Os últimos anos foram marcados por uma modernização acelerada e uma aproximação da sociedade com o universo tech. Com a popularização da Inteligência Artificial e Metaverso, por exemplo, esse campo passou a fazer parte mais profundamente do cotidiano da população. Trouxe-se, então, para o mercado de trabalho, um contexto ainda maior de valorização a esses recursos e, consequentemente, a profissionais do ramo. Confira mais tópicos sobre o assunto e sua importância atualmente.
A alta da formação em tecnologia
Com as possibilidades trazidas junto à Internet, houve uma facilidade no acesso a conhecimento, por meio de treinamentos à distância, por exemplo. Logo, passaram a existir diferentes maneiras de concluir uma formação em determinados campos, abrindo espaço para talentos de diversas origens. “Habilidades práticas, experiência de trabalho, projetos pessoais e a capacidade de aprendizado contínuo são aspectos cruciais, os quais podem abrir portas e fazer a diferença no mercado de trabalho”, revela Rodolfo Mori, fundador do DevClub.
De acordo com a Brasscom, a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais, serão necessários quase 800 mil profissionais de TI até 2025. No entanto, há uma escassez de, aproximadamente, 106 mil deles por ano. Nesse cenário, a revolução e democratização da informação tem um papel de forte impacto. “Atualmente, a web oferece uma infinidade de recursos educacionais gratuitos e cursos on-line ministrados por profissionais da área, podendo capacitar pessoas interessadas em adquirir as competências necessárias. Essa facilidade diminui, consideravelmente, a barreira de entrada para ingressar no setor”, pontua o executivo.
Assim, a mudança estrutural dos processos seletivos começa a ser realizada pelas empresas, visando adotar políticas e ações cada vez mais coerentes com esse cenário. “Projetos pessoais, participação em comunidades de desenvolvedores, contribuições para projetos de código aberto e portfólios virtuais ganham, cada vez mais, relevância no recrutamento”, revela. Todavia, independentemente da circunstância, a trajetória acadêmica ainda apresenta uma vantagem significativa no mercado. “A universidade poderá oferecer uma base sólida em matemática, algoritmos e teoria da computação, pontos fundamentais nessas disciplinas”, encerra Mori.
Atração e retenção de especialistas em Tecnologia da Informação
No contexto de alta competitividade em torno de pessoas alinhadas com tais aprendizados, uma entidade precisa chamar a atenção positivamente se deseja atrair e reter candidatos prodígios. Logo, Otto Pohlmann, CEO da Centric Solution, reuniu cinco pontos a se considerar nessa trajetória.
- Aprimoramento constante: um bom investimento e oferecimento de treinamentos dentro ou fora da organização;
- Recursos inovadores: o oferecimento de novidades e tendências de ponta para se trabalhar motiva a agrega valor;
- Bem-estar: a disponibilização de benefícios promovem felicidade e equilíbrio;
- Plano de carreira: oportunizar o crescimento dentro da instituição é fundamental;
- Clima organizacional: garantir um ambiente agradável é um fator determinante para o engajamento.
A saúde mental em cena para os profissionais de TI
Juntamente com a inovação em ascensão nos últimos anos, a população se viu diante de uma saúde mental abalada, trazendo mais relevância e debate acerca do assunto. Fazendo um recorte específico ao mercado tech, em uma pesquisa de 2020, feita pela The State of Burnout, 61% dos talentos do segmento se sentiam esgotados e, quando a avaliação foi repetida, meses depois, o percentual subiu para 73%. Em levantamento da Dice Insights, do mesmo período, a afirmação foi de um esgotamento ligado à falta de reconhecimento.
Segundo o “Diagnóstico comportamental dos profissionais de TI”, 53% dos entrevistados confirmaram como seu estado psicológico ‘‘poderia estar melhor’ e 6% estão em processo de Burnout. “Há certos cuidados e iniciativas partindo das organizações para auxiliar na prevenção dessa condição, sendo o primeiro passo, ter isso enraizado na cultura da empresa como uma prioridade. Uma gestão alinhada com esse aspecto e entendendo a importância de uma relação saudável entre pessoas e negócio também é fundamental”, destaca Kari Silveira, COO e co-fundadora da Impulso.
Pensando nesse aspecto, uma solução pode ser a inserção do home office. “Caso esse modelo seja aderido e executado de forma correta, respeitando o seu tempo de descanso e equilibrando melhor a vida pessoal e profissional, é possível fazer a rotina ser menos estressante", explica. Ademais, a ocupação assíncrona também pode ser considerada. “Neste caso, as pessoas não são dispensadas de suas responsabilidades, mas podem ajustar as atuações ao momento melhor para si e o time. No entanto, por parte das companhias, essa opção exige processos bem ajustados, especialmente referente à comunicação. Por isso, planejamento e diálogos com os times são essenciai”, finaliza Kari.
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