Inúmeros fatores afetam o bem estar do ser humano e, hoje em dia, o âmbito financeiro tem estado entre as preocupações mais frequentes, abalando a saúde mental de muitos. Assim sendo, quem enfrenta esse tipo de desafio, deve se organizar e criar responsabilidades pelos seus próprios gastos, correndo atrás de maneiras para superar essa pedra no caminho. Conheça mais sobre métodos assertivos nesse propósito!
O impacto do dinheiro na esfera profissional
Preocupações com as finanças geram inúmeros desgastes na vida de um sujeito. Dentro do emprego, é normal haver estresse, diminuição da capacidade de focar e absenteísmo, segundo recente pesquisa realizada em empresas dos Estados Unidos e Canadá. Lá, dois terços das corporações oferecem educação financeira para ajudar seus funcionários a gerenciar essa parte da vida pessoal. O motivo disso? Quatro em cada cinco empregadores entendem como essas questões têm impacto no desempenho. No Brasil, algumas empresas espalhadas pelo território oferecem palestras e cursos do tema aos seus colaboradores.
Contudo, mesmo com essa ajuda, os dados atuais não são os melhores. O cenário de pandemia, seguido de inflação e juros altos, fez as dívidas explodirem no Brasil, com 28,9% de inadimplentes. Segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada no final de janeiro, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 77,9% das famílias se endividaram em 2022. A porcentagem foi o 4º aumento anual consecutivo e o maior número desde 2010. Em 2020 e 2021, o percentual foi de 66,5% e 70,9%.
Dessa forma, se você está passando por esse tipo de situação, alguns cuidados podem ser relevantes:
Administre bem seus ganhos: não se restrinja ao salário. Vales alimentação e refeição, bônus, participação nos lucros, 13º salário e até mesmo plano de saúde devem ser considerados e bem administrados.
Atente-se ao empréstimo consignado: essa pode ser uma boa saída em caso emergencial, mas ele tende a não resolver o problema e levar a outros ainda maiores. Isso porque o padrão de vida é diminuído drasticamente, com redução na remuneração chegando a 35%.
Faça um diagnóstico: é preciso mudar hábitos e comportamentos os quais te levaram a estar nas circunstâncias atuais. Anote por um tempo todos os seus gastos.
Aproveite as horas livres: nos períodos de almoço e horas de descanso, procure se alimentar bem, praticar esportes, descansar e passar bons momentos com familiares e amigos. Ninguém está livre de passar por esse tipo de contrariedade e, tão importante quanto cuidar deles é preservar a saúde física e psicológica.
Apps e programas do governo podem ajudar
Para melhorar esse cenário, programas governamentais e ferramentas financeiras são usados para auxiliar na resolução do impasse. Um projeto ainda no papel, mas a tendência é de logo estar em vigor é o programa Desenrola, projeto do atual presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva. Ele terá o objetivo de incentivar a quitação de despesas bancárias ou não, com descontos. Na prática, as entidades cadastradas irão pagar para o credor e fazer um novo empréstimo ao cliente. Uma das exigências para as instituições é da taxa de juros ser de até 1,99% ao mês.
Contudo, já existe uma norma em funcionamento: a Lei do Superendividamento, criada pelo ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. A Lei federal n. 14.181/2021, entrou em cena em julho do ano passado e tem como base, promover uma audiência entre os envolvidos para renegociar esses empecilhos.
Todavia, aplicativos e plataformas on-line também chamam a atenção dos consumidores quando o assunto é mais organização e uma jornada para superar tais dificuldades com a renda. “É mais fácil para o consumidor trocar serviços ao vendê-los. Por meio da plataforma de permutas multilaterais, o recurso acaba chegando mais rápido para solucionar a questão da dívida”, comenta o empreendedor Gustavo Lintz.
Dicas para se organizar mais com o próprio dinheiro
Entenda quais as suas contas a pagar e se planeje: “para o cliente conseguir dimensionar os débitos, descobrir as melhores ofertas e definir prioridades de qual é a melhor proposta para resolver, é super importante se permitir conhecer todas as oportunidades disponíveis”, explica Luiz Fernando Marchiori, head de negócios da QuiteJá. Nesse sentido, tópicos como organização, força de vontade e comprometimento são imprescindíveis para sair do vermelho.
Aprenda a negociar: o próximo passo após conhecer bem a situação onde se encontra, é saber conversar sobre isso e chegar a uma solução. “Existem os meios tradicionais de realizar negociações, como: procurar diretamente o credor, ou ainda, atendendo os call centers especializados nesse tipo de demanda", esclarece o especialista.
É fundamental, então, verificar qual opção é mais vantajosa. Porém, com a facilidade trazida juntamente com a digitalização, os custos operacionais de cobrança ficaram menores, permitindo uma flexibilização nas condições de parcelamento e descontos para o canal digital.
Se livre dessa dor de cabeça o mais rápido possível: “deixar de pagar uma fatura ou contrato traz consequências negativas, variando de acordo com a instituição financeira e o tempo de atraso, indo desde a negativação ou perda de limites, sobretudo no cartão de crédito, algo muito delicado, pois muitas pessoas contam com ele como um aliado, quando não existe mais saldo no débito. É preciso considerar também a cobrança de juros, multas e até encargos. As taxas estão entre as mais altas do mercado”, pontua o executivo.
Ele também acrescenta também como, mesmo possivelmente sendo cobradas taxas de parcelamento, normalmente são menores se comparadas com outras linhas de crédito. Logo, devem ser priorizadas as demandas como cheque especial ou quando tiver algum bem em garantia, com o auxílio de renegociações.
Não acumule motivos para ficar no vermelho: no geral, faça o possível para evitar novos gastos, tendo em mente como os encerramentos de contas devem ser feitos em dia, na medida do possível. “Nem sempre o indivíduo está com condições de fechar essa negociação de imediato, então precisa entender qual é o momento, como pode ser feito o parcelamento, quais desejos encaixam dentro do orçamento, para não haver uma nova dívida”, aconselha Marchiori.
Conheça a renegociação digital: essa é uma tendência em alta, pois, a cada ano o número de pessoas preferindo essa modalidade ao modelo tradicional, presencial ou por telefone, aumenta consideravelmente.
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