O Ciesp e a Intersel promoveram no dia 11 de abril, em Guarulhos, um encontro para apresentar estratégias de recrutamento, seleção e retenção de talentos. Essa discussão é de alta importância para as empresas e os seus especialistas de recursos humanos (RH). Além da troca de experiências, o espaço da Karina Plásticos foi fundamental para reforçar o networking. Quer saber mais sobre os conceitos conversados? Então, fique até o final desta matéria!
Conheça os especialistas participantes
Para falar sobre o assunto com propriedade, a reunião levou ao auditório quatro profissionais da área de RH. Andréia Santos, gerente de recursos humanos na Schutz Vasitex; Luiz Alencar, headhunter e executivo de negócios; Marcelo Gregório, diretor de recursos humanos e planejamento na Aqia Química e Uilson Fernandes, CEO da Brasil Vagas executivas.
Como ser a empresa escolhida pelos melhores candidatos?
Atualmente, o processo de contratação mudou os seus princípios. Isso porque não trata mais da organização apenas escolher os currículos. Quem está do outro lado, no mercado corporativo, também filtra as oportunidades e seleciona a empresa na qual deseja trabalhar. Dessa maneira, conforme explicou Fernandes, é indispensável investir no reconhecimento de marca empregadora.
Segundo o CEO, só assim a entidade consegue captar os melhores talentos. Logo, entre as ações, é preciso:
Mostrar as atitudes da companhia com o seu time: o fazer deve ser percebido externamente. Aspectos como a satisfação dos colaboradores, as avaliações externas, o serviço entregue para o seu público alvo, entre outros, contam como parâmetros para a avaliação.
Estar presente nas redes sociais: já dizia o ditado, “quem não é visto, não é lembrado”. Hoje, é fundamental estar adaptado à dinâmica do mundo digital. A busca por emprego acontece on-line. Por isso, a sua vaga precisa chegar onde os indivíduos estão, como as redes sociais. Lá, o aspirante consegue saber mais sobre a entidade, quem já é funcionário, sua cultura e muito mais.
Controlar o turnover: quando a rotatividade de talentos é alta, o olhar não deve se voltar para a busca externa, mas sim, compreender o motivo dela antes. Isso depende de uma comunicação assertiva e a presença de verdadeiros líderes. Quando ninguém se estabiliza e a chance está constantemente ativa, os próprios talentos tendem a suspeitar de algo errado. Assim, reduzindo o potencial de fechamento da vaga.
No processo seletivo, os recrutadores devem estar preparados para serem entrevistado pelos candidatos
O processo seletivo conta também como uma etapa de conquista do seu próximo colaborador. Conforme foi dito durante a conversa, o recrutador deve estar preparado para ser entrevistado pelo candidato. Ou seja, deve compreender a vaga e a organização por completo. Então, não basta preocupar-se só com os requisitos do cargo, mas com a cultura, ser transparente, esclarecer o formato de liderança. Tudo isso faz a diferença para atingir o interessado correto.
Só o salário não é o suficiente para recrutar, selecionar e reter!
De acordo com uma pesquisa do Linkedin, 65% das empresas brasileiras pretendem expandir o investimento em aquisição de talentos. Em outra análise, da Gympass, para 89% dos líderes, os benefícios de bem-estar são importantes para aumentar a retenção. Sendo assim, oferecer apenas o salário não é um atrativo consistente.
Dessa maneira, os porta-vozes do assunto, reforçaram como os benefícios fazem a diferença. O plano de carreira, a flexibilidade, suporte à saúde física e mental dos empregados, são atrativos e fazem a trajetória na corporação ter mais qualidade. Isso gera valorização para quem dedica as suas habilidades para o crescimento da instituição. “Sentir orgulho em pertencer, é um jeito de reter”, finaliza Andréia.
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