Para muitos estagiários, aprendizes e efetivos, o clima organizacional é responsável por grande parte da própria motivação. Segundo uma pesquisa do Workforce Institute do Reino Unido revelou como os gestores possuem um impacto significativo na saúde mental de seus funcionários. Dessa forma, fique por dentro do assunto e descubra dicas valiosas!
Estatísticas demonstram como anda a saúde mental dos trabalhadores brasileiros
De acordo com o levantamento, os ciclos de notícias negativas responsáveis por encabeçar a incerteza econômica, as mudanças climáticas e a instabilidade social em todo o mundo contribuem para um aumento dos problemas nesse quesito. Desse modo, como algo comum aos brasileiros, incapazes de fazer uma pausa e pensar em menos questões, os profissionais estão desesperados para retomar seu controle mental.
Assim, quase dois terços dos 3 mil respondentes disseram aceitar um corte salarial por uma ocupação com mais apoio à sua inteligência emocional. Com isso, 60% salientam sua posição corporativa como o maior fator para impactar em seu bem-estar. Entretanto, contrariando as perspectivas, os gerentes possuem tanta influência nesse tópico quanto o cônjuge, ambos alcançam 69%. Esse volume ultrapassa, inclusive, o estímulo do médico, com 51%, ou do terapeuta, com 41%.
Conforme as informações expostas pela Workforce, 40% dos entrevistados estão “frequentemente” ou “sempre” estressados com o trabalho. Porém, mesmo admitir sua carga de demandas é um problema, 38% dos cooperadores relatam como “raramente” ou “nunca” conversaram com seu gestor sobre isso. Para entender mais a fundo, a companhia perguntou: por que não? Como resposta, alguns dizem “meu gerente não se importaria” (16%) ou “meu gerente está muito ocupado” (13%), enquanto outros têm uma sensação de como são responsáveis por aquilo e “devem ser capazes de descobrir” como solucionar (20%).
A presidente da ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil), Dra. Ana Maria Rossi, enfatiza como essa sensação é uma resposta do organismo. No entanto, é fundamental buscar maneiras de administrá-la de maneira eficaz. “Não podemos dizer como ele é algo ruim e a ser combatido, afinal, é natural no próprio ser humano. Porém, precisamos entender como existe o positivo e negativo, e mais ainda conhecer as formas conscientes de gerenciar o stress”, explicou Ana Maria.
Profissionais do mundo todo estão priorizando sua saúde mental
Ademais, conforme os dados, 81% dos votantes priorizaram uma boa saúde mental em detrimento de uma ocupação bem remunerada. Já 64% admitem o quanto aceitariam uma redução mensal por demandas mais ligadas ao seu bem-estar. “Nesse sentido, nós do RH temos um papel importantíssimo nessa questão. Afinal, uma gestão de pessoas não está completa sem levar em consideração as condições físicas e mentais”, pontua Tauane Santos, Especialista em Recursos Humanos e Sócia da Mindsight.
Ademais, ser um capitão também não é uma tarefa fácil. Cerca de metade daqueles ouvidos gostaria de terem sido alertados para não aceitarem o emprego atual (57%). Também dizem como é provável deixarem o cargo dentro dos próximos 12 meses, porque estão experimentando muito estresse relacionado às atividades (46%). Por isso, é uma pauta para se ficar atento e prevenir qualquer indício de esgotamento.
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