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Rio - Às vésperas dos vestibulares de meio de ano, jovens se deparam com 25.300 cursos tecnólogos e de graduação no País, segundo dados do Núcleo Brasileiro de Estágio (Nube). Muitos estudantes chegam a essa fase em dúvida sobre a escolha a fazer, uma decisão que comprometerá, pelo menos, quatro anos de suas vidas. Algumas pessoas investem na profissão desde cedo, direcionado tudo o que faz — cursos, seminários, atividades — à área de interesse. Mas essa não é a realidade para a maioria. A grande novidade nas bocas de consultores, porém, é que a faculdade, agora, não é mais definitiva. Pós-graduações, mestrados, cursos e até a experiência pessoal e autodidata permitem saltos para outras áreas.

A realidade dos estudantes de hoje é bem melhor que a dos que se formavam há 20 ou 30 anos, argumenta Carmem Alonso, gerente de Treinamento do Nube. “Havia muito pouca opção. Com a globalização e as novas tecnologias, as carreiras se diversificaram e aumentaram”, ressalta a consultora, que defende o estágio como o grande teste que avaliará se a escolha foi ou não acertada.

FAMÍLIA DEVE SÓ AJUDAR

Segundo ela, outro fator importante é que a família deve acompanhar todo esse processo, ajudando o estudante a considerar prós e contras de cada caminho, mas não intervir ou desrespeitar a decisão. Carmem cita exemplo de jovem que foi obrigado a levar um curso até o 5º período, quando descobriu que sofria de estresse e tinha hérnia de disco. “Todos da família eram engenheiros, mas ele queria trabalhar com publicidade”, conta.

O ideal, segundo a consultora, é que o vestibulando receba orientação para não seguir modismos nem se influenciar por promessa de ganhos mirabolantes. “Interesse é diferente de aptidão. Ele deve investigar, conversar com profissionais do setor que o atraiu”, diz Carmem. Programas de Coaching e testes vocacionais ajudam a identificar afinidades.

Nem família nem modismos. Pedro Antônio Lamim dos Santos, 19 anos, prepara-se para prestar vestibular disputando vaga de Engenharia Mecânica em diferentes universidades, depois de concluir curso técnico de Mecânica no Cefet/RJ. A opção partiu de seu interesse por Ciências Exatas, e o objetivo é trabalhar no setor privado, possivelmente em empresa do segmento de Petróleo e Gás. “Essa é minha escolha desde garoto. Eu não gostava de Humanas, História, nada disso. Algo indicava que essa a minha área”, conta.

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