Como você avalia o seu relacionamento com os funcionários? Uma pesquisa do Nube, a qual ouviu 25.536 estudantes revelou como 26,79% deles consideram ruim a falta de contato com as lideranças. Essa opinião reflete uma necessidade de aprendizado, essencial para estagiários e jovens aprendizes. Outros 27,66% acham difícil lidar com um chefe não acessível, pois dificulta as operações no cotidiano. Por fim, 1,31% odeiam esse fato e se sentem desrespeitados. Ou seja, o mundo corporativo já não mais aceita líderes avessos a manterem contato com os subordinados e os ignorarem. Quer saber como mudar isso e conquistar a sua equipe? Leia a matéria a seguir!
Quem pode liderar?
Exercer um papel de comando não é dom. Essa palavra – empregada de maneira equivocada – vem do latim "dádiva" ou "presente", algo não compatível à realidade e trajetória de quem atinge um cargo diretório. Liderar vai além de uma simples aptidão natural. É um processo de crescimento profissional, o qual requer autoconhecimento e compreensão do outro. Tratam-se de dois atributos fundamentais ao gestor, pois permitem – respectivamente – o entendimento de suas próprias forças e fraquezas, e um relacionamento eficaz com os times. Logo, o equilíbrio entre o âmbito interno e externo prova-se crucial. Sem ele, um grupo estará fadado ao desalinhamento e, então, fracasso. “Independentemente da decisão, é preciso ser humano, além de muito pragmático e objetivo”, defende o sócio da Exec, Gabriel Santos.
Guiar é sujeitar-se ao aprendizado ininterrupto. Fala-se de um processo de juntar aspirações e direcioná-las, da melhor forma possível, para o coletivo, em busca de um único objetivo. A fim de otimizar essa competência, é preciso dedicação, estudo e, claro, esforço. A regra é simples: "quanto mais fazemos, caminhamos em direção ao progresso e tornamo-nos fortes". Isso é, segue-se uma lógica aditiva. Quando, então, o indivíduo armazena conhecimento o suficiente – porém ainda adepto à constante atualização – ele se coloca na outra ponta do sistema: a orientação. Ou seja, torna-se responsável por retribuir o conteúdo apreendido e nortear novas gerações.
Esse esquema de retroalimentação comprova como não há quem nasça pronto para conduzir. É preciso viver o suficiente a fim de ser presenteado com experiências. Só assim, será possível devolver a benesse ao público. Antes de subir no palanque, segurar a batuta e reger uma orquestra, é necessário entender sobre cada um dos instrumentos componentes. Não apenas isso, como também compreender a função e os encargos do maestro. Liderar não é um gesto individualista ou egocêntrico, mas um processo de humildade e doação. “Falo sempre em dedicar 30% das atividades as suas entregas e os 70% restantes para a gestão – investindo em escutar as equipes, dar feedbacks e entender tudo a ser melhorado”, complementa Santos.
Seja enfático ao liderar
Quem coordena deve ter como mantra estar sintonia com a seus funcionários. A partir disso, demonstrá-los os melhores jeitos de utilizar o expediente. Essa aproximação, porém, deve ser humanizada. Ou seja, precisa extrapolar a simples relação de prestígio perante o subordinado e assumir a de um mentor. Portanto, fica ao seu encargo a transmissão de know-how e – por consequência – a contribuição com a educação corporativa e a evolução do plantel. “As gestões devem estar dispostas a olhar para si mesmas e aprenderem com cada peça do quebra-cabeça, reconhecendo e valorizando as individualidades de cada um. Isso contribui para a satisfação e o fortalecimento do grupo e da cultura”, expõe a Diretora Sênior de Comunicação Estratégica e Reputação na LLYC, Flávia Caldeira.
A chave está na empatia. Uma apresentação frequente e estruturada desse gesto é capaz de impulsionar a confiança dos parceiros. Isso, pois ao se colocar no lugar do outro e entender seus sentimentos, incentiva-se um vínculo horizontal – sem barreiras durantes trocas. Gerir torna-se, então, relacionar. A desconstrução da prática transforma o ambiente organizacional em algo mais harmonioso e colaborativo. Sem os espinhos impostos por sistemas hierárquicos enrijecidos, as indisposições entre “chefe e empregado” tendem a diminuir. A matemática simples: quando alguém sente-se valorizado e reconhecido pelo serviço fornecido, ele fica menos propenso às frustrações. Assim, o cotidiano é exaltado e as críticas mitigadas.
Ao apostar em uma estrutura menos verticalizada e sem os “ouvidos tamapados”, a criação do senso de comunidade entre stakeholders fica mais próxima. Todos precisam se enxergar como peças fundamentais para o sucesso do estabelecimento – seja fornecedor, investidor ou parceiro. Para isso, é indispensável ao líder desenvolver as seguintes competências:
Comunicação: dialogar de forma clara e concisa é essencial. A partir do aprimoramento dessa competência, todos os envolvidos conseguem compreender demandas e possíveis urgências. Ou seja, menos ruídos e mais proatividade.
Escuta ativa: no mundo corporativo, a audição é tão importante quanto o domínio da fala. Ouvir atentamente as preocupações e sugestões dos colaboradores é essencial para compreender a situação da equipe. Com um acompanhamento rente, a margem para a ocorrência de desinformação é reduzida.
Construção de vínculos: erguer vínculos significa prestigiar quem se esforça para entregar resultados. Logo, a capacidade de estabelecer pontes com os contratados é substancial. Toda a equipe precisa estar na mesma página. Caso contrário, demandas serão desviadas, acordos descartados e a convivência logo comprometerá a produção.
Posição feminina
Segundo dados levantados pela Grant Thornton, as mulheres ocupam apenas 38% dos cargos de liderança em empreendimentos no Brasil. O número, apesar de estar em crescimento, ainda não atingiu o considerado ideal. A fim de “furar a bolha”, o networking é pontuado como uma trajetória natural. A expansão da rede de contatos – sempre com a exposição de uma imagem positiva e agregadora – abre espaço dentro do universo empregatício. Conectar-se ao outro, de forma genuína e respeitosa, é empregar o posicionamento de líder para além das quatro paredes do escritório. Assim, dá asas à evolução profissional – prontas para voar em busca de novos desafios.
Com o intuito é expandir o exemplo, é pré-requisito fortalecer, desde cedo, os seguintes comportamentos:
Postura: prove-se sempre confiante e assertivo. Isso demonstra preparação para enfrentar adversidades pelo caminho.
Positividade: seja positivo e otimista. Isso contagia a equipe e cria um ambiente mais motivador a quem o frequenta.
Carinho: pratique sempre a empatia. Isso revela às pessoas uma preocupação, a qual ultrapassa o âmbito das demandas, e desembarca no bem-estar.
Gostou das dicas? Então, mantenha a compostura, porte-se do melhor modo possível e ensine! A hora para alinhar seu posicionamento como gestor é agora, basta se atentar aos detalhes. Para mais toques como esse, continue nos acompanhando em nosso blog e nas redes sociais. Ah! Não esqueça de conferir o aplicativo Nube Vagas, disponível para Android e iOS. Para aproveitá-lo, deixe sempre as notificações ligadas e não perca nenhuma novidade.
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