Por trás de toda equipe de sucesso existe um grande líder. Os resultados são reflexo das estratégias trabalhadas ao longo da caminhada do grupo. As metas traçadas também são fundamentais para acompanhar a evolução e o planejamento das corporações. Quer saber mais sobre liderança empreendedora e as influências desses profissionais no meio corporativo? Acompanhe nesta matéria!
Ser um empreendedor significa pensar no futuro e em planos para realizá-los. Dessa forma, ter uma pessoa qualificada para assumir esse papel é de grande valor para a instituição. Saber conduzir o coletivo com transparência, demonstrando os planos a atingir e os objetivos a serem alcançados é crucial tanto para o gestor, quanto para quem recebe esses passos.
Segundo uma pesquisa feita pelo Sebrae e Anegepe (Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas), o Brasil possui ao menos 42 milhões de empresários. Esse número pode dobrar nos próximos três anos, devido à pretensão das pessoas em abrirem novos negócios. O país está entre os dez com mais empresas cadastradas, na ótica de potenciais, o Brasil fica em 2° lugar no ranking, atrás da Índia (106 milhões).
Para entendermos melhor o perfil mais comum dos inovadores brasileiros, citaremos a seguir:
- Homens (59,8%);
- Até 44 anos (75%);
- Ensino médio completo (69%);
- Ganham até seis salários mínimos (80%).
Motivar um time não é um papel fácil, porém, é significativo para alcançar todas as expectativas traçadas. “Mentores são focados em criatividade, buscam constantemente novas ideias e oportunidades para melhorar a gestão e os processos das companhias. Além disso, possuem uma visão clara do futuro e direcionam seu grupo para alcançá-la, mesmo diante de desafios, sempre criando um local de trabalho colaborativo e eficaz. Estes costumam ser conhecidos por sua resiliência e capacidade de lidar com riscos e incertezas de forma otimista”, afirma Laís Macedo, CEO do Future is Now.
De acordo com os dados levantados pela consultoria Deloitte, 70% do engajamento depende dos chefes, ou seja, ele possui um papel fundamental no desenvolvimento do conjunto e na autoestima de cada colaborador. Podendo instruí-lo para o caminho correto dentro da esfera corporativa. Além do mais, também exige tomar riscos controlados, saber lidar com possíveis falhas e transformá-las com agilidade pensando no melhor cenário para todos.
Como forma de auxiliar na evolução do indivíduo, o orientador também inspira no seu aprimoramento. “A liderança empreendedora impulsiona a criatividade ao estabelecer uma visão otimista sobre o labor. Dessa forma, cria-se um ambiente de confiança e colaboração, encorajando a experimentação e o aprendizado, fornecendo recursos de apoio e promovendo uma cultura organizacional para valorizar a inovação. Esses líderes investem na união, visando facilitar o progresso e reconhecer os esforços para cultivar uma cultura de aperfeiçoamento contínuo”, completa Laís.
Pilares da liderança empreendedora
Ter uma mente inovadora é pensar além da sua própria visão. Por isso, projetos pensados “fora da caixa” tendem a dar certo. Contudo, para chegar nesse nível são necessários alguns pilares, dentre eles, liderar:
A si mesmo: como princípio, é necessário se conhecer. Busque o acompanhamento e a coordenação.
A organização: independentemente do local, grande ou pequeno porte, todos necessitam de bons gerentes. Organize-se.
As pessoas: quando se conduz uma instituição ou quadro, sempre haverá necessidade de comandar. Por isso, as relações são essenciais.
O futuro: dia após dia há o preparo de se tornar um profissional cada vez melhor. Pensar no futuro é ver as possibilidades surgirem na sua trajetória.
As competências também são evoluídas por meio dos superiores, ordená-los e capacitá-los para enfrentarem os desafios é um papel notável. “Ter programas para estimular os funcionários a implementarem novas ideias, processos e promover ações de reconhecimento. Estar sempre em busca de oportunidades para melhorar os processos, tornando-se mais eficiente, e atender da melhor maneira possível as necessidades do negócio. Tudo é importante para a adaptação ao mercado moderno”, afirma Alba Eiras, Diretora de RH da Lundbeck Brasil.
Para o âmbito corporativo atual, a liderança empreendedora é um dos principais pontos a serem trabalhados nas organizações, isso será uma forma de moldar a visão das corporações futuramente. “É um perfil de identificação das oportunidades à frente do tempo. Pensando no todo, constróem novas soluções e possuem disposição para lidar com os riscos. Além de manter uma visão positiva, buscam melhorias e trabalham de forma colaborativa e com equipes multidisciplinares”, completa a Diretora.
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