A inserção dos jovens no mercado de trabalho é essencial para o início de sua trajetória corporativa. Hoje, a Geração Z é totalmente inteirada nas novidades tecnológicas, isso expõe tanto o lado positivo quanto o negativo para os gestores. Lidar com cada uma dessas pessoas são desafios recorrentes no meio empresarial. Para saber mais sobre como gerir estagiários e aprendizes, acompanhe nesta matéria!
Os nascidos entre 1995 e 2010 formam a Geração Z. Com essas inclusões no ambiente ocupacional é visto uma grande expectativa em suas atividades e valores, dando um novo olhar para as operações internas da empresa e o seu processo de recrutamento. Trazer insights e saber moldá-los de acordo com os objetivos da corporação é crucial para desenvolver a caminhada do indivíduo.
Por muitas vezes, a divergência geracional é um empecilho para os colaboradores mais antigos se familiarizarem com os recém chegados. O relatório “Tendências de Gestão de Pessoas”, do Ecossistema Great People & GPTW, mostra 51,6% das pessoas afirmaram ter dificuldade para lidar com as diferentes idades e suas expectativas no meio laboral. Contudo, a média é claramente puxada pela Geração Z. Tendo em vista um bom vínculo com esses trabalhadores mais jovens, não aconteceu para 68,1% dos entrevistados.
No processo seletivo, também há alguns acontecimentos diferentes em relação a uma entrevista com pessoas mais vividas na esfera empresarial. Uma pesquisa realizada pela revista online universitária Intelligent, 20% dos recrutadores consultados receberam candidatos da Geração Z acompanhados pelos pais.
Para traçar um caminho nítido é necessário estar ligado às novas tendências de mercado. Receber instruções, também, é fundamental para o seu progresso. “Os jovens, a cada ano, enfrentam um local de rápida evolução, onde a tecnologia e a inovação desempenham papéis centrais. Sem um direcionamento claro de carreira, muitos encontram dificuldades em alinhar suas aspirações com as oportunidades disponíveis", conta Carlos Júnior, CEO de uma das maiores redes de franquias de fast food, o Frango no Pote.
Quais as dificuldades para a adaptação dos talentos?
O início corporativo é uma caminhada, isso traz para o indivíduo um alerta para se adaptar ao lugar onde irá colocar em prática as suas atribuições. Os jovens ainda encontram certas dificuldades quando estão prestes a começar em uma instituição. Basta o gestor saber corrigi-los e prepará-los para o mercado.
Para os supervisores, é desafiador corrigir algumas adversidades encontradas dentro da área. Sendo elas:
- Falta de habilidades específicas;
- Desafios de adaptação;
- Feedback construtivo;
- Críticas ao comportamento no ambiente de trabalho.
De acordo com o CEO, ter um acompanhamento é significativo para o seu crescimento. “A necessidade de orientação profissional é crucial, ajudando-os a identificar e impulsionar suas habilidades. Explorar diferentes setores e traçar caminhos para não apenas atender às demandas do mercado, mas também se alinharem com seus interesses e valores pessoais”, completa.
Como é possível construir uma boa relação entre as gerações?
Os mais experientes possuem uma resistência em relação aos novos, pelo fato das divergências em opiniões e visões de mercado. Por isso, é importante movimentar-se para construir um clima saudável para a organização.
Manter uma relação favorável é essencial para o sucesso da corporação e aprimoramento do recém contratado. “As gerações podem contribuir principalmente com a troca de experiências e visão de mundo. Os mais antigos têm a vivência e o aprendizado em conjunto com as novas ideias e percepções. Assim, trazem diversos ganhos para o ambiente empresarial”, afirma Jéssica Quione, coordenadora de recrutamento e seleção do Nube.
A inserção de mentorias, palestras, dinâmicas em grupo, deixam as pessoas mais à vontade para aprenderem umas com as outras. “As estratégias incentivam a comunicação e trabalho em equipe entre os diversos. Atualizar a cultura da organização para estabelecer relacionamentos de confiança, abertos à aprendizagem e com treinamentos voltados aos ganhos trazidos pela diversidade, também podem ser aliados para o bom convívio entre as equipes ser cada vez mais positivos”, completa Jéssica.
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