execução no trabalho o aprendizado e entender como funciona conceitos vistos na aula é o primordial para aproveitar ao máximo essa vaga.
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