O empreendedorismo no país ganha cada vez mais destaque com o passar dos anos. Apesar dos desafios e da burocracia, muitos brasileiros têm mostrado coragem e determinação ao iniciar seus próprios negócios e buscar soluções inovadoras para os problemas enfrentados por aqui. Uma das características marcantes desses aventureiros é a criatividade. Eles são conhecidos por sua capacidade de encontrar oportunidades em meio às adversidades e pela habilidade de pensar fora da caixa. Ademais, esse movimento é fundamental na criação de novos postos de emprego, estágio e aprendizagem.
Além disso, essa prática é impulsionada pelo avanço da tecnologia. Com o acesso cada vez maior à Internet e o crescimento do comércio eletrônico, novas possibilidades surgiram para diversos segmentos. As startups se multiplicaram e são responsáveis por desenvolver soluções disruptivas em áreas como fintechs, edtechs, healthtechs, entre outras. No entanto, ainda existem desafios. A burocracia e a carga tributária elevada são entraves para, principalmente os pequenos e médios empresários. Além disso, a falta de acesso a financiamento e a dificuldade de encontrar mão de obra qualificada também são obstáculos a serem superados.
Para fomentar esse movimento, o governo deve adotar medidas visando simplificar os processos e reduzir os custos. Além disso, investimentos em educação empreendedora desde a escola, programas de capacitação e acesso facilitado a linhas de crédito podem contribuir para o cenário. Ainda, muitas iniciativas surgem em regiões mais remotas e em comunidades carentes, demonstrando como essa pode ser uma ferramenta poderosa para a inclusão social, a criação de empregos e o desenvolvimento econômico.
Se torne um grande empreendedor
Para começar, é crucial compreender as motivações para a abertura da organização, principalmente os valores e metas. Avalie se o público-alvo continua alinhado aos objetivos do negócio e dedique tempo para estabelecer ou aprimorar uma presença on-line adequada para a empreitada. Determine se é necessário incluir um site, soluções de e-commerce, estratégias de marketing digital e perfis complementares nas redes sociais.
De acordo com o Observatório de Dados 2023, 57% das pequenas empresas brasileiras utilizam algum desses meios como seu principal canal de vendas e 48% obtêm metade ou mais de sua receita dessa forma. "Isso demonstra como a construção de uma sólida presença na web é vantajosa. Ao aprimorar a experiência do usuário é possível contribuir para o sucesso", ressalta o country manager da GoDaddy, Luiz D'Elboux.
Além disso, as mídias sociais são parte essencial de uma estratégia bem estruturada. Para 42% dos entrevistados, a publicidade na Internet é uma atividade impactante. Ao engajar-se, ouvir o feedback e estar aberto a mudanças, o proprietário pode estabelecer um vínculo emocional e sentir-se motivado para trabalhar nele diariamente. Celebrar as pequenas conquistas ao longo do caminho e permanecer fiel à visão original é essencial, pois isso pode ajudar a manter a paixão acesa.
Como conquistar o público atual
Com o decorrer dos anos, torna-se evidente como os consumidores estão cada vez mais exigentes, com novos padrões de compra e, frequentemente, mais interessados no acesso e na qualidade da experiência. Essa mudança reflete a entrada dos jovens da Geração Z no mercado. Eles possuem prioridades diferentes e estar preparado para atender a esse novo público, com investimentos para aprimorar a jornada do usuário, torna-se um ponto crucial.
Em ocasiões comerciais especiais, é necessário levar em consideração todos os aspectos específicos desse grupo. De acordo com o head de e-commerce da FCamara, Eric Vieira, é imprescindível estar ligado no tema para não ser ultrapassado. "Na minha visão, esses jovens são mais exigentes quando se trata de agilidade e prontidão, pois cresceram na era tecnológica e têm conhecimento desde muito cedo", enfatiza.
De acordo com a Organização das Nações Unidas - ONU, esses indivíduos já são a parcela mais numerosa do mundo, representando 32% da população. As principais análises de perfil e hábitos de consumo desse grupo mostram como estão sempre em busca de novidades e raramente se tornam fiéis a produtos e marcas, pois gostam de explorar, inovar e se destacar. Além disso, são financeiramente conscientes e estão atrás de benefícios, como descontos e cashbacks.
Os mais novos são altamente dependentes de celulares e, inclusive, preferem dispositivos móveis em vez de computadores. "O setor de comércio deve pensar em estratégias envolvendo smartphones, por meio de aplicativos, desenvolvendo ferramentas e formas de atrair a atenção dos jovens", comenta Vieira. Conforme os hábitos de consumo evoluem, eles demonstram maior receptividade às inovações e surgem tendências como o phygital”.
Para o CEO e diretor executivo da Pira, Filipe Ratz, essa aproximação é fundamental. "Além de se posicionarem como tomadores de decisão, esses indivíduos adotaram uma postura de vigilância em relação às marcas. Eles não apenas acompanham as ações das instituições, mas também as criticam e cobram melhorias". Logo, é determinante estar atento a essas exigências.
Nesse sentido, o especialista destaca alguns pontos relevantes:
Promover interações em ecossistemas digitais exclusivos:
Ao investir em seu próprio ecossistema, a empresa oferece um espaço eficiente para tirar dúvidas ou fazer avaliações de produtos comprados, por exemplo.
Estabelecer tendências e gerar engajamento orgânico:
Uma das principais características do consumo de elementos digitais é a capacidade de impactar organicamente outros segmentos.
Promover experiências geradoras de conteúdo:
É possível realizar ações para atrair o público e incentivar o compartilhamento dessas iniciativas.
Proporcionar entretenimento interativo eletrônico:
Dentre as 20 marcas favoritas da Geração Z, pelo menos seis delas surgiram e prosperaram no universo dos jogos eletrônicos. Somente no Brasil, esse mercado deverá dobrar de tamanho até 2026, de acordo com projeções da PwC.
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