Apesar de muitas pessoas não terem conhecimento sobre, a felicidade corporativa está diretamente ligada com a produtividade e bem-estar dos trabalhadores. Seja na realização das tarefas ou na convivência com o coletivo, a maneira como o indivíduo se sente impacta tanto a vida pessoal quanto laboral, sendo de suma importância saber equilibrar os afazeres com os sentimentos de cada um. Nesse contexto, colocar a positividade em prática é um desafio constante para quem deseja conquistar a satisfação profissional. Portanto, descubra o melhor caminho para potencializar a sua performance!
Como construir o bem-estar laboral?
Conforme o artigo Workplace culture: helping or hurting your business, publicado pela Maxis Global Benefits Network, nos últimos 11 anos, as companhias investidoras em uma cultura positiva no ambiente de trabalho tiveram uma elevação na receita de 682%. Já quem ignorou essa postura, obteve um crescimento bem menor, não ultrapassando 166%. Tendo em vista o serviço como uma parcela significativa do cotidiano da sociedade, fica clara a relevância de se atentar a essa discussão.
Nos dias de hoje, a busca por profissionais qualificados é constante no mercado. Contudo, muito além da especialização dos funcionários, deve-se considerar o fit cultural de cada organização. “Não é sorte, times de alta performance existem e obtém êxito por serem formados por pessoas competentes, engajadas, cujos propósitos são claros. Além de conseguirem mapear cenários e definir o mais útil e ir para a ação com consistência e confiança para transformá-las em realidade”, comenta Alexandra D’Azevedo Nunes, Diretora de Pessoas & Gente da Peers Consulting & Technology.
A partir de uma análise sobre nossas ambições, é preciso compreender como cada atitude faz a diferença quando queremos chegar do outro lado das jornadas. Para se empoderar, é indispensável olharmos para nossas ações de maneira estratégica para construir as emoções de forma autônoma. “Felicidade depende, assim, do quanto acreditamos ser capazes de mapear, selecionar a melhor opção em termos de cenário dependendo do objetivo traçado e do quanto vemos o nosso poder de agir de fato”, complementa Alexandra.
A felicidade da juventude no trabalho
De acordo com uma pesquisa da Onlinecurriculo, a juventude é o período no qual a classe média pensa em mudar de carreira para obter felicidade nesse quesito, enquanto quem vem de patamares mais altos começa a se importar com o assunto somente após os 30 anos. Ademais, esse sentimento pode vir de várias maneiras, seja por um regime mais flexível, melhora da saúde física e mental, possibilidade de priorizar questões individuais, como é o caso do nascimento dos filhos, casamento, entre outros fatores.
Dentre os entrevistados, pelo menos 41% dos integrantes das classes A e B, entre os 30 e 39 anos, consideram a mudança de profissão em prol de um maior contentamento. Já para os membros do grupo C, com uma renda compatível com a média, entre 16 aos 24 anos, 42,4% pretendem buscar por uma nova área. Enquanto isso, 35% dos pertencentes a mesma faixa etária na categoria D e E apresentam o mesmo desejo.
Quando falamos sobre os adolescentes e jovens adultos dos níveis sociais mais altos, a felicidade no serviço para motivar uma transição de setor é quase a metade dos agrupamentos já citados: cerca de 23%. Após os 40 anos, o tópico volta a importar para somente 25,5% dos participantes. “Pode ser porque encontraram a área ideal já no início ou porque descobriram não ser felizes na profissão bem cedo e já realizaram a transição. De qualquer forma, é um dado interessante. Ainda com as finanças sendo uma questão para a classe média, ela pensa logo cedo em conciliar as responsabilidades com a satisfação pessoal”, pontua Lotte van Rijswijk, Content Team Lead da Onlinecurriculo.
Apesar do impacto distinto de uns para os outros, as corporações têm se preocupado cada vez mais em oferecer políticas incentivadoras como forma de reter talentos. Desde a pandemia, ficou nítido para as lideranças a indispensabilidade de investir em medidas incentivadoras para as equipes. “É irrefutável o fato de quando as corporações olham para as necessidades de seus colaboradores para além dos benefícios e salários, a satisfação com o emprego e vontade de trazer retornos cresce exponencialmente”, reforça o especialista.
O equilíbrio é fundamental!
Segundo a Workforce Preferences Barometer, levantamento global da JLL, realizado com mais de 4 mil sujeitos em dez países, a questão financeira não é mais o foco dos funcionários, deixando a primeira posição para ocupar a terceira. Atualmente, no topo da lista, 59% dos entrevistados retratam a priorização da qualidade/equilíbrio entre vida pessoal e laboral, juntamente da disposição da firma em garantir o bem-estar do quadro.
Fica nítido, portanto, como o excesso de demandas e exigências não é saudável para um staff. Inclusive, existe a falsa sensação de rendimento quando há uma alta cobrança sobre os colaboradores, mas na verdade a produtividade é muito maior quando sentem-se acolhidos e incentivados a dar o melhor de si. Por essa razão, a construção de trabalhadores felizes e mais eficientes é uma tendência significativa a ser seguida!
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