A diversidade geracional é uma realidade nos dias de hoje, afetando diretamente o ambiente de trabalho das empresas. Esse cenário gera inúmeros benefícios para os envolvidos, seja para o negócio, a partir da variedade de ideias e inovação interna, ou no caso dos próprios colaboradores, se desenvolvendo cada vez mais por meio do convívio com múltiplas mentalidades. Todavia, nem tudo são flores e os desafios também se mostram constantes. Assim, as marcas podem apresentar dificuldade em gerir um público tão multifacetado e, com o alto alcance da tecnologia, novas questões se adentram nesse cenário. Entenda mais sobre esse contexto e quais as projeções para o futuro.
As Gerações de pessoas e sua posição no mercado
Sendo composta por diferentes gerações de colaboradores, a atualidade garante um grande número de perfis, contribuindo para a formação de ideias modernas e a construção de um ambiente inclusivo, respeitoso e de crescimento. Segundo a Forbes, 85% das empresas acreditavam nessa como uma oportunidade de provocar mais inovação, devido à velocidade da tomada de decisão comercial, maior produtividade e excelentes resultados.
"As quatro principais eras são os Baby Boomers, Geração X, Geração Y (ou millennials) e Geração Z. Cada uma tem características únicas as quais influenciam a dinâmica do local laboral. Por exemplo, os primeiros, nascidos depois da Segunda Guerra, entre 1945 e 1960, são conhecidos pela sua lealdade e desejo de estabilidade. Graças às suas longas carreiras, a preferência leva ao reconhecimento e eles ocupam cargos de confiança", explica a advogada trabalhista patronal Juliana Stacechen. Já a X, nascida entre 1960 e 1979, destaca-se pelo comprometimento com a linearidade, almejam estabilidade, porém enfrentam um mercado mais volátil e menos amigável. Logo, aprecia feedback e tem tolerância à hierarquia.
A seguinte, Y, dos nascidos entre 1980 e 1994 e crescidos junto a Internet se mostram imediatistas, duvidosos, desafiadores, com um forte desejo de liderança e individualismo. Por fim, a Z, englobando nascidos desde 1995 até hoje, valoriza a liberdade e autonomia. Ademais, com a evolução das redes sociais, ampliou a dificuldade em atuar em equipe e a interação social. "Os mais velhos sofrem preconceito, sendo discriminados por não entenderem as novidades. Entretanto, a sua vivência pode oferecer perspectivas e soluções. Com o aumento da expectativa de vida, todos com 50 anos desejam, podem e querem trabalhar", afirma a especialista.
Desenvolvimento de pessoal e inovação tecnológica
De acordo com a Valor Econômico, em 2020, 93% das corporações visam promover um sentimento de pertencimento dos funcionários. Para isso, é necessário um clima saudável entre os colegas, algo desenvolvido com ações internas. Assim, algumas práticas são assertivas, como treinamentos comportamentais, apoio de planos de carreira, comunicação transparente, compartilhamento de conhecimentos entre os membros e liberdade de expressão.
Ademais, a utilização de tecnologias como a Inteligência Artificial também redefine como ocorrem as demandas e procedimentos. Conforme pesquisa da McKinsey, há um destaque para a ascensão da Geração GenAI no universo corporativo. A famosa IA Generativa está alterando a maneira como as pessoas atuam, dando luz a um novo grupo, valorizando competências cognitivas e socioemocionais acima das maestrias tech. Na análise, dentre os impactados pela ferramenta, a maioria (88%) se enquadra em perfis menos técnicos, com uma grande parte prevista para se tornar usuários mais intensivos em breve.
Consoante um levantamento da Gartner, a GenAI será parceira na força de trabalho de 90% das companhias até 2025. Então, esse uso crescerá exponencialmente e é dever dos empreendedores geri-la do jeito mais funcional possível. “A alta direção deve estar atenta para aproveitar o máximo potencial da IA dentro dos negócios. Com a implementação, aumenta-se a capacidade de desenvolver produtos inovadores, criar conteúdo de qualidade, abrir novos caminhos de receita, otimizar talento, melhorar a realização de processos, maximizar o uso de dados, mitigar riscos e aprimorar o ESG”, explica Rubens Daniel Junior, head of business innovation da Getronics. Ainda, no sentido da integração de pessoal, pode-se unir todo um time em prol da modernização, criando um senso de coletividade.
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