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Muitas dúvidas e receios podem surgir nos jovens quando o assunto é universidade e carreira. A primeira delas é quando o jovem opta pelo curso que vai fazer na faculdade e a segunda é quando, dentro daquele curso, ele escolhe qual área seguir diante das diversos caminhos possíveis. Essa preocupação não é à toa, afinal, essa decisão impacta diretamente no futuro dessa pessoa.

 

"Devo escolher uma carreira pela remuneração, pela probabilidade de conseguir um estágio logo e me desenvolver, ou por eu gostar muito da área?" Essas são algumas dúvidas que geralmente pairam na cabeça de muitos jovens e a decisão em escolher um caminho não é uma tarefa fácil, por isso, deve ser feita com cautela.


A escolha do curso


O número de graduações existentes no país cresce a cada ano. Se somadas todas as opções, é possível encontrar mais de 25.300 cursos, em diversos horários nas 2.252 instituições de ensino. Até parece muito, mas a realidade do número de jovens que fazem o ensino superior é bem diferente. De acordo com dados recentes do Censo do Inep/MEC, somente 9% da faixa etária entre 18 e 24 anos cursam uma universidade.


Para entrar nesse seleto time de jovens que são universitários, toda ajuda que está ao alcance deve ser ouvida com atenção, pois pode agregar mais interesse em determinada área. "Os pais podem auxiliar os filhos nesse momento, mas devem tomar cuidado para não atrapalhar nessa tomada de decisão", afirma Anessa Trassi, analista de Recursos Humanos do Cedep (Centro de Desenvolvimento Profissional), que faz uma ressalta. "Ajudar o adolescente na escolha não significa decidir por ele".


Segundo Telma Guido, consultora da área de desenvolvimento da Right Management, consultoria organizacional especializada em gestão de talentos e carreira, ainda que a família e as escolas estejam mais conscientes das consequências dessa escolha, o conhecimento dos jovens sobre a carreira a seguir ainda é muito pequeno na maioria das vezes. "Por isso, insistimos na importância do estímulo para que o jovem conheça de perto a profissão que está escolhendo", destaca Telma Guido.


Dúvidas? Orientação vocacional pode ajudar


Algumas universidades e cursos oferecem um serviço de orientação vocacional para que o jovem faça sua escolha com mais propriedade. Estes profissionais que atuam com orientação vocacional, ocupacional e de carreira, e que em alguns casos são psicólogos, ajudarão o jovem, por meio do uma auto-reflexão para descobrir o perfil do jovem, adequando o curso ou carreira às suas características pessoais, interesses, motivações e também necessidades.


"Nesse tipo de atendimento, realizado individualmente ou em grupo em sessões programadas, o jovem é estimulado a pensar sobre si mesmo, sobre o ambiente e influências que absorve, sobre as expectativas futuras e buscar informações sobre profissões, explorando as possibilidades de carreira até chegar à identificação e escolha de qual profissão e carreira que estará mais alinhada à pessoa, minimizando as frustrações futuras e expectativas erradas e principalmente sentir-se realizado no futuro", explica a consultora Telma Guido.


Mas não esqueça: as profissões mais conhecidas hoje podem não estar em evidência no final da sua graduação. "Por isso, a dica é seguir no ramo com tem maior afinidade e realmente goste, mesmo contando com as possíveis dificuldades para ingressar no mercado de trabalho", diz a analista de RH, Anessa Trassi.


Estágio

Não se assuste! A escolha profissional é importante, mas não necessariamente é para toda a vida, afinal, muita coisa pode mudar pelo caminho. Porém, para evitar a perda de tempo e de dinheiro, a solução é procurar dar um tiro certeiro. "O estágio é um aliado para quem está nessa fase, pois permite ao aluno conhecer na prática o conteúdo aprendido em sala de aula", diz o presidente do Nube, Carlos Henrique Mencaci. "Nós sempre indicamos a busca de vagas logo no começo do curso, pois caso o estudante resolva mudar de área, poderá recuperar o período investido", completa.

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