As redes sociais estão presentes no cotidiano da maioria da população. Por meio delas, os internautas podem buscar entretenimento, conhecimento, realizar compras, buscar oportunidades de trabalho e muito mais. Nesse cenário de ascensão, as mídias se estabeleceram como algo fundamental para o sucesso, principalmente, de organizações mercadológicas. Dentro disso, surgiu uma necessidade de administrar e investir nessa vertente. Logo, não demorou muito para dar vida a uma nova profissão, como a de social media. Para quem gosta desse universo, entender mais sobre a função pode ser proveitoso. Então veja, nesta matéria, mais informações acerca do ofício.
Veja quais áreas de estudo podem formar um social media
A principal habilidade atrelada a esse cargo é a comunicação. Logo, quem tem interesse deve cogitar cursos como publicidade e propaganda, marketing, relações públicas, jornalismo ou design. Além disso, ter paixão pelas redes, estar sempre conectado e alerta com as tendências do meio.
As atribuições da posição variam entre a criação de estratégias para impulsionar uma conta na vertente digital, administração dos conteúdos, como o horário de postar, responder comentários e mensagens enviadas. Outra responsabilidade, além do planejamento, é produzir desde imagens, vídeos, legendas e outros elementos presentes nesse ecossistema.
O estágio é um opção para os interessados em conhecer e se desenvolver no meio
O ato educativo escolar supervisionado é uma modalidade para ingressar no mercado de trabalho durante o período de estudo. Para participar do projeto, de acordo com a lei n° 11.788/2008, o candidato deve estar regularmente matriculado em uma instituição de ensino, seja ela do nível médio, técnico ou superior. Outra determinação da norma é referente a idade, a qual deve ser superior a 16 anos.
Em suma, o objetivo da posição é auxiliar na construção de uma carreira na área desejada. Assim, conciliar o aprendizado teórico, visto na sala de aula, com a prática no ambiente de trabalho. A partir disso, o estagiário conhece e vivencia o cotidiano da ocupação, como uma forma de obter a tão exigida experiência solicitada no meio laboral. Logo, para experienciar o universo das mídias a contribuição não seria diferente. Sendo hoje normal se deparar com vagas para essa função.
Conheça mais sobre a função e prepare-se para esse mercado
A atuação dos aspirantes, também conhecidos como os Analistas de Redes Sociais, teve aumento de 74% em 2020, segundo um levantamento do Linkedin. Já as plataformas utilizadas para a sua atividade chegaram aos seus 4,7 bilhões de usuários ativos no ano de 2022, de acordo com o Relatório Global de Inteligência de Mídia da eMarketer. Nessa perspectiva, Gabriela Pazos, professora do O Novo Mercado, compartilha algumas noções e dicas sobre a trajetória. Confira:
- Prepare-se para o dia a dia da profissão: o aspirante precisa entender o funcionamento das redes sociais, do marketing digital e de conteúdo como bases para as principais atividades da rotina. Afinal, ela geralmente envolve: pesquisa, benchmarking, ideação, criação, planejamento, calendário editorial e monitoramento.
- Humanize as redes sociais: esse é um dos principais pontos geradores de destaque. Os números podem manter os negócios em dia, mas é a forma de se relacionar, as sensações e até mesmo a companhia proporcionada os responsáveis por manter o nome marcado na mente do público. Dessa maneira, instaurando a vontade de retorno dos espectadores todos os dias.
- Faça conteúdos de qualidade: esse ecossistema tende a crescer muito nos próximos anos e deverá exigir talentos cada vez mais qualificados. Um dos fatores está ligado diretamente ao consumo digital. Os dados gerados no relatório Digital 2023 Global Overview Report da Meltwater and We Are Social apontam o Brasil como o segundo país do mundo com maior tempo ativo nas mídias, contabilizando por volta de quatro horas diárias, em média.
- O salário é atrativo e pode ultrapassar R$ 10 mil mensais: o salário varia de acordo com a quantidade de clientes atendidos e com o tipo de contratação. Um especialista do nível júnior pode receber a partir de R$ 2 mil mensais, enquanto a média salarial de um analista é de R$ 5 mil. Já um profissional independente com uma cartela de vários clientes chega a ganhar mais de R$ 10 mil por mês.
- A carreira é promissora para profissionais de diversas áreas: qualquer pessoa pode atuar na profissão, basta manter os estudos, colocar em prática as habilidades requeridas e se manter atualizado. Assim, é comum encontrar indivíduos com formação em comunicação social, mas não existe uma regra para impedir outros segmentos de exercerem a atribuição.
- Explore a criatividade e a curiosidade: a criatividade, curiosidade e versatilidade são as principais características dos participantes desse trabalho. Ao contrário de um senso comum, essas competências não são um dom, elas podem ser treinadas. Isso porque nós somos capazes de desenvolver várias ideias e, consequentemente, conteúdos diferenciados.
- Trabalhe para empresas de diversos setores: hoje, qualquer negócio pode ser favorecido por esses serviços, seja físico ou digital. Pizzarias, hamburguerias, clínicas de estética, academias e lojas de roupas são alguns exemplos. Profissionais autônomos como dentistas, médicos, advogados e arquitetos também podem ter alguém para gerenciar os canais de comunicação para atrair mais clientes.
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