O destino de um negócio tem forte ligação com a postura das posições de poder. Nesse contexto, é interessante as companhias, antes de nomearem novos integrantes nesta hierarquia, garantirem uma formação efetiva. Visando concretizar esse objetivo, saber lidar com situações complexas e apoio humanizado é imprescindível para a organização, seus estagiários, aprendizes e colaboradores como um todo. Saiba mais sobre o assunto!
Aprenda a enxergar a situação do seu contratado dentro da firma
De acordo com a Gallup, metade dos funcionários de empresas nos Estados Unidos pede demissão devido ao chefe. Isso traz um alerta sobre a importância de uma liderança valorizando os subordinados, pois, ao contrário disso, juntamente com a falta de entendimento sobre eles, colabora com as saídas. A perda de talentos, gastos com ações trabalhistas movidas por demissionários ou mesmo com o processo tende a trazer aspectos negativos para a empresa.
Pensando por esse lado, desenvolver um bom comandante tende a ser um investimento e, para isso, Rogério Magalhães, mentor em empreendedorismo, sugere uma metodologia pautada no chamado de “quadrantes”. Ela ajuda a entender as necessidades a serem feitas em cada caso, evitando, assim, imprevistos. Confira:
- Primeiro quadrante: engloba os colaboradores felizes, mas com incompetência para as tarefas esperadas. “A solução, nesse caso, é treiná-los, montando um plano de ação para isso, com início e fim definidos, além de indicadores de avaliação da evolução”, explica.
- Segundo quadrante: abriga indivíduos sem aptidão e desmotivados, podendo ser substituídos. É o tipo de gasto o qual vale a pena.
- Terceiro quadrante: lida com profissionais competentes, entregando os resultados. “Esses, obviamente, merecem ser reconhecidos, inclusive na forma de promoção”, afirma.
- Quarto quadrante: reservado aos mais capacitados, com bom desempenho mas baixo incentivo. Nesse caso, é essencial encorajá-los, também pensando em algum tipo de avanço no cargo.
A responsabilidade do gestor frente a felicidade da equipe
Conforme estudo realizado pela The School of Life, em parceria com a Robert Half, 42,86% dos 387 liderados entrevistados classificaram o ambiente tóxico como o principal fator para demissão. Outras razões citadas foram: falta de reconhecimento (13,43%), imposição de tarefas 100% presenciais (13,14%), falta de plano de carreira (8,86%) e baixo protagonismo (3,71%). “A alta direção das organizações e o RH precisam manter atenção com relação aqueles causadores de impactos negativos na qualidade de vida, bem-estar, desempenho e produtividade”, explica Diana Gabanyi, CEO da The School of Life.
Como uma das formas de criar ou manter um clima mais saudável, muitos lugares têm se voltado para o desenvolvimento e aprimoramento das habilidades emocionais dos dirigentes. “Cada vez mais jovens têm chegado a cargos superiores com pouca experiência de relacionamento com si mesmo, o outro e o mundo”, explica Maria Sartori, diretora da Robert Half. “Para criar um ambiente emocionalmente saudável, não precisa ser psicólogo ou terapeuta, mas é necessário priorizar as funções de administração e criar espaços para se aproximar das pessoas”, acrescenta.
A saúde mental precisa se um assunto em pauta
Como resultado do levantamento, percebe-se o estado psicológico afetando o engajamento e a produtividade pois, nos últimos 12 meses, 44% dos chefes e 45% dos subordinados deixaram de produzir em algum momento por estarem abalados. Um dos riscos desse cenário é a baixa performance, indicada por 37,19% como a principal motivação para acabar com o contrato.
No geral, o psicológico dos colaboradores se tornou um elemento crucial para o sucesso dos negócios. Após a pandemia de Covid-19, passou a ser uma questão de impacto para os trabalhadores e, consequentemente, um ponto de atenção para as companhias. Em 2024, essa prioridade continua como uma tendência, se provando como um fator determinante para a produtividade, satisfação e a competitividade.
Todavia, o tópico está inteiramente associado às posições de poder das entidades, como propulsores de maior engajamento, união e felicidade dos subordinados. Logo, é essencial uma formação assertiva desse pessoal, voltada ao bem estar interno, visando frutos promissores e satisfatórios.
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