A capacitação é uma ferramenta indispensável dentro e fora do contexto corporativo, pois incide no aperfeiçoamento de diversas habilidades e demais aspectos sociais. Justamente por isso, gestores têm buscado, cada vez mais, maneiras inovadoras de mesclar a educação com a tecnologia. Nesse sentido, o resultado não poderia ser outro: aproveitamento máximo nos aprendizados e desenvolvimento constante! Sendo assim, entenda mais sobre o assunto agora, neste Conexão Ilimitada!
Cada vez mais a tecnologia está alinhada à educação a distância e isso se mostra gradativamente presente nas empresas
Consoante a Eduardo Mitelman, fundador da DNA Conteúdo Digital, a chegada da Covid-19 influenciou o aumento do tele aprendizado. “Precisamos pensar não só na escola, mas como a pandemia impactou o mercado de trabalho para um novo cenário. Temos uma reflexão muito grande nesse sentido. Em um primeiro momento, quem se relacionava com uma consultoria desenvolvedora de trilhas, era mais o RH (Recursos Humanos) ou a área de Treinamento e Desenvolvimento”, comenta.
Todavia, o isolamento social demonstrou outra realidade. “Com a crise sanitária, percebemos como não só esses setores, todos estavam interessados e necessitavam desse serviço. Porque, por exemplo, o time comercial estava quase inteiro em casa, o onboarding dos novos funcionários tinha de ser totalmente on-line. Então, a companhia carecia de tecnologias como educação, as pessoas precisavam se comunicar rápido e de maneira 100% remota, o presencial já não era mais uma opção”, afirma Mitelman.
Como consequência, as tendências mudaram e as demandas passaram a ser outras. “Isso trouxe uma evolução para o mercado. Hoje, vemos empresas optando pelo modelo híbrido permanentemente ou pelo teletrabalho”, pontua o fundador da DNA Conteúdo Digital. Essas alterações impulsionaram a necessidade de uma capacitação por parte dos trabalhadores e isso foi um investimento das corporações.
Segundo o relatório “Of Jobs Survey 2020”, realizado pelo Fórum Econômico Mundial, quase 50% dos colaboradores precisarão de requalificação nos próximos cinco anos se permanecerem atuando nas mesmas funções. Além disso, 66% das marcas empregadoras esperam retorno sobre os investimentos em qualificação de seus funcionários dentro de um ano. Portanto, é possível perceber como manter-se atualizado às demandas é indispensável para permanecer ativo.
A tecnologia pode ajudar de muitas formas no desenvolvimento do colaborador e também trazer ganhos para a empresa
Para Dinéia Vieira, Head of People da Codeby, a web destacou muitas funcionalidades e melhorias para a instituição. “Nosso desenvolvimento de líderes também é totalmente feito de forma remota, assim como o team building com os colaboradores. Fazemos o melhor uso da tecnologia para conseguirmos proporcionar uma experiência de excelência para nossa equipe”, ressalta.
“Houveram mudanças significativas do período pré para o pós pandêmico, tanto no âmbito do mundo corporativo quanto do educacional também. Então, as corporações ainda tinham receio com o virtual, mas o vírus veio e acelerou esse procedimento digital”, comenta Dinéia. Na Codeby, foram criadas estratégias para tirar bons proveitos dessas circunstâncias, de modo a explorar os pontos positivos da situação. “Aproveitamos esse período para fazer melhorias em nossos processos”.
Segundo a Head of People, “ nosso ciclo de avaliação é feito por intermédio de um sistema. Assim, garantimos feedback a todos, bem como o PDI (Plano de Desenvolvimento Individual), feito a cada final de ciclo. Tudo isso é feito de maneira remota. Além disso, temos a nossa cultura do 1:1, uma reunião no qual os líderes conversam a cada, pelo menos, duas vezes por mês, para falar de carreira, de expectativas, enfim…. são assuntos variados”, explica Dinéia. Ou seja, por meio das inovações, é possível alcançar pessoas de todas as partes do mundo e ainda sim aproximá-las.
Nesse cenário, investir no aprendizado do funcionário se tornou foco das companhias. Conforme a pesquisa “Educação Corporativa no Brasil - Habilidades para uma nova era do conhecimento”, realizada em 2016 pela Deloitte, mostrou como o número de universidades corporativas aumentou na nação, com uma elevação de 14% em relação à edição anterior, de 2014.
O levantamento destaca o quanto as entidades brasileiras passaram a investir mais na cognição de seus cooperadores. Tradicionalmente, os segmentos mais visados são: operacional, com ênfase nas habilidades necessárias para tarefas específicas, competências, a qual proporciona aprendizados para a evolução da carreira e, por fim, cultural, visando preparar para colocar em prática esses estudos dentro das diretrizes do negócio.
Investir no desenvolvimento do colaborador é benéfico em muitos aspectos, inclusive, para a redução da rotatividade na empresa
Segundo dados, considerando um panorama mundial, é possível notar por intermédio dos números como ainda existe um espaço estratégico para as companhias incentivarem a área de treinamentos. De acordo com a Association for Talent Development (ATD), aquelas investidoras em programas personalizados para as demandas dos assistentes apuram uma melhora de 218% na produtividade e nos resultados colhidos. Logo, é uma potencialização dos recursos por intermédio de uma ação simples e sustentável. Para corroborar, tais empreendimentos conseguem identificar até 24% de margem de crescimento de suas receitas.
Além disso, a educação corporativa também incide na redução do índice de rotatividade do time, um assunto alarmante tanto do ponto de vista operacional quanto tático. Afinal, ter mudança constante nos atendimentos pode comprometer a qualidade dos serviços prestados. Enquanto isso, a troca de quem exerce cargos de liderança pode ocasionar perda de fundamento, ou pior, estimulá-lo a ir para a concorrência.
Ainda conforme estatísticas do Fórum Econômico Mundial, 55% dos empregadores alegam a falta de talentos no mercado de trabalho, 47% a incapacidade de atrair profissionais especializados, 39% conhecimento insuficiente para entender as oportunidades e 41% comentam sobre a escassez de habilidades entre a administração do negócio. Nesse cenário, é mais fácil criar os próprios talentos invés de buscá-los. Segundo pesquisa da Randstad, 75% das empresas concordam o quanto demora encontrar um bom expert. Ou seja, investir na capacitação é mais ágil e econômico.
Existem muitas vantagens na educação e atuação a distância
Para Tatiane Leandro, designer de moda, o estudo a distância foi essencial. “Fez toda a diferença para a minha formação profissional, foi onde consegui me profissionalizar na minha área, pois não tinha meios para ir em uma universidade e fazer um curso pessoalmente. Então, a tecnologia veio para me ajudar, facilitou muito minha vida. Eu pude escolher os melhores horários, os disponíveis na rotina e isso foi fundamental”, conta.
Por fim, se você também está em busca de se capacitar on-line, conheça nossos cursos gratuitos! Além disso, continue acompanhando nosso blog e conheça as redes sociais, pois, diariamente, compartilhamos dicas e sugestões de diversos especialistas. Enfim, não perca o próximo episódio do Conexão Ilimitada, da TV Nube!