Um período de efervescência na vida de milhares de jovens se dá quando se aproxima o momento dos vestibulares. É uma época de várias mudanças, com uma nova perspectiva de vida, junto a outros colegas e, muitas vezes, em outra cidade, longe do olhar vigilante dos pais. Esse rito de passagem vem acompanhado de ansiedade e angústia diante de uma decisão crucial: a escolha do curso superior.
Para o jovem, há muitos pontos a levar em conta: vocações, habilidades e interesses pessoais, condição social, financeira e possibilidades do mercado. A decisão pode afetar também os pais. Enquanto uns impõem a busca por suas realizações pessoais por meio dos filhos, outros acabam sofrendo junto com eles na indecisão. Uma opção errada pode levar a abandonar a universidade ou não exercer a profissão, gerando frustração e sensação de tempo perdido.
“Escolher o ensino superior é algo sério, pois está em jogo a carreira e o futuro do aluno”, diz a coordenadora de projetos da Unidade de Ensino Médio e Técnico (Cetec), do Centro Paula Souza (CPS), Rosemeire Ferraz. “É preciso se questionar: ‘Com o que eu quero trabalhar? Como eu me imagino como profissional? Quais foram meus sonhos desde criança?’”, orienta. Além disso, é imprescindível fazer pesquisas sobre o ramo e retorno financeiro.
A qualidade das instituições também são fatores a serem levados em conta. É recomendável conversar com ex-alunos, pesquisar e visitar faculdades. “Tão importante quanto tudo isso, é a postura. Cabe a cada um tirar da universidade e dos professores o melhor”, enfatiza Solange Calvano, gestora da área de Carreiras da Estácio no Rio de Janeiro.
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