Dentre as dificuldades de quem quer iniciar uma carreira, conseguir um emprego e entrar de cabeça no mercado de trabalho tende a ser a maior delas em muitos casos. Isso ocorre pois o meio está cada vez mais competitivo e as empresas tendem a dar preferência a candidatos com experiência. Para isso, opções como estágio e aprendizagem são significativas. Conheça mais sobre ambas e o diferencial em tê-las no currículo!
Estágio e aprendizagem são coisas distintas
Antes de se jogar de cabeça no meio corporativo, é imprescindível conhecê-lo bem. “É possível desenvolver uma bagagem de conhecimentos técnicos e práticos, complementando o conhecimento teórico. A união de tais maestrias é fundamental na construção de uma formação integral e ampliada. A prática traz aos estudantes a oportunidade de se desafiar, descobrir afinidades, limitações e habilidades, pontos relevantes para serem protagonistas na própria vivência. Sendo assim, é um passo extremamente importante para desenvolver uma carreira de sucesso”, explica Helenice Resende, gerente de seleção do Nube.
Pensando por esse lado, tanto o estágio, quanto a aprendizagem, são excelentes alternativas. Contudo, apesar das duas auxiliarem pessoas a iniciarem sua jornada profissional, não são iguais e é preciso as conhecer bem para optar pela mais adequada ao seu objetivo.
Saiba mais sobre o estágio
De acordo com a lei 11.788/08, responsável pelo estágio, esse é um “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos”. Logo, para se beneficiar, é indispensável ser regularmente matriculado e frequentador do ensino regular, em instituições de educação superior; profissional (técnico); especial; de ensino médio ou fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos, a EJA. Apesar de não haver idade máxima, a mínima é 16 anos.
Como é algo voltado para os acadêmicos conhecerem a prática das futuras atuações, a jornada é reduzida e definida entre todas as partes envolvidas: instituição de ensino, entidade e o aluno ou seu representante legal. Tudo isso deve no termo de compromisso, ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar o tempo limite: 4h por dia e 20h semanais para educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, EJA; ou 6h diárias e 30h por semana, para os demais No total, o período não pode ultrapassar 2 anos no mesmo local, exceto em situações de PCD’s (pessoas com deficiência).
Dentro do molde há dois tipos de contrato: o obrigatório e não obrigatório, sendo o primeiro exigido para a obtenção do diploma e o segundo, feito como atividade extracurricular. Para essa segunda circunstância, o pupilo tem como direito o pagamento de uma bolsa-auxílio ou outra forma de contraprestação. Fora isso, independentemente da categoria, também é oferecido auxílio-transporte, quando houver deslocamento, e seguro contra acidentes pessoais. Todavia, nada disso confere vínculo empregatício, ou seja, não é assinada carteira de trabalho CLT.
Como um todo, é uma excelente oportunidade de desenvolver alguém antes de finalizar os estudos. “Proporciona o contato real e atualizado com a área, amplia a compreensão quanto aos desafios, bem como auxilia na extração de novos conhecimentos baseados em vivências reais. Logo, é fundamental para ganhar bagagem e aperfeiçoar competências. Sem isso, o conhecimento fica raso e limitado”, comenta a especialista.
Jovem aprendiz: o que é isso?
O “Programa Jovem Aprendiz'' é gerido pela norma 10.097/2000, um plano governamental com o objetivo de inserir indivíduos entre 14 e 24 anos no local organizacional e capacitá-los. Lá, eles podem ser inseridos em uma função com potencial de adquirir uma vivência e aprender mais sobre a execução de determinadas tarefas. Desse modo, exigências como estar matriculado em algum curso, seja ele fundamental, médio ou superior são feitas. Contudo, para quem não está estudando, essa chance ainda é válida, se estiver dentro da faixa de idade permitida.
A respeito do contrato, a declaração presume uma matrícula e frequência ativa do contratado à escola e entidade de formação técnico-profissional. Sendo possível iniciar a parte ativa na companhia apenas após a realização do conteúdo teórico inicial. “Com certeza a experiência teve um grande impacto na minha jornada profissional. Eu aprendi a agregar meus valores, ter mais responsabilidade e aprimorar habilidades, a fim de melhorar gradativamente”, afirma a jovem aprendiz pelo Saber, Melissa Alves.
A carga horária costuma variar entre 4h a 6h por dia, porém, podem haver alterações de acordo com o curso do iniciante no instituto capacitador. Portanto, se esse período é de 6h, sua aplicação terá o mesmo tempo. Para quem já se formou, o prazo de função pode chegar a até 8h diárias, caso esteja incluso o encontro teórico previsto na legislação, mas, para ensino fundamental, uma jornada de mais de 6h é inaceitável. “Essa vivência se torna um diferencial, porque mostra a capacidade de desenvolver conhecimentos por meio da educação”, comenta Melissa.
Para cuidar de todas essas questões, sejam elas ligadas a quaisquer uma das modalidades, o Nube - Estagiários e Aprendizes, consegue ajudar, juntamente com a sua parceria de sucesso com o Saber - Instituto Brasileiro de Aprendizagem. “As duas são ótimas opções, mas depende do objetivo da pessoa. Caso esteja entrando agora no mercado e queira experiência, a aprendizagem é uma boa. Já o estágio é interessante para quem deseja ampliar os seus conhecimentos e já entrar em contato com alguma área de interesse”, finalizou Helenice.
Seja nosso seguidor nas nossas redes sociais: @nubevagas. Lá, você pode acompanhar informações diárias de ações, vagas de estágio e aprendizagem, palestras, vídeos e muito mais. Não perca os conteúdos do blog e da TV Nube. Esperamos por você!
