No mundo laboral, a aprendizagem contínua vai além de uma vantagem competitiva e já se tornou necessidade para o crescimento pessoal e profissional. Seja para colaboradores ou líderes, a educação corporativa desempenha um papel crucial no desenvolvimento de habilidades, na resolução de problemas e na adaptação às constantes mudanças do mercado.
Aprendizagem corporativa: um ecossistema de experiências
Muitos programas de capacitação falham porque não consideram como os adultos aprendem. Os treinamentos devem ser desenhados com base em problemas reais, conectados aos interesses dos participantes e oferecer oportunidades de prática. “A Andragogia reforça essa ideia. O colaborador precisa ser desafiado por situações reais, envolvido no planejamento da aprendizagem e ter espaço para errar”, comenta a sócia da Praxis Business, Marília Saveri.
Essa é uma das formas mais eficazes de desenvolvimento. “Utilizar estudos de caso, role plays, coaching e simulações são exemplos de como a prática pode ser incorporada ao aprendizado, tornando-o mais engajador e relevante. Em um mundo dominado por distrações digitais, como WhatsApp, Instagram e TikTok, isso é um desafio”, complementa Marília.
A solução está em tornar o processo mais ativo e interativo. Treinamentos on-line com facilitadores ao vivo, por exemplo, ganharam força durante a pandemia e continuam sendo uma tendência. A troca de experiências entre os participantes, como a divisão em salas simultâneas para resolver problemas em grupo, é fundamental. Além disso, o blended learning, (método híbrido) surge como uma solução eficaz para oferecer essas experiências. A chave é explorar possibilidades e tomar decisões em um ambiente seguro.
Os líderes devem continuar aprendendo
No topo da hierarquia, os gestores são exemplos de como a educação continuada é essencial para o sucesso. De acordo com levantamento realizado pela Falconi, mais de 80% dos CEOs continuaram a estudar após a primeira graduação. Desses, 49% optaram por MBAs e 33% por programas de Educação Executiva.
Essa busca por conhecimento não se restringe às habilidades técnicas. Soft skills, como comunicação e pensamento crítico, são cada vez mais valorizadas. Dessa forma, os líderes se mantêm atualizados sobre novas tendências e tecnologias, além de fortalecerem suas redes de contato globalmente. Rui Chammas, CEO da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, acrescenta: "uma pessoa nesse cargo precisa de uma combinação entre competências técnicas e interpessoais, além de ser capaz de inspirar e motivar sua equipe".
Quando a alta cúpula segue esse caminho, toda a organização colhe os frutos. A cultura do longlife learning promove inovação, melhora a performance dos times e fortalece a adaptabilidade da companhia às mudanças do mercado. Ademais, programas de capacitação bem estruturados ajudam a identificar e resolver problemas de desempenho.
A aprendizagem corporativa é, portanto, um pilar essencial para o desenvolvimento humano e organizacional. Seja por meio de treinamentos práticos, programas de educação executiva ou o exemplo dos líderes, ela promove o crescimento contínuo e a adaptação às demandas do mercado. Em um mundo em constante transformação, investir em educação não é apenas uma escolha, mas uma estratégia para garantir relevância, inovação e sucesso a longo prazo.
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