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Diversidade é receita para o crescimento institucional 

Notícia | 31/05/2023

Pedro Fagundes

A sua companhia tem se dedicado a incorporar questões de diversidade e inclusão na rotina? Segundo uma pesquisa conduzida pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), com a participação de 25.505 estudantes, 37,69% reconheceram a existência de algumas iniciativas do gênero, por parte das empresas, mas destacaram como ainda há muito espaço para melhora. Todavia, o número já transpassa a urgência dessa temática em ganhar destaque perante a sociedade e, aos poucos, infiltrar no cotidiano empresarial. Valorizar a igualdade de oportunidades nas corporações é fundamental para alcançar um ideal de progresso no país. Para isso, é necessário promover mudanças e enfrentar esse desafio. Quer se aprofundar mais no assunto? Acompanhe a matéria a seguir!

 

Cenário de diversidade nas empresas

A emergência de parâmetros como ESG (governança ambiental, social e corporativa) no mundo dos negócios tem destacado questões cruciais para a sociedade. Tópicos como inclusão e sustentabilidade ocupam capas de revistas e despertam a atenção de CEOs ao redor do globo. Todavia, na prática, essa mudança é limitada. Conforme um levantamento da Bozza Consultoria, apenas 19% dos cargos de gerência são ocupados por mulheres, enquanto 81% por homens. Um estudo da Robert Walters também revela como 42% dos entrevistados consideram haver pouca ou nenhuma diversidade de gênero nas lideranças. “Ao longo dos anos, percebemos essa predominância masculina. Porém, ao virar a chave, revela-se um novo universo de resultados”, ressalta a diretora de recursos humanos da Lubrizol, Luciana Pompilio.

A discrepância na distribuição de cargos entre elas e eles é uma questão amplamente debatida e já conhecida historicamente. No entanto, quando considera-se a representação de outros grupos e minorias, depara-se com um cenário ainda mais desfavorável. A diversidade refere-se a uma representação equilibrada de gênero, etnia, idade, orientação sexual e outros fatores (como pessoas com deficiência, veteranos e grupos religiosos) em todos os níveis de uma organização. Apesar de vigente metodologicamente, essa pauta ainda engatinha em aplicabilidade. “É uma jornada, não uma mudança da noite para o dia. É preciso muita resiliência e insistência para conseguir o apoio das pessoas e, principalmente, demonstrar a atualização do negócio”, expõe a co-founder da Div.A, Renata Torres.

 

Contexto das pessoas transgênero no mercado

Por conta de uma cultura preconceituosa enraizada na sociedade, a contratação de transexuais é um aspecto o qual carece de uma atenção especial no mercado de trabalho. Pelo contrário, esse grupo tende a ser excluído de oportunidades do tipo. Conforme a Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2% da população brasileira é composta por pessoas transgêneras ou não binárias. Nesse contexto, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) relata como 90% desse público é forçado a recorrer à prostituição pelo menos uma vez na vida, enquanto o restante costuma trabalhar informalmente na maior parte do tempo. Esses dados dão luz a um grupo periférico e excluído, atestando a necessidade de inclusão. 

A falta de oportunidades e discriminação enfrentadas pelas pessoas trans prejudicam a promoção de uma rotina saudável nesse grupo. O 1° Mapeamento de Pessoas Trans da Cidade de São Paulo, a qual ouviu 1.788 trans e travestis, revelou  como a maioria dessa população é composta por mulheres jovens, pretas e pardas. Entre os entrevistados, apenas 59% estavam exercendo regularmente uma atividade remunerada, e a maioria dessas ocupações era informal. Essa exclusão ocorre devido ao preconceito estrutural, impregnado na mentalidade de recrutadores. Assim, mantêm-se as portas fechadas para esse grupo. “Como combate, resta às corporações exercerem um papel social e, até mesmo educativo: estender a mão sem olhos ou julgamentos”, pontua Renata.

A mudança na forma como os espaços são preenchidos precisa, inevitavelmente, de um ponto de partida. Não será de uma terça para quarta-feira quando mais de 500 anos de segregação e lógicas preconceituosas se desmantelarão para, então, nascer um país inclusivo. Esse start, muitas vezes, ocorre por meio da implementação de uma medida paliativa. Neste caso, o sistema de cotas. Porém, apesar de imediatistas, esses mecanismos pouco conversam com o longo prazo. Para alcançar uma verdadeira diversidade, é necessário dar alguns passos atrás e investir em mudanças de mentalidade. Para o ecossistema laboral, a transformação começa na liderança. Compreender a diversidade de gênero como uma política benéfica aos resultados do negócio é o melhor “empurrãozinho”. 

 

Caminhos para oferecer mudanças

Um ambiente ético, igualitário e fundamentado no respeito não apenas está alinhado aos ideais da sociedade, mas também é uma fórmula para incentivar o engajamento da equipe. A promoção desses elementos só traz benefícios para o local de labuta. Além disso, a diversidade também estimula outras habilidades, como a ampliação de perspectivas e a geração de soluções inovadoras. Conforme mais portas se abrem, há um aumento na produtividade e eficiência dos escritórios. Contudo, para alcançar esse cenário, é necessário realizar algumas mudanças. Veja a lista abaixo: 

Promova uma cultura de respeito e igualdade: estabeleça políticas claras e valores para promover o respeito mútuo, a igualdade de oportunidades e a diversidade dentro do empreendimento. Incentive a criação de um ambiente ético onde todos se sintam valorizados e respeitados.

Implemente políticas de inclusão e diversidade: desenvolva programas e iniciativas capazes de promover a inclusão de diferentes grupos, como mulheres, pessoas LGBTQIAP+, pessoas com deficiência (PCD), entre outros. Crie estratégias para aumentar a representatividade desses grupos em todos os níveis da organização.

Invista em treinamentos e sensibilização: realize workshops para conscientizar os funcionários sobre a importância da diversidade e inclusão. Promova a sensibilização em relação a preconceitos e estereótipos, e incentive a empatia e a compreensão mútua.

Crie oportunidades de desenvolvimento: ofereça alternativas de crescimento para todos os funcionários, independentemente de sua origem, identidade de gênero, orientação sexual, etc. Estabeleça programas de mentoria e coaching para apoiar o desenvolvimento de talentos diversos.

Promova a comunicação aberta e o diálogo: estimule o diálogo aberto entre os funcionários, criando espaços seguros para todos expressarem suas opiniões, ideias e preocupações. Incentive a participação ativa de todos e valorize diferentes perspectivas.

 

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