Educação corporativa é o nome dado ao conceito de difusão de conhecimento dentro de uma companhia, visando ampliar o repertório de seus colaboradores. Pode incluir treinamentos presenciais, on-lines, cursos, mentorias e até mesmo dinâmicas de grupo, sempre com o intuito de desenvolver mais quem está inserido na rotina da firma, sendo estagiários, aprendizes ou quem já está há mais tempo no mercado.
Sobram cargos e faltam capacitados
Apesar de ainda não ser um tema tão debatido, o impacto na atualidade é alto e os investimentos crescem cada vez mais. Funcionários treinados e capacitados operam melhor e geram mais resultados positivos, além do lucro. Hoje, temos cerca de 14 milhões de desempregados no Brasil. Porém, também possuímos diversas vagas abertas. A questão é: muitas pessoas não são suficientemente qualificadas para essas oportunidades e essas acabam não sendo preenchidas.
Pouco investimento no Brasil
Assim, investir nesse tema dentro das organizações se torna uma solução rápida e viável para o nosso problema. Em um estudo da Fundação Getúlio Vargas, percebemos como a busca por especializações on-line cresceu 130% e a procura por cursos livres aumentou 400% no período de isolamento causado pelo Covid-19. Em outro levantamento, desta vez da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, identificamos: no Brasil investe-se apenas 16,6 horas em treinamento de funcionários por ano, já em países como os Estados Unidos da América, esse número é de 33 horas.
Aprendizado para a vida inteira
Arthur Diniz, é CEO e fundador da Crescimentum e declara: “convencionou-se a chamar de educação corporativa quando uma instituição traça uma estratégia de desenvolvimento muito desenhada para seus colaboradores e por meio dela, consegue atingir seus objetivos. Nesse contexto, pode incluir diversas atividades focando nessa formação. Muitas corporações falam hoje do lifelong learning, conhecido como aprendizado durante a vida toda e isso cai bem nesse contexto.”
Na voz do especialista
O COO e Co-Founder na Scaffold Education, Rafael Sanchez, complementa: “as entidades com essa prática acabam colhendo resultados desde a entrada de seus novos colaboradores. Eles passam por um processo de onboarding mais rápido, se acostumam com as normas de trabalho, segurança e a própria cultura organizacional. Isso facilita a assimilação dos treinamentos de forma mais rápida, porque não é simplesmente expor as informações, mas sim, toda uma avaliação. Isso acaba refletindo em um turnover menor e, consequentemente, tudo alinhado com a cultura organizacional, facilita na obtenção de resultados.”
Marcela Pimenta é Superintendente de Gente & Gestão no Banco Triangulo S/A. e defende como isso transforma e traz possibilidades de melhores conhecimentos, de desenvolvimento e de comportamento. A especialista ainda afirma “hoje a gente tem um lugar de protagonismo da aprendizagem corporativa. Percebemos como ela tem se transformado de acordo com a evolução e a inserção da tecnologia, possibilitando, inclusive, gamificações e maiores interações para trazer o engajamento das pessoas.”
Segredo do sucesso
Assim, torna-se imprescindível o investimento nessa área, visando qualificar cada vez mais os profissionais envolvidos nos seus processos de trabalho e manter empregador e funcionário alinhados. Além disso, ela ainda pode atrair mais clientes e garantir melhores relações com os stakeholders da marca. Por isso, é essencial investir nela agora e não perder mais tempo.
Quer mais dicas de como se tornar um profissional ainda mais completo para esse novo caminho? Assista esta matéria e garanta uma mudança na sua vida!
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