Inúmeros fatores determinam o sucesso de uma empresa. No entanto, para alcançá-lo, um item é essencial e indispensável. Assim, independentemente do ramo de atuação, é preciso contar com uma boa equipe de colaboradores. Nessa perspectiva, instaurou-se no ecossistema corporativo a busca por entregar uma experiência positiva para quem produz, ou seja, a sua equipe de funcionários e, assim, refletir essa satisfação no público consumidor. Esse cuidado não demorou muito para se tornar uma tendência no meio, pois as políticas de valorização podem ser atreladas aos cargos de aprendizagem, estágio ou efetivos. Então, para quem se preocupa com o futuro das companhias, fique até o final desta matéria e descubra como aprimorar esse quesito.
As empresas com a possibilidade de aprendizado e crescimento são as favoritas entre os indivíduos
Principalmente para quem está iniciando a carreira, tende a se deparar com grandes dificuldades para ingressar no mercado de trabalho. Isso porque os perfis não conhecem o cotidiano de uma área e as suas respectivas atividades, assim, buscam nas companhias uma chance de se desenvolver.
Dentro disso, uma pesquisa realizada pelo próprio Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios, questionou sobre quais atitudes uma instituição precisava ter para brilhar os olhos dos aspirantes. Para a maioria, em uma mostra de aproximadamente 11 mil respondentes, 69,35% havia colocado a possibilidade de aprendizagem e aprimoramento profissional. Uma outra parte, 15,47% respondeu nessa mesma linha, frisando um ambiente capaz de proporcionar satisfação e realização pessoal.
Nesse sentido, a entidade com a preocupação em qualificar a mão de obra empresarial, proteger os jovens de condições exploratórias e prezar por uma sociedade melhor, costuma investir em posições como a de aprendizagem ou estágio. Afinal, elas não exigem uma vivência laboral anterior para considerar a admissão de um novo talento. Além disso, fornecem a orientação correta e respeitosa para o principiante. Assim como formam o colaborador com a cultura da própria organização, podem também oferecer uma trajetória sólida ao interessado por meio da promoção e efetivação.
Contudo, para saber mais, não deixe de conferir o texto sobre as diferenças entre as posições presentes no meio empresarial e como elas podem ajudar!
A valorização do colaborador aprimora a dinâmica corporativa e gera crescimento
Mantém o quadro engajado e satisfeito: quando os profissionais são ouvidos e as suas sugestões são efetivamente consideradas, eles enxergam o seu potencial e a participação efetiva no funcionamento da corporação. Logo, se tornam mais engajados para contribuir e cumprir com as suas atribuições, para assim, serem reconhecidos novamente.
Em suma, esse comportamento também é um grande influenciador quando se trata de expandir os lucros. De acordo com a Towers Perrin Research, as empresas com funcionários motivados têm margens de lucro líquido 6% mais altas quando comparadas com as demais.
Aplica um aumento na produtividade: ao entregar condições de trabalho favoráveis ao desempenho, um local compreensivo, acolhedor e de valorização, os participantes se empenham em manter o clima favorável. Logo, a execução das tarefas é feita sem cobranças e em mais quantidades, pois existe uma condição de retribuição.
Promove inovação e elevação dos lucros: de acordo com o Boston Consulting Group, as entidades com investimento em inovação têm uma taxa de crescimento de 14% em suas receitas. Enquanto aquelas com menos aplicação nisso têm uma porcentagem de expansão de, apenas, 3%.
Fundar uma boa employee experience é mais simples com as dicas de um especialista
Dentre um cenário com grandes vantagens, prezar pela experiência do empregado é uma obrigação ainda maior. Isso por que não se trata só dele, mas de como as ações geram um retorno positivo para a corporação. “O conceito de employee experience vem do customer experience. Logo, vale também trazer para dentro das instituições e, portanto, para a dinâmica do time, algumas das metodologias utilizadas para estabelecer uma conexão mais próxima com os clientes”, aconselha Felipe Hotz, CEO do Comunica.In. Além disso, ele deixa quatro dicas para os gestores. Confira:
- Metodologias de pesquisa frequente
Uma delas é o NPS (Net Promoter Score), responsável por medir a satisfação e fidelização dos consumidores. Ao trazê-lo para o outro lado, temos o e-NPS (Employee Net Promoter Score). Essa é uma pesquisa realizada de forma anônima e permite aos trabalhadores expressar sua opinião sobre a atmosfera de trabalho e ações realizadas pelas áreas de recursos humanos e comunicação interna.
- Ações a partir de dados
Não é de hoje o protagonismo dos dados na transformação das estratégias laborais, seja para prever problemas futuros, ou para alcançar melhores resultados financeiros. Na relação com as equipes, não poderia ser diferente: as informações guiam de forma assertiva. isso vai indo além de apenas obter as métricas, é preciso usufruir de métodos eficazes e analisá-los para explorar o melhor do nome.
- Mapa da jornada e momentos de importância
Os indivíduos com experiências positivas influenciam beneficamente na imagem da marca, ao falar de suas vivências para outras pessoas, elas podem vir a ser novos talentos atraídos. Então, mapear a jornada é uma forma de estabelecer uma conexão mais próxima com eles. Seja fazendo uma pesquisa de satisfação no primeiro mês de prestação, enviando mensagens em dias especiais, além de, é claro, uma rotina com informações relevantes para a realização das atribuições e estabelecer momentos de descontração e reconhecimento.
- Plano de carreira como chamariz
As instituições com planos de desenvolvimento individual e de progressão de carreira são as mais cotadas pelos aspirantes em busca de oportunidades. Os interessados, consequentemente, se tornam mais engajados em suas posições. Afinal, buscam sempre evoluir para concluir a proposta.
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