Com a variedade de pensamentos, ideias e gerações no mercado, novas tendências entraram em cena e passaram a definir os próximos passos dos trabalhadores. O forte uso de tecnologia nos processos trouxe alterações significativas em diversas vertentes da sociedade e o mercado não fugiu a essa afirmação. Hoje, a liderança humanizada chama a atenção e toma conta das marcas, trazendo à tona uma necessidade ágil de adaptação dos gestores. Saiba mais sobre o tema e como se preparar para os próximos anos!
O que é uma liderança humanizada?
Dentre diversos pontos, o uso de feedbacks produtivos é um dos destaques principais de uma gestão de pessoas empática. Há dois tipos fundamentais: o de redirecionamento ou o de reforço. O primeiro se refere a expectativas não correspondidas e a comportamentos ruins. Já o segundo, serve para reconhecer condutas valorizadas, nominando-as e encorajando a continuidade. Assim, ele cria condições responsáveis por transformar boas em excelentes performances, pois gera um sentimento de confiança e energia para a superação, além de reduzir a demanda por supervisão direta.
Para direcionar esse retorno, é indispensável naturalidade, com preparo, consciência, consistência, competência e disciplina. As características ainda incluem: ser direto, neutro e polido. É interessante, ainda ser precedido de uma abertura sincera e acolhedora, estimulando o engajamento. Essa atmosfera ajuda a diminuir a propensão defensiva, quando feita corretamente. Nesse contexto, autenticidade é outro tópico de impacto, criando uma conexão positiva e um ambiente de cooperação entre as partes envolvidas na comunicação. Naquele momento, há uma distância de poder, proporcionando liberdade e confiança.
A importância de uma comunicação eficiente
Um relacionamento, seja ele profissional ou não, se baseia, antes de tudo, em clareza de informações, voltado o olhar para o quão eficiente está a comunicação nesse meio. Quando se refere ao universo laboral, existem mecanismos específicos para aprimorar esse aspecto. “Uma delas é a pesquisa de satisfação, a qual ajuda a entender algumas coisas provavelmente não faladas abertamente; e a outra é o feedback. Para ambas, há formas corretas e assertivas de fazer”, explica Carla Martins, vice-presidente do SERAC.
Para ela, a pesquisa de satisfação pode ser aplicada a cada seis meses, em média. “Você pode perguntar sobre tudo, do ambiente às ferramentas e lideranças. É preciso dar esse espaço para as pessoas escreverem. Muitas vezes, elas citam coisas as quais passam despercebidas, como a falta de um ‘bom dia’ de um chefe”, orienta. Assim, pode ser preparada de forma on-line, a partir de sites relacionados e disponíveis na Internet. Nesse contexto, é relevante lembrar como as posições de poder também precisam ser avaliadas.
Já sobre o retorno das entregas, deve ser formal, agendado e pode durar cerca de meia hora. “Ele faz os colaboradores se sentirem acolhidos e importantes, porque o líder está usando seu tempo para isso. Ele é essencial para manter o time engajado, sonhando junto com você”, menciona”, afirma a especialista. Logo, a preparação é indispensável para identificar as questões a melhorar e, assim, conseguir ressaltá-las, juntamente aos pontos fortes. Por fim, o ideal é assegurar um entendimento mútuo da conversa.
Diálogo e compreensão como base
No geral, para criar um diálogo assertivo com os liderados, é preciso compreender o seu nível de maturidade. "Cada colaborador tem que ser liderado conforme a maturidade, dessa forma é relevante avaliá-lo com um teste quando ele chega. Pergunte qual atitude ele teria em uma situação de crise ou de uma liderança ausente, por exemplo. Também no dia a dia, conforme as decisões e atitudes tomadas, é indicado manter essa análise para ele se desenvolver e apontarem como se aperfeiçoar", relata Marcus Marques, especialista em Aceleração empresarial e CEO do Grupo Acelerador.
Nesse aspecto, é significativo usar estratégias eficazes para o aprimoramento individual. "O feedback um a um, de forma periódica, seja semanal ou a cada 15 dias, precisa ser aplicado pelo supervisor da área. Dessa forma, é possível saber como o funcionário está se sentindo, quais as suas dificuldades e também mostrar como está o seu crescimento ao longo dos dias e projetos" finaliza o especialista.
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