Sua empresa trata a diversidade e inclusão como prioridade? De acordo com um estudo da startup Blend Edu, 81% dos empreendimentos no Brasil já adotam políticas dessa alçada. Valorizar a igualdade de oportunidades – seja onde e quando for – é essencial para o progresso de um país livre e democrático. Para isso, é preciso comprar uma luta secular e promover mudanças reais. Acompanhe a matéria do Nube!
Luta feminina
Apesar da ascensão de pautas sociais no meio corporativo, a realidade ainda não coincide com a teoria. Um levantamento da Grant Thornton aponta como apenas 38% dos cargos de liderança, no Brasil, são ocupados por mulheres – contra 62% para homens. Embora represente um aumento de 52% comparado a quatro anos atrás, em 2019 (25%), sua taxa aparece praticamente estacionada desde 2020 – quando esteve em 37,4%.
A diretora de recursos humanos da Lubrizol, Luciana Pompilio, destaca como a predominância masculina no mercado é produto de uma tradição segregacionista e desigual. Não à toa, as mulheres só começaram a atuar profissionalmente, no Brasil, a partir da Constituição de 1934. “É um problema histórico, mas uma mudança cultural pode trazer resultados positivos”, defende.
Visibilidade de minorias
A diversidade não se restringe à contraposição entre o rosa e o azul. Pelo contrário, refere-se à representação equilibrada de gênero, etnia, idade, orientação sexual, entre outros fatores igualmente impactantes. Para atingi-la, surgem novas barreiras. Ou melhor, velhas muralhas. Grupos minoritários foram, por séculos, proibidos de frequentar os mesmos espaços e participar dos debates liderados pelas maiorias.
Furar essa barricada exige esforço. Para além disso, obriga pessoas, como Renata Torres, a criar projetos de próprio cunho a fim de vencer esse impasse. Renata fundou a consultoria de diversidade e inclusão Div.A com o intuito de dar voz a quem, por anos, foi silenciado. “Trata-se de um processo de mudança cultural. Por isso precisamos entrar no coração das empresas e transformar por dentro”, explica.
Pessoas trans no mercado
Discriminação. Palavra responsável por descrever a trajetória de grupos minoritários, tanto no meio organizacional, quanto na sociedade como um todo. Segundo um estudo da Faculdade de Medicina da Unesp Botucatu, mais de 4 milhões de brasileiros identificam-se como pessoas transgêneras ou não binárias – aproximadamente 1,97% da população do país.
Contudo, conforme uma pesquisa da Fapesp, somente 13,9% das mulheres trans e 59,4% dos homens conseguem um emprego formal. Como reflexo da vulnerabilidade, 90% desse público é forçado a recorrer à prostituição pelo menos uma vez na vida, segundo estimativa da Antra. Assim, o estigma contra essa população é retroalimentado pelo sistema.
Para fugir desse resultado, é preciso mexer, justamente, nas “regras do jogo”. A priori, políticas paliativas, como a implementação de um sistema de cotas, podem ser a semente de mudanças. “É necessário resiliência e insistência a fim de conseguir o apoio das lideranças e demonstrar o significado da inclusão”, afirma Renata.
Alcance a mudança
Um ambiente de trabalho ético, igualitário e respeitoso está alinhado aos ideais da sociedade e incentiva o engajamento da equipe. Para alcançar esse cenário, acompanhe as demandas abaixo:
Implemente políticas antidiscriminatórias: é essencial criar um ambiente seguro e inclusivo, onde todos sejam tratados com respeito.
Ofereça treinamentos: educar os funcionários sobre a relevância da diversidade e inclusão é substancial para a construção de um ecossistema mais justo e equitativo.
Promova a comunicação aberta: estimule o diálogo entre os funcionários, criando espaços seguros para todos expressarem suas opiniões, ideias e preocupações.
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