Quando reflete-se a respeito de competências exigidas pelo mercado de trabalho, quais itens você levanta em primeiro plano? Perante essa questão, é natural citar habilidades como proficiência em outro idioma, domínio do pacote office, edição de imagens, programação, entre outras carências técnicas. Dessa forma, deixa-se de lado um repertório íntimo, relacionado ao comportamento humano. A inteligência emocional é um exemplo, dentre as chamadas soft skills. Seu domínio é de grande valia, tanto para o âmbito empresarial quanto o particular. A partir da admissão de erros e da maturidade para contorná-los, é possível potencializar a prosperidade da carreira. Quer descobrir como valorizar esse recurso? Alie coração e razão, reflita e veja a matéria abaixo!
Sentimentos no universo laboral
A fim de almejar o topo, construímos um referencial preenchido por rostos e marcas ilustres. Todo mundo, em alguma escala, possui seus próprios heróis. Eles são os responsáveis por marcar – imageticamente – um objetivo e fornecer inspiração aos esforços. Entretanto, muitas vezes são compreendidos como entidades inabaláveis e inalcançáveis. Essa percepção, apesar de definir ídolos, não é saudável para a autoestima. “Não podemos tratar de maneira sisuda e pesada quem julgamos relevantes – sejam sentimentos abstratos ou figuras concretas”, pontua a escritora, Caroline Marcon. Muitas vezes, apenas conhecemos o sucesso dessas figuras. Assim, a fama retira a película humana dos indivíduos e os destoam da vida mortal. Essa percepção é injusta e deturpada.
Para promover essa mudança de abordagem, é preciso desapegar da dinamicidade de informações e tratar seus pensamentos com tranquilidade. Logo, investir em habilidades socioemocionais é a pedida da vez. Tratam-se de um conjunto de conhecimentos utilizados para vencer o desassossego e aprender a lidar com as próprias emoções. A partir disso, amplia-se a capacidade de gerenciar objetivos, solucionar problemas e impulsiona-se o autoconhecimento. “Essas habilidades, quando bem trabalhadas e incentivadas no ambiente laboral, promovem um espaço de segurança psicológica onde as pessoas se sentem aceitas, inclusas e escutadas, facilitando a convivência e o bom contato entre a equipe”, reitera o CEO da CKZ Diversidade, Cris Kerr.
As dificuldades, por outro lado, sempre existirão – seja na esfera dos negócios ou na vida privada. A carreira, por via de regra, é definida como uma percurso sinuoso, repleto de entrecruzadas, vias de mão dupla, trilhas, pontes e atalhos. A certeza é praticamente um elemento avesso à sucessão de dias e esforços responsável por formar um profissional. Por isso, ter a ciência das adversidades e estar preparado para contorná-las quando necessário é essencial. “Procure contrariar os impulsos de desânimo. Para cada reclamação, diga algo bom e corte a negatividade. Comece com um rascunho e vá melhorando paulatinamente. É igualmente essencial estabelecer um ritmo diário no trabalho. Seja produtivo e constante, sem se desgastar“, sugere Caroline.
Vantagens dessa competência organizacional
Apostar nesse know how particular agrega inúmeros benefícios à atuação. De acordo com o Human Capital Institute, uma cultura de desenvolvimento pessoal gera 56% de engajamento e 36% de retenção de talentos. Isso indica como fornecer insumos emancipatórios aos colaboradores não os retira das mãos da companhia, porém dá asas para voar mais leve pela labuta. Ademais, segundo um levantamento realizado pelo Insper Metrics, em parceria com a Good Karma Ventures, a cada R$ 1,00 investido em bem-estar nas organizações, R$ 8,40 são gerados em impacto social.
Uma gestão pode se tornar mais eficiente a partir da compreensão das vantagens correntes a essa técnica. Logo, trata-se de uma relação mútua. A fim de encontrar o progresso, não é preciso abrir mão de nada além de metodologias de tratamento, tradicionalmente, inoportunas. Com o direcionamento adequado, será possível se aproveitar dos próprios funcionários para impulsionar uma estratégia de crescimento ao negócio. Esse procedimento de regalia torna-se cíclico. Assim, retroalimenta-se a fim de aprimorar a qualidade dos indivíduos e ampliar a produtividade das equipes. “No entanto, para colocar a teoria em prática é preciso ir além do discurso. São necessários estudo, esforço e dedicação para adotar esse conceito junto à cultura corporativa de uma organização”, afirma Kerr.
Como atingir esse objetivo
O capital humano é o bem mais valioso dentro de uma instituição. Nada substitui, integralmente, as qualidades e esforços de uma equipe. Portanto, a fim de dar um up na sua atuação, deve-se – antes de mais nada – focar no aprimoramento desses grupos. Adotar uma gestão capaz de instigar a evolução comportamental é uma decisão assertiva para atrair bons resultados. No entanto, essa manobra exige a disponibilidade e atenção do coordenador. Diferentemente das cobranças usuais do meio laboral, é preciso enxergar o contratado para além de suas capacidades técnicas. A fim de encontrar a virada de chave, o Nube separou duas orientações para elevar o elo sentimental e engajar o indivíduo por inteiro. Veja abaixo:
Mapeamento comportamental da equipe: esse método auxilia no reconhecimento de competências socioemocionais. A partir dele, define-se um plano estratégico de ação e expansão de talentos alinhado às necessidades da organização. O primeiro passo é realizar um relatório personalizado, capaz de oferecer ao gestor mais de 50 características sobre o colaborador.
OKR: sigla, do inglês, para objectives and keys results (objetivos e resultados chave), trata-se de um método filantropo capaz de refinar aprendizados. Primeiramente, pense no seu cliente, quais suas vontade e desejos. Em vários casos, nem mesmo ele saberá informar – conscientemente – quais são elas.
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