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Acessibilidade nas empresas: a diversidade em pauta 

Notícia | 13/08/2024

Carolina Amaral

No ambiente laboral, há uma constante relacionada à falta de investimento em condições de excelência para a atuação dos profissionais. Como decorrência dessa realidade, principalmente PCD’s (pessoas com deficiência), tendem a ser deixados de lado e terem poucas oportunidade adequadas. Todavia, com uma boa estrutura e preparação, os negócios conseguem se ajustar para receber de forma assertiva essa galera. Confira mais informações sobre o assunto!

 

A quebra de barreiras a pessoas com deficiência

Conforme a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito das Pessoas com Deficiência, esta é a forma correta de se referir a cidadãos com algum tipo de deficiência, sem discriminação, preconceitos ou barreiras denominativas. Nesse sentido, é imprescindível lembrar a importância de não transmitir uma imagem negativa ou inferiorizada destes indivíduos, com o intuito de afastar qualquer termo pejorativo, permitindo um novo entendimento sobre esta parcela da população. 

A razão de tudo isso é, justamente, realizar uma maior inclusão social e no mercado de trabalho, onde já existem determinações obrigatórias sobre o assunto na composição do quadro de funcionários. Logo, para empresas com cem ou mais contratados, a Lei 8.213/1991, complementada pelas normas 13.146/2015 e 10.098/2000, estabelece regras sobre a isonomia e adaptação dos espaços físicos para a integração desse pessoal.

Com um crescimento de pauta ESG (environmental, social and governance), as companhias estão em busca de se inteirar melhor sobre maneiras de introduzir diferentes públicos internamente. Dessa forma, soluções de acessibilidade e consultoria para projetos sociais começam a ser mais procuradas. De acordo com dados da Biomob, o primeiro semestre de 2023 teve uma procura 80% maior pelos serviços, em relação ao mesmo período de 2022. “Nossas práticas são voltadas à acessibilidade atitudinal, contemplando ações focadas na quebra da barreira social entre as pessoas. Seja na forma correta de se referir a uma determinada condição, saber ouvir ou evitar constrangimentos, por exemplo", explica o CEO da marca, Valmir de Souza.

 

Diversidade e inclusão dentro das empresas 

D&I (diversidade e inclusão) têm sido tópicos de debate constante dentro das corporações. Dessa forma, com a implantação de políticas do segmento, as mudanças apresentadas se mostram positivas. “São pequenos detalhes e ajustes os quais podemos trazer para o nosso modo de pensar para configurar novos ambientes mais inclusivos”, afirma Louise Vitória, consultora da DEVstars. “O capacitismo, um pré-conceito sobre PCD’s, ainda é um tópico bem relevante. Uma das ferramentas é promover palestras dentro das organizações e mostrar como podemos criar, juntos,  novas culturas, olhando  primeiro o ser humano e suas habilidades, depois visualizar quais são suas limitações”, acrescenta.

Logo, ela traz dicas para uma  implementação de ações estratégicas visando uma construção eficiente da acessibilidade e formação diversa:

  • Diálogo e empatia: com conversa e comunicação contínua, é viável entender as dificuldades e todo o apoio para executar as tarefas no dia a dia. “Um deficiênte visual pode trabalhar tranquilamente em um escritório, sendo apenas necessário durante os primeiros dias uma pessoa para o ensinar a se locomover no local”, instrui Louise.
  • Home office: a estrutura física pode ser um impasse, mas nenhum lugar é tão estruturado quanto a casa do colaborador. 
  • Formato de contratação: quem tem sua mobilidade afetada, pode não apresentar a oportunidade de ocupação 8h seguidas, devido a compromissos como  a  fisioterapia. No entanto, um regime de metas ou jornada reduzida torna essa admissão possível.


Deficientes visuais e o gosto pela literatura

Segundo estudo da Fundação Dorina Nowill para Cegos, realizado com 400 entrevistados com algum grau de cegueira, 63% apresentam gosto pela leitura, algo ampliado por  cerca de 45% durante a pandemia. Para 48% deles, esse é um hábito diário. Para o acesso a esses materiais, a maioria (86%) utilizaram formatos falados e audiolivros. Todavia, mais da metade (51%), relataram  uma dificuldade de nível  0 a 6 para a aquisição. 

Esses resultados trazem insights valiosos, permitindo uma compreensão do comportamento e subsidiando ações para promover melhores circunstâncias. “Os dados reforçam a necessidade de empenho na busca por melhorias e investimentos contínuos para garantir a inclusão à leitura para a comunidade com deficiência visual. Estamos falando, segundo o IBGE, de um público de cerca de 6,5 milhões de pessoas”, finraliza Alexandre Munck, Superintendente Executivo da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

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