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A felicidade na vida profissional faz toda a diferença  

Notícia | 12/06/2023

Larissa Almeida

A vida profissional, seja para quem ocupa uma posição de jovem aprendiz, estagiário, efetivo entre outras modalidades, toma boa parte do tempo dos indivíduos. Além disso, exige também o foco, determinação, participação, etc. Dentro disso, buscar a felicidade nessa vertente é uma das medidas essenciais para alcançar a satisfação e crescimento em sua carreira. No entanto, apesar de fundamental, ela não é tão clara para todas as pessoas. Então veja, nesta matéria, a importância e como alcançar esse sentimento com a sua trajetória. 

Qual é o significado de felicidade e como ela pode fazer parte do trabalho? 

Para explicar essa perspectiva, Carolina Cabral, CEO da Nimbi fez uma busca acerca da definição dessa característica. “Segundo o dicionário, a felicidade é um sentimento de bem-estar e contentamento. Já os filósofos, associam a ela o prazer a partir das sensações e emoções. Aristóteles, por exemplo, dizia ser o equilíbrio, a harmonia e a prática do bem”, compartilha a executiva. 

Quando se trata do lado particular, a alegria tende a ser vista por todos com mais felicidade, nos momentos com quem gosta, na conquista de algo, seja material ou não, até mesmo, só ao experimentar uma comida gostosa. Essa significação é variada, onde cada um tem a sua. Isso não se aplica apenas para o lado pessoal, mas também no corporativo. 

Então, para investigar melhor sobre o tema, o próprio Núcleo Brasiliero de Estágios (Nube), fez uma investigação acerca do assunto. A partir da pergunta: “Para você, o que significa ser feliz no trabalho?”, 7.793 respondentes dividiram as suas convicções. A maioria (53%) apontou a satisfação pessoal com seu desempenho, outra parcela (27,92%) considerava conseguir conciliar vida pessoal e profissional. Com menos avaliações, outro grupo (9,87%) acreditava ser a presença um relacionamento saudável com os colegas, já para 6,83% era o alcance a  altos cargos e ter status. Por fim, a minoria (2,35%) havia elencado ganhar muito dinheiro. 

O estado de felicidade com a vertente corporativa não depende apenas dos colaboradores 

A satisfação do colaborador com a sua posição e companhia não depende unicamente dele. Nesse sentido, as organizações devem ser as principais responsáveis por promover uma atmosfera propícia na geração desse sentimento. Em função disso, surgiu o termo “gestão de felicidade”, ele diz respeito a ações realizadas com o intuito de manter o rendimento, reter talento e estabelecer um clima organizacional positivo e saudável. “As empresas enxergaram como é fundamental colocar o bem-estar do funcionário no centro do seu plano de negócio, onde o capital humano é o seu maior bem mercadológico”, analisa Darlan Santos, head de Gente e Gestão do Andrade Maia Advogados. 

Algumas pesquisas divulgadas no mercado mostram como esse fator é indispensável para as entidades 

A preocupação em despertar essa sensação deve compor a cultura organizacional das companhias. Afinal, como citado pelo especialista, a relação e impressão dos trabalhadores determina o futuro dessa instituição. Conforme demonstram as métricas analisadas pelo mercado, essa emoção tem influência concreta nos níveis de produtividade, engajamento e mais. Veja:

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O rendimento acima da média é possível com uma equipe feliz: segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Warwick, funcionários felizes são 12% mais produtivos quando comparados a aqueles colaboradores insatisfeitos. Nessa mesma linha, outro estudo, promovido pela Gallup descobriu como os componentes do quadro, engajados e satisfeitos são 21% mais frutíferos. 

Com esse incentivo, as proporções tendem a aumentar. Conforme o levantamento do Nube, conviver com pessoas motivadas interfere na performance dos demais. Em uma amostra de aproximadamente 26,5 mil respondentes, para a maioria (76,42%) a ação tem muito efeito, mas positivo, eles saiam da zona de conforto e rendiam ainda mais!

A presença da satisfação com a companhia aumenta, onde, ao mesmo tempo, os níveis de turnover reduzem: em outra análise feita pela Universidade de Oxford o índice de entusiasmo coloca os contratados como 13% menos propensos a faltar em seu ofício. Similar a essa investigação, de acordo com uma pesquisa da CareerBuilder, trabalhadores felizes são mais sujeitos a ficarem em seus empregos, com 64% dizendo estarem satisfeitos com seus cargos atuais.

A valorização dos times é indispensável para alcançar a satisfação: Além disso, outra avaliação executada pelo site de carreiras Glassdoor descobriu como a satisfação no ambiente corporativo está relacionada à remuneração, oportunidades de carreira e cultura da empresa. Logo, é essencial verificar essas compatibilidades durante o processo seletivo, a fim de não gerar decepções futuras e problemas para ambas as partes, contratante e contratado. 

Essa condição também é responsável por proporcionar maior inovação: a inovação é um recurso de extrema relevância para a dinâmica da companhia. Afinal, o mercado está em constante mudança e renovação e contar com uma equipe pronta para acompanhá-las é primordial. Conforme os dados apresentados pela  Harvard Business Review, os indivíduos tendem a elevar essa condição 300% a mais. 

Esse cenário é considerado como fundamental para os colaboradores: por fim, é válido frisar a relevância de implantar ou manter essa preocupação. Isso porque, a rotina empresarial demanda muito tempo de dedicação, estudo, atenção e é parte integral das nossas vidas. Dessa maneira, a empresa Robert Half, revelou como 89% dos prestadores consideram a felicidade no cargo essencial.

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