A educação é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento de uma sociedade, proporcionando oportunidades de crescimento individual e coletivo. No Brasil, o cenário atual apresenta desafios significativos, reflexos da complexidade e das desigualdades presentes no país. Uma das principais questões é a disparidade de acesso ao ensino de qualidade. Apesar dos avanços nas últimas décadas, ainda existem grandes diferenças regionais e socioeconômicas impactando diretamente o segmento. Enquanto alguns locais têm infraestrutura adequada, professores capacitados e recursos disponíveis, outros enfrentam carências.
Além disso, a pandemia agravou ainda mais a situação. O fechamento das escolas e a transição para o modelo remoto revelaram a falta de preparo e de acesso à tecnologia por parte de todos os envolvidos. O Ensino a Distância (EaD) se tornou uma realidade, mas evidenciou a desigualdade digital. Os índices de aprendizagem no país ainda são preocupantes, evidenciando a necessidade de investimentos e ações efetivas para melhorar. Diante desse contexto, é essencial buscar soluções para promover mais inclusão para o futuro da nossa nação.
A educação a distância no ensino superior
Em 2020, enquanto muitas instituições precisavam se adaptar às aulas on-line, houve um aumento expressivo de interesse em um segmento específico. Neste ano, os cursos superiores EaD alcançaram um marco importante e atraíram diversas pessoas. Desde então, esse modelo não para de crescer. No entanto, essa expansão é benéfica ou prejudicial?
Analisando de forma quantitativa, trata-se de uma excelente solução. Sua abrangência permite alcançar praticamente todos os municípios. Em um país com histórico de déficit nessa área, com desejo de melhorar seus índices há décadas, isso é extremamente positivo. “Ademais, a prática atende aos jovens, pela facilidade e baixo custo. A flexibilidade de horários e a comodidade também explicam a alta demanda”, comenta o vice-presidente do Instituto Casagrande, Ronaldo Casagrande.
No entanto, ao avaliarmos essa modalidade em termos qualitativos, requer maior profundidade. Isso é resultado da forte concorrência existente no setor privado e da característica socioeconômica da maioria dos estudantes, por conta do aspecto financeiro. Infelizmente, as tecnologias têm sido amplamente utilizadas para reduzir preços e automatizar processos, em vez de promover inovações significativas. Nos deparamos com uma infinidade de recursos, como aplicativos, inteligência artificial, jogos digitais, realidade virtual, realidade aumentada, entre outros. Na realidade, eles apenas disfarçam projetos superficiais”, lamenta Casagrande.
Os alunos precisam desempenhar um novo papel, saindo da postura passiva para se tornar o protagonista de sua própria caminhada. No entanto, muitos não conseguem exercer essa autonomia, pois não tiveram a oportunidade de desenvolvê-la durante a infância ou adolescência. Apesar dessas fraquezas, não é mais possível retroceder. É preciso muito trabalho e dedicação dos integrantes desse setor para alcançar o nível ideal.
A Internet para conquistar o público
A Educação 4.0 já faz parte do Plano Nacional do Ministério da Educação. No entanto, mesmo assim, o uso das ferramentas continua sendo um desafio nas escolas, principalmente nas públicas. De acordo com pesquisa da Fundação Lehman, para 91% dos pais, a Internet torna o processo mais atrativo. Entretanto, apenas 63% dos matriculados têm acesso à banda larga. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, 70% dos colégios possuem rede wi-fi, enquanto no Norte e Nordeste esse número é de 50%.
Segundo o levantamento Panorama Mobile Time-Opinion Box, 49% das crianças de até 12 anos possuem seu próprio smartphone em famílias nas quais os pais também possuem o dispositivo. O índice aumenta para 59% na faixa etária de 7 a 9 anos. Para 58% a educação está entre os principais motivos para o uso do celular e o YouTube é a plataforma mais acessada pelos pequenos.
De acordo com o sócio da startup De Criança Para Criança, Vitor Azambuja, além de contribuir para a formação acadêmica, esse processo oferece perspectivas de inclusão no mercado de trabalho, tanto no presente quanto no futuro. “A Educação 4.0 coloca o aluno como peça chave na geração de conteúdo". As novas metodologias facilitam a aprendizagem e promovem o empoderamento do discente. “Colaboração, criação, pesquisa, debate, experimentação e compartilhamento fazem parte dessa dinâmica”, complementa.
O ChatGPT na educação
Uma ferramenta revolucionária capaz de solucionar uma variedade infinita de dúvidas e estabelecer conversas com os seres humanos, de forma gratuita e de fácil acesso. Essa novidade tem causado um impacto significativo e surpreendente na vida das pessoas. O ChatGPT (Generative Pre-Trained Transformer), um sistema baseado em IAl, tem despertado grande interesse no campo acadêmico devido à sua impressionante habilidade de interpretar e responder rapidamente a qualquer tipo de pergunta.
Além disso, a capacidade intelectual desse software permite facilmente redigir textos, fazer resumos, resolver questões matemáticas e engajar em diálogos realistas, produzindo conteúdo original em qualquer formato. Essas incríveis habilidades impulsionaram a inovação a alcançar a marca de 100 milhões de usuários ativos mensais em apenas dois meses.
Embora muitos tenham aproveitado, em alguns países seu uso foi proibido. Por exemplo, na cidade de Nova York, o acesso foi bloqueado em todas as escolas públicas. Da mesma forma, a Universidade Sciences Po, na França, também tomou essa atitude para evitar casos de plágio e fraudes. "Há uma dicotomia de perspectivas. Alguns acreditam nos robôs dominando o mundo, enquanto outros questionam essa afirmação por completo. A IA pode ser aplicada de forma positiva. No entanto, deve ser usada com responsabilidade", explica o pró-reitor da Universidade de Vila Velha, Alessandro Coutinho.
Segundo ele, é fundamental compreender como as modernidades podem ampliar as práticas pedagógicas com sucesso já comprovado. "Não se trata de descartar os feitos anteriores, mas de adicionar elementos para promover aprendizagens mais profundas e críticas. Se usado corretamente, esse recurso tem o potencial de fazer os professores reavaliarem suas abordagens", afirma. Para acessar a plataforma, basta ter um computador, celular ou tablet para criar um login. Em sala de aula, o site pode ser utilizado de diversas formas e em todas as disciplinas, para pesquisa, revisão, comparação e outras utilidades.
Quer saber mais sobre os assuntos em alta e largar na frente dos concorrentes? Em nosso site são publicados conteúdos todos os dias sobre o mundo corporativo. Se você está em busca de um estagiário ou aprendiz para fortalecer ainda mais o seu negócio, entre em contato com o Nube!
Seja nosso seguidor no Twitter (@nubevagas) e veja notícias diárias de ações, vagas de estágio e aprendizagem, palestras e muito mais. Assista nossos vídeos de dicas no YouTube e participe da nossa página no Facebook. Agora estamos também no Instagram, TikTok e no LinkedIn. Esperamos você nas redes sociais!
A Feira de Estágios Nube 2023 vem aí! Nos dias 29, 30 e 31 de agosto deste ano, confira milhares de vagas de estágios, conteúdos ao vivo com dicas para o mercado de trabalho, vários sorteios com prêmios imperdíveis, certificado de horas complementares, bolsas de estudo e diversas outras vantagens. Garanta sua inscrição, acesse: www.nube.com.br/feira! O melhor: é gratuito e on-line! Divulgue para seus amigos!
Conte sempre conosco!