Desde a pandemia, a saúde dos estagiários, aprendizes e efetivos ganhou foco no mundo todo. Afinal, ela está diretamente ligada à produtividade, impactando não apenas o cidadão, mas também a entrega de resultados da corporação como um todo. Dessa forma, fique por dentro do assunto e descubra dicas valiosas para se cuidar melhor!
O Brasil se destaca no ranking de países com mais cidadãos ansiosos
Em geral, a ansiedade é uma questão de saúde pública no Brasil. Em 2019, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), o país apresentava 18,6 milhões de pessoas (quase 10% da população) sofrendo com esse transtorno, sendo colocado, naquele momento, em primeiro lugar no ranking das nações com esse problema.
Por isso, faz-se necessário conhecer mais sobre o tema. Assim, a médica especializada nesse ramo, Dra. Tamires Cruz explica como esse é um fenômeno natural. “Quando o cérebro detecta o perigo, ele envia sinais de alarme ao corpo, o qual reage conforme o aviso”, explica. Segundo ela, sentir-se um pouco ansioso ao enfrentar grandes eventos da vida é normal.
Quando esses sentimentos de preocupação persistem, mesmo se tudo estiver sob controle, torna-se patológico. Dessa forma, pode acarretar diversos problemas de ordem emocional. Para Tamires, quem sofre do distúrbio costuma apresentar autoestima e autoconfiança muito baixas, porque fica com a mente cheia de pensamentos negativos sobre seu valor e habilidades. Além disso, a tensão constante causa dores de cabeça e muscular.
Para a mentora, consultora em desenvolvimento e liderança feminina e fundadora do Instituto Bert, Daniela Bertoldo, é preciso estar atento. “Um profissional com duvida de sua competência a todo instante tende, por exemplo, a evitar novas oportunidades de emprego e reluta em aceitar projetos desafiadores. Ele pode também tornar-se perfeccionista, o levando a fazer horas extras desnecessárias, ao estresse e esgotamento”, comentou.
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Como lidar melhor com a ansiedade e não deixá-la impactar o dia a dia de trabalho?
Em geral, como muitas outras questões da saúde mental, a sociedade ainda apresenta alguns estigmas sobre o assunto. Segundo a médica, muitos não acreditam como os outros entenderão seus sentimentos, pois se preocupam com o fato de serem julgados e vistos como fracos. Dessa forma, quem tem esses sintomas, por várias vezes, opta por não falar sobre suas preocupações, de modo a agravar a situação. “Quem sofre com o transtorno se culpa pelo modo como se sente e passa também a apresentar sinais depressivos”, ressalta.
De acordo com Tamires, embora ainda não exista cura, os tratamentos disponíveis ajudam. Não obstante, é preciso procurar ajuda profissional. Afinal, pode faltar conhecimento sobre a temática. “Por isso a necessidade da difusão de um maior número de informações sobre o distúrbio, para a pessoa ter uma melhor compreensão de como está enfrentando”, instrui a graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Jundiaí e pós-graduada em Gestão e Administração Hospitalar pela Estácio.
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Conheça os mais variados tipos de ansiedade
Muita gente não sabe, mas o distúrbio de ansiedade não acomete todos da mesma forma. Desse modo, é possível evidenciar como há vários tipos, entre eles: o transtorno da ansiedade generalizada (TAG); transtorno do pânico; transtorno da ansiedade social; fobias; transtorno obsessivo compulsivo (TOC); transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e transtorno de ansiedade de separação. Sendo assim, entenda mais sobre eles:
- Transtorno de ansiedade geral (TAG):
Caracteriza-se por preocupação duradoura em razão de diversas situações e acontecimentos. “Os sentimentos ocasionados se tornam irreais, afetando o desempenho de quem sofre de TAG em seus esforços diários, devido à incapacidade de controle”, explica Tamires. Conforme a médica, os sintomas são os mesmos da ansiedade comum, como dores de cabeça e estômago, irritabilidade, inquietação, fadiga, falta de concentração, sudorese, dificuldade para dormir, sensação de destruição constante e iminente, porém mais crônicos e graves.
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- Transtorno do pânico:
Distingue-se por seus ataques de intenso medo, incluindo tremores, palpitações cardíacas, falta de ar, medo de perder o controle, formigamento e medo extremo da morte. “Os ataques surgem repentinamente e atingem o nível de pânico em minutos, podem durar horas”, afirma a autora do livro “Seja (im)perfeito”, pela editora Gente. Segundo a médica, aqueles com esse transtorno costumam evitar certos lugares, pessoas e situações por hesitação de desencadear essa circunstância.
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- Transtorno de ansiedade social:
Evitar a socialização, pelo medo de julgamentos negativos e embaraços públicos é a ação mais comum. Os indivíduos com esse quadro, quando se encontram em situações nas quais são forçados a interagir com outras pessoas, começam a sentir aumento da frequência cardíaca, náusea, tontura e sudorese. “Para ser diagnosticado com esse tipo de transtorno, a pessoa deve apresentar esses sintomas a maior parte do tempo, por pelo menos seis meses”, diz.
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- Transtorno obsessivo compulsivo (TOC):
Quem sofre desse tópico apresenta pensamentos ou ações angustiantes e repetitivas, as quais não conseguem ser evitadas, mesmo sabendo do quanto se trata de uma reação irracional. Conforme a mestre e doutoranda em Saúde Pública, pela Faculdade de Medicina do ABC em São Paulo, indivíduos com TOC buscam justificar suas ações com sentimentos supersticiosos, como, por exemplo, limpar obsessivamente itens pessoais, andar no mesmo padrão, lavar as mãos constantemente e verificar inúmeras vezes o mesmo objeto.
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