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A importância da cultura na construção da marca 

Notícia | 30/07/2024

Carolina Amaral

Uma cultura organizacional assertiva é crucial para a formação de um local laboral de motivação e inclusão. Esse processo beneficia todas as partes envolvidas, engajando colaboradores e criando um ambiente de sustentabilidade no negócio. Para evoluir nesse cenário, é ideal focar em determinados atributos de enfrentamento a desafios estratégicos. Assim, algumas dicas de como seguir essa jornada e passar pelas dificuldades são significativas. Veja mais agora!

 

Construção de práticas e condutas internas

A constituição de uma cultura corporativa bem estruturada abrange diversas vertentes de uma mesma companhia, indo além do RH. "Um dos fatores de sucesso desse processo está na capacitação dos líderes e times. Pois, eles são os atores principais na implementação e fortalecimento das competências necessárias para maximizar os resultados”, afirma Bianca Cerbino, Gerente de Pessoas e Organização da ICONIC. De forma geral, essa responsabilidade costuma cair diretamente nos ombros do setor de recursos humanos. No entanto, eles exercem a função de agentes de transformação, mediando e potencializando a atuação dos times.

Pelo olhar das posições de poder empresariais, a mensuração desse conceito ainda é um desafio.“Pode ser entendido como o jeito de fazer as coisas e tomar decisões. É uma via de mão dupla. Os gestores são peças chave para direcionar, transmitir e reforçar os valores ao longo da rotina,servindo de exemplo e trazendo a temática para o time de forma clara e objetiva”, ressalta Maria Paula Paschoaletti, sócia da EXEC. Contudo, também há uma participação efetiva vinda dos trabalhadores. “Eles precisam estar atentos para entender e saber um pouco mais a respeito, buscar essa conexão”, complementa.

De acordo com Carla Martins, vice-presidente do Serac, uma instituição demora, em média, cinco anos para implantar de forma real no dia a dia. “Não é algo a se construir de um dia para o outro, requer tempo e consistência”, analisa. Para ela, existem, então, quatro passos essenciais nessa construção: 

  • Modelagem: busca de referências em locais admirados e com valores parecidos;
  • Treinamento da liderança: cargos altos conseguem influenciar toda a equipe em direção a um objetivo comum, motivando, inspirando e orientando da maneira correta;
  • Comunicação dos ideais a todo momento: missão, visão e princípios devem ser reforçados o tempo inteiro por meio das formas de expressão da marca;
  • Avaliação periódica: tudo sendo desenvolvido deve ser conferido novamente para garantir sentido na mensagem.

 

Os danos de não desenvolver uma cultura assertiva

Dentre as diversas perdas incluídas na falta de promoção do tópico interno, o risco de perder talentos chama a atenção, pois tende a ser um ponto de maior relevância, se comparado ao pagamento de salário. Nesse sentido, o turnover no atual cenário do mercado se mostra ainda mais preocupante, devido a alta competitividade e a escassez de profissionais de excelência. “Eles acabam se desligando por sentirem falta de conexão e, consequentemente, não conseguirem gerar o impacto esperado”, avalia Maria Paula.

Todavia, essa é uma construção de atitudes e iniciativas no cotidiano, com situações reforçando os atributos, e já houve uma evolução interessante na conscientização dessa importância. “Os dirigentes ainda enfrentam obstáculos para implementar e manter a força. A partir de atitudes reais e pragmáticas, garante-se a todos caminharem na mesma direção e velocidade”, analisa a especialista.

Conforme pesquisa da Gartner, a união dos contratados com a cultura da empresa pode aumentar 27% quando se sentem vistos, reconhecidos e conectados a algo maior, como uma equipe, um projeto ou finalidade. “Se alinhada com os verdadeiros propósitos da organização e acessível a todos, teremos colaboradores com senso de pertencimento, engajamento, motivação para produzir e atingir seus objetivos”, finaliza a executiva.

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