O mercado de tecnologia segue em crescimento no Brasil e apresenta oportunidades cada vez mais exigentes, considerado um setor concorrido. Atualmente, o cenário pode estar complexo devido ao momento das big techs e startups, passando por reestruturações de operações. Contudo, de acordo com a Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais), na nação, 53 mil pessoas se formam por ano na área. Esse número comprova como o campo segue em evidência e possui uma demanda média anual de 159 mil trabalhadores. Todavia, apesar da demanda, esse é um âmbito aberto para todos os tipos de trabalhadores? Descubra agora!
As mulheres e negros nesse campo de atuação
Uma pesquisa realizada pela IT Mídia avaliou a relação dos responsáveis por TI com seus empregadores do ponto de vista da diversidade e inclusão. O estudo, com participação de 445 mulheres e autodeclarados negros no país, analisou, por dois meses, as reais circunstâncias da incorporação desse nicho no setor, a partir de informações como o grau de satisfação com o atual ofício, a busca por reconhecimento, a empregabilidade e os fatores motivadores de carreira. “Os desafios se tornam aprendizados também no caminho e sabemos fazer parte da jornada. Ela não é linear, vai ser uma montanha russa mesmo. Temos de ter essa resiliência, inteligência emocional para lidar, mas no final vale muito a pena quando você tem paixão e acredita”, conta Roberta Vasconcellos, cofundadora e CEO da Woba.
Quando a procura passou a ser o motivo da insatisfação e os principais motivadores no local laboral, o resultado foi: 60% apontam reconhecimento e cargo como principais fatores de contentamento, assim como para 43% das figuras femininas. Entre os homens, este índice cai para 35% e perde para o principal fator de incentivo: a responsabilidade da função exercida (37%). No entanto, os negros tem sido significativamente buscados para oportunidade de emprego, com 33%, seguido dos pardos (28%0, amarelos (25%) e brancos (23%). "Isso revela uma procura pelo aumento da diversidade étnica no mercado. Porém, apesar desse assunto ser cada vez mais discutido dentro das organizações, as dados indicam como 1/3 das mulheres raramente recebem ofertas de trabalho", explica o gerente de estudos e pesquisas da IT Mídia, Pedro Hagge.
“As empresas com o desejo de elevar o número delas nos cargos de liderança têm de pensar em como podem ajudá-las a engravidar quando e se quiserem", comenta Aleksandra Jarocka, CEO e fundadora da Fertably. Para Hagge, a multiplicidade deve, cada vez mais, ser observada pelas instituições. "Os gestores deverão se aprofundar no tema para conseguir contratar e reter estes profissionais ingressando no mercado, os quais ocuparão cadeiras importantes num futuro próximo. Além disso, essa pauta se tornou um diferencial para os mais jovens, na hora de fazer parte de uma companhia", explica.
A terceira idade imersa em um setor tecnológico
Tendo em vista a ascensão gradativa da inovação na sociedade, é comum pensar estarem sobrando chances de inserção, principalmente ciente da alta procura por especialistas capacitados. Todavia, esse é um engano se considerar a terceira idade inserida nessa vertente moderna.
Segundo Kari Silveira, cofundadora e COO da Impulso, o etarismo ainda representa um sério obstáculo para quem quer uma nova colocação. Pensando nisso, a executiva listou quatro dicas para se destacar:
- Aprenda e compartilhe conhecimento com outros profissionais
Independente do nível de experiência, sempre há algo novo para conhecer, seja relacionado a hard skills, quanto as soft skills. Assim, além de estar sempre atento às novas tendências, é imprescindível garantir a integração com os formados juniores e plenos em fóruns ou grupos, promovendo a colaboração entre colegas e gerando reflexões diversas de grande contribuição para o desenvolvimento.
- Tenha a mente aberta
Pensando pelo ponto de vista do mais velho, é válido não enxergar a idade como um limitador, o impedindo de buscar e aceitar novas oportunidades. Quando elas surgirem, vale abraçar novas ideias e não se fechar para as novidades. Isso porque, aprender meniras novas e até mesmo mais eficientes de ser atuar é tão relevante como trazer a própria bagagem de vivências. Logo, é imprescindível ser flexível e estar disponível para novos projetos, iniciativas, estratégias e formatos.
- Aprimore suas habilidades
A modernização ocorre a todo momento e está sujeita a constantes mudanças e evoluções, seja no quesito atualização, segurança, ou até mesmo novos assuntos em alta, é crucial não se acomodar e seguir expandindo as habilidades técnicas para se destacar. Nesse contexto, é essencial estudar novos conceitos e práticas relacionados a diferentes temas e vertentes. O acesso livre à informação na Internet permite estar em contato com conteúdos por meio de artigos, podcasts, livros, revistas, webinars e workshops ministrados por especialistas sobre os segmentos.
- Marque presença nas redes sociais
Hoje em dia, muitas firmas averiguam pessoas capacitadas por meio das redes sociais, como o LinkedIn. Se você não está familiarizado com esse apps e plataformas, vale pedir ajuda e se inteirar mais. Estar presente em alguns desses canais é uma grande vantagem e pode ajudar na construção de relacionamento com as entidades. Logo, construa um perfil atrativo apresentando as formações, experiências e capacitações. Ademais, é válido investir parte do tempo na elaboração de publicações com o propósito de explorar as vivências, transmitindo opiniões e posicionamentos, além de criar aproximação de conexões estratégicas.
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