Quando se fala sobre diversidade geracional em um ambiente de trabalho, muitos ainda associam a uma difícil convivência entre as pessoas de diferentes idades. Mas, com o passar do tempo, as empresas estão buscando criar essa conexão e transformar o trabalho em um lugar colaborativo para todos. Acompanhe nesta matéria, como a troca de experiências traz uma nova visão para o mercado de trabalho.
Dentro de um emprego, ainda existem algumas barreiras. Hoje, as corporações investem na união para colaborar com as atividades e vivências laborais. Logo, isso passa a ser agregador para ambas as partes, a empresa recebe resultados, criando um lugar saudável e os colaboradores aprendem uns com os outros nessa inserção.
Os times, compostos por diversas gerações, impulsionam a inovação e contribuem para um aumento de até 19% no PIB per capita, nos próximos 30 anos. Esse estudo foi realizado pelo World Economic Forum, em parceria com a Associação Americana de Aposentados (AARP) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD).
Segundo uma pesquisa recente da PwC, empresas com políticas de diversidade geracional bem implementadas têm 21% mais chances de superar seus concorrentes em termos de lucratividade. Além disso, 85% dos funcionários valorizam trabalhar em um ambiente respeitoso e onde integra diferentes idades.
Quando esse tema é abordado, o mercado de trabalho precisa de um novo olhar. Deixando para trás costumes antigos e julgamentos. “Quando falamos de colaboração no trabalho, a questão não é a idade ou a geração, mas sim a capacidade de trabalhar juntos para criar algo produtivo e inovador. Essa lógica antiga é simplista e divisiva”, afirma Andrea Eboli, estrategista de negócios.
Como promover novas formas de colaboração?
Em tempos atrás, eram vistos alguns pré conceitos em relação a jovens alcançarem cargos de liderança com “pouco” tempo de empresa. Geralmente, entravam como estagiários e aprendizes e depois de muitos anos alcançavam um bom cargo, quem ocupava essas posições eram pessoas mais experientes.
Com a criação de startups, as companhias perceberam um cenário de líderes mais novos ocupando posições e grandes responsabilidades. Assim, quebrando alguns paradigmas e investindo em uma sucessão talentosa.
Essas mudanças mostram um olhar mais focado em resultados e flexibilidade ao invés de seguir um caminho padrão e hierárquico. Ou seja, as avaliações são pela capacidade de quem consegue se adaptar ao mercado e as suas mudanças, não apenas por níveis de experiências ou de vivências em si.
Quais benefícios nessa troca de experiências?
A empresa deve disponibilizar um ambiente seguro e saudável para o grupo se desenvolver e estar alinhado com os objetivos. “É importante estar disponível sempre, propor rodas de conversas e criar estratégias de união entre o time”, afirma Bruna Cesare, supervisora do setor de consultoria do Nube.
Na esfera atual, as organizações não visam mais quem pertence a qual geração, mas de quais formas essas pessoas podem agregar como um todo. Assim, passam a contribuir uns com os outros. Assim, existe uma mescla de inovação com experiência. Logo, ambos os grupos atuam contribuindo de maneira criativa e estratégica.
Essa nova mentalidade abre espaço para uma questão de extrema importância, a fusão de habilidades. Assim, ambos produzem de forma fluida e colaborativa. “Não se trata de dividir as pessoas em categorias de idade, mas sim de integrar diferentes habilidades e visões para resolver problemas de forma mais eficaz. O futuro do trabalho será construído por equipes com competências complementares”, afirma Andrea.
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