Desde a transformação digital impulsionada pela pandemia, a entrada da Geração Z no mercado de trabalho gerou mais uma série de adaptações necessárias. Na essência todos querem atuar, desde estagiários, aprendizes e efetivos, os cidadãos possuem o sonho de construir uma carreira promissora. Todavia, as motivações estão em constante mudanças, por isso, é necessário se adequar para continuar ativo. Nesse sentido, entenda as aspirações desse grupo no meio corporativo.
O que a Geração Z busca no mercado de trabalho?
Segundo Eduardo Nadelman, cofundador da Praso e sócio da NG CASH, aplicativo financeiro, as corporações precisam se atentar para conseguir atrair. “Ao longo dos últimos anos pude acompanhar os desafios de contratar, trabalhar e reter pessoas. Pude perceber grandes diferenças entre as gerações quando nos referimos à motivação e realização profissional, ocasionadas por alguns movimentos da última década”, afirma.
Uma pesquisa do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) questionou: “como você classifica a geração atual dos jovens brasileiros?”. Como resposta, obtivemos uma tendência. Para 42,9%, eles são viciados na Internet, 22,6% ressaltam a falta de engajamento com política e dilemas sociais, 19,7% pontuam como são modernos e comunicativos. Já para 5,8% são dependentes da família e preconceituosos, já 4,% salientam como são envolvidos com problemas sociais e ambientais. Por fim, 4,3% dizem o quanto são solidários e sonhadores.
A fim de elucidar todas essas características, Nadelman compartilha suas experiências conosco. Para ele, o surgimento de novas alternativas de carreira tem grande incentivo. “Participar de algo no começo e ainda em construção se tornou um caminho cheio de aprendizados e com possibilidade de gerar impacto relevante em pouco tempo. Empreender virou uma alternativa real e valorizada pelos maiores talentos”, comenta.
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A tecnologia trouxe novas possibilidades de carreira e abriu espaço para a Geração Z
Construir o próprio negócio não era tão comum para seus antecessores, pois muitas vezes restringe suas ações na busca por estabilidade. “Outra opção é na área de conteúdo, a creator economy, pois também facilita essa entrada no mercado. Isso porque muitos começam a produzir conteúdo on-line antes mesmo de entrar na faculdade e já se torna uma primeira e relevante fonte de renda”, explica.
Além do criador de conteúdo, várias jornadas se iniciaram durante o isolamento social, o mundo do marketing se expandiu muito, os podcasts ganharam mais espaço, entre outras possibilidades. “A evolução da tecnologia e a abundância de capital disponível para empresas do setor foram os maiores responsáveis por esse movimento”, ressalta o especialista.
Assim, os caminhos virtuais trouxeram oportunidades inéditas. “Hoje qualquer pessoa pode, sem sair de casa, abrir um negócio, criar um produto ou solução, investir em marketing digital, utilizar plataformas de entregas e escalar com poucos recursos. Essa transformação motivou as pessoas a considerar outros caminhos e mostrou como elas poderiam ser protagonistas”, salienta Nadelman.
Outro ponto responsável por alterar a dinâmica empresarial foi a perspectiva de quem chega agora. “No passado, estabilidade, cargos e responsabilidades bem definidos e um plano de carreira para ser trilhado durante 30 anos eram sinônimo de um caminho de sucesso. Com as novas gerações, isso mudou muito”, explica o executivo. Esse grupo espera ambientes dinâmicos, sentimento de construção e impacto em seu dia a dia.
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O que motiva a Geração Z a procurar trabalho?
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a “Gen Z” já representa 23% da população brasileira e ocupa 23 milhões de postos de trabalho, em cargos operacionais, analíticos e estratégicos. A perspectiva é de um crescimento maior nesses números.
Em consequência destes movimentos, novos valores passaram a ser cruciais quando essa moçada busca uma posição de sucesso. Nesse cenário, Nadelman e Pamela Paz, CEO (Chief Executive Officer) da John Richard, maior empresa de assinatura de móveis para escritórios do Brasil, separaram alguns pontos. Veja:
1) Senso de propósito: essa comunidade precisa se sentir realizada, entender onde a companhia quer chegar e qual é a sua contribuição nesse objetivo. É fundamental se sentir parte de algo grande, com um real princípio.
2) Sentimento de desenvolvimento: eles querem aprender e ter um sentimento de constante evolução. Devem sentir seus líderes e pares os desenvolverem, em meio a um espaço diverso e dinâmico.
3) Dinamismo e flexibilidade: a agilidade no cotidiano é essencial para manter esse povo motivado. Afinal, eles querem fugir de burocracias e buscam a resolução rápida dos problemas, com uma conexão ágil e efetiva. Muito intensificado pela crise sanitária, querem flexibilidade para poderem trabalhar do seu jeito, entendendo como as pessoas são diferentes. Ademais, anseiam por serem cobrados por resultado, não pelas horas trabalhadas.
Inclusive, segundo uma pesquisa sobre “Flexibilidade no Mercado de Trabalho”, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Ibope, 73% dos brasileiros desejam ter um expediente mais flexível. “Esta liberdade e autonomia tornam estes profissionais mais proativos e dedicados”, aponta Pamela.
4) Autonomia: os talentos precisam sentir pertencimento, se responsabilizando pela criação de novos projetos e não apenas seguindo processos já estabelecidos. “Dar autonomia é fundamental para eles conseguirem se desenvolver e se sentirem parte da construção”, pontua o executivo.
5) Impacto social ou ambiental: essa comunidade tem grandes expectativas de como as entidades vão impulsionar as mudanças sociais e ambientais. Por isso, esperam um posicionamento corporativo sobre temas relevantes para a construção do planeta.
6) Feedbacks - Acostumados com os sistemas de avaliação dos sites e redes sociais, a geração Z sente a necessidade de receber feedbacks sobre suas competências e habilidades. “Investir nos feedbacks, sejam eles para reconhecer talentos ou até mesmo instruir as melhorias que devem ser feitas, é essencial para essa geração. Afinal, eles enxergam esses incentivos às hard skills como uma forma de afirmação do quanto são importantes dentro e fora da empresa”, destaca Pamela.
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