Quando o assunto é governança corporativa, automaticamente nos referimos às responsabilidades das entidades em seus respectivos processos de gestão. Não obstante, é cada vez mais comum os mais variados setores alinharem-se às boas práticas de ESG, ou seja, questões ambientais, sociais e organizacionais. Sendo assim, compreenda como a transparência nos negócios pode ser a peça-chave para evitar danos dentro de uma firma.
O investimento sustentável no mercado
Conforme o estudo ESG Radas 2023, elaborado pela Infosys, os investimentos em ESG nas organizações devem alcançar o marco de US$ 53 trilhões, até 2025. Nesse sentido, contar com um quadro diverso e independente é a primeira medida a ser tomada rumo a conformidade com tais princípios. Com isso, o coletivo poderá discutir as diferentes temáticas de interesse, como a resolução de eventuais conflitos e ruídos, bem como a satisfação de funcionários e clientes.
Desse modo, a comunidade laboral tem voltado seus esforços para facilitar a conquista de melhorias em cada ramo de atuação. “Nesse cenário, o setor de tecnologia é um dos mais preocupados com essas pautas. No caso dos data centers, por exemplo, o cuidado com o meio ambiente precisa ser redobrado, pois a infraestrutura dos sites interfere no lançamento de gases de efeito estufa na atmosfera”, pontua Carolina Maestri, diretora de ESG e EHS da ODATA.
Portanto, a integridade mercadológica impõe novas dinâmicas, sendo imprescindível segui-las para se manter ativo e não ser deixado de lado pela concorrência. “Uma estratégia de governança inadequada – ou a falta de um plano e de debates abertos – pode apresentar consequências críticas para uma organização. Riscos como corrupção, danos ambientais, sociais e fiscais são alguns deles”, complementa Carolina.
Passos fundamentais para equilibrar os negócios!
De acordo com a Climate Check 2022, pesquisa realizada pela Deloitte, 82% dos executivos brasileiro acreditam nos investimentos em ações ambientalmente sustentáveis como algo benéfico economicamente a longo prazo. Já para 74%, os seus estabelecimentos podem continuar se expandindo conforme reduzem as emissões de carbono. Pensando nisso, selecionamos passos fundamentais para equilibrar os negócios. Veja!
O engajamento da alta liderança movimenta o negócio: antes de tudo, a direção deve adotar normas, práticas ou estratégias para passar o exemplo e demonstrar o engajamento com a causa. A partir de uma mudança na cultura, todos conseguem enxergar os valores disseminados pela organização e apoiar de forma contínua a campanha.
A governança da sustentabilidade no cotidiano: em seguida, é preciso organizar e balancear as atividades da agenda para elas serem feitas de forma efetiva, integrada e correta. Dependendo do tamanho da entidade, até mesmo a criação de comitês pode ser uma opção, pois facilita todos os aspectos da pauta. Nesse contexto, um ponto importante é a diversidade dos membros em prol de um colegiado com distintas expertises e competências, considerando os grupos de minoria.
O apoio e gestão de stakeholders como diferencial: no mundo corporativo, os indivíduos com um grau de influência e impactados pelas decisões da corporação, positiva ou negativamente, abrangem os acionistas, clientes, colaboradores, fornecedores, investidores e sindicatos. Essas partes interessadas necessitam de um diálogo para compreender melhor a relação de suas atividades no rendimento dos envolvidos nas negociações. Dessa forma, investir em canais comunicativos pode ser de grande ajuda na hora de analisar os feedbacks, seja por meio de pesquisas, reuniões, conferências, conselhos, central de atendimento e até mesmo das redes sociais.
Nesse contexto, a administração sobre os abastecedores é de suma importância para os setores de rede longa e marcados pelas ações com potenciais repercussões negativas. “Dentro da cadeia de valor, outro ponto relevante é o pós-venda, ou seja, o processo envolve as etapas de consumo e pós, sendo primordial gerenciar os impactos do ciclo de vida do seu produto ou serviço”, comenta Hermínio Gonçalves, CEO da SoftExpert Brasil.
Desenvolvimento de uma política de sustentabilidade: esse passo é fundamental quando se deseja criar estratégias condizentes com a filosofia da instituição, abrangendo temas, unidades do negócio e área funcional. No geral, um bom regulamento deve ser curto, objetivo e compartilhado com os stakeholders. Logo, seguir a ISO 9001 auxilia na gestão de versão, identificação, descrição, fluxo de confidenciais, controle de documentos impressos e digitais, distribuições, entre outros quesitos.
Compreensão sobre o contexto da organização: essa conduta condiz com o meio e realidade na qual a firma está inserida. Com o uso de um conjunto de referências, o estudo fica ainda mais completo e conquista-se certificações específicas para cada setor poder se complementar ainda mais. Isso verifica as lacunas existentes e identifica oportunidades de melhoria com curto, médio e longo prazo para a marca.
Determinar prioridades e estratégias de sustentabilidade: após o mapeamento sobre a conjuntura da companhia, o executivo precisa analisar uma avaliação interna, questionamento junto às partes interessadas e observar as devolutivas. Assim, é possível estabelecer os eixos e seguir o caminho mais compatível com o perfil empresarial.
Estabelecer objetivos é de suma importância: é primordial dispor de metas claras e diretas para obter sucesso no mercado. No universo da divulgação de ideias sustentáveis, é indispensável manter a transparência. Para isso, é interessante expor tanto as metas quanto os indicadores para facilitar o monitoramento interno e externo.
Divulgação de resultados e desafios: a melhor forma de relatar as iniciativas é mediante a publicação de um relatório. “Alguns frameworks como o GRI, SASB, IFRS podem ser utilizados para guiar a sua elaboração. Atualmente, esses ainda não são mandatórios, mas a tendência é no futuro se tornarem, seja por lei ou até por imposição do mercado e dos investidores”, finaliza Gonçalves.
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