Em um cenário empresarial cada vez mais dinâmico e desafiador, os times voltados para contratação precisam de estratégias assertivas na busca por novos colaboradores. Nesse sentido, a entrevista semiestruturada ganha espaço devido a interação ímpar entre roteiro pré-estabelecido e espontaneidade.
Pretende aplicar esse método em seu negócio ou está buscando informações para se portar corretamente na entrevista de emprego? Então, acompanhe o guia completo preparado pelo Nube e entenda esse formato em detalhes, além de outros tópicos determinantes para um processo eficiente e assertivo!
O que é entrevista semiestruturada?
Nesse modelo, o recrutador possui um esquema com perguntas preparadas e outras com a possibilidade de respostas mais abertas, trazendo mais dinamicidade para a interação. De maneira simples, essa conversa formal busca as respostas necessárias para o objetivo da contratação, mas dá espaço para outros tópicos importantes durante o processo. Dessa forma, é possível entender e diferenciar melhor cada candidato, elegendo o mais adequado para a vaga.
Sendo assim, a admissão posterior não representa apenas um aumento no quadro de funcionários, mas a chegada de alguém com potencial para fazer real diferença na empresa. Consequentemente, a retenção de candidatos mais alinhados com a necessidade da corporação pode ser bem maior!
Quais são as principais características da entrevista semiestruturada?
Entender as características desse questionário é fundamental não só para os entrevistadores, mas também para o interessado em se preparar corretamente para a seleção. Com essas informações em mente, o aspirante poderá elencar as experiências mais interessantes para demonstrar sua aptidão ao cargo oferecido. Confira mais detalhes logo abaixo!
Perguntas genéricas na medida certa:
As perguntas pretendem confirmar quesitos no qual a companhia espera encontrar, além de permitir um conhecimento maior sobre as pessoas. Imagine, por exemplo, a busca por um novo gestor para o almoxarifado ou outro cargo na área de logística. Uma indagação como: "fale uma situação a qual você definiu como um objetivo complexo e como fez para alcançá-lo". Perceba como esse questionamento foge do campo genérico e facilita a diferenciação.
Para quem está concorrendo, esse é o momento de demonstrar ao avaliador suas capacidades e aptidões, sempre respondendo com clareza. Em nenhum momento é preciso afirmar ser o mais indicado para o posto.
Naturalidade e proximidade com o candidato:
Normalmente, a seletiva para uma vaga é tensa, certo? No modelo semiestruturado é possível aproximar-se do candidato e evitar esse clima, afinal, qualquer um percebe quando alguém está dialogando de maneira robótica.
A abordagem espontânea ainda permite ao contratante a possibilidade de ver as reações em situações inesperadas. O preparo do profissional é essencial, pois ele guiará a conversa enquanto aborda falas consideradas pertinentes.
Direcionamento:
Atualmente, estar preparado para uma entrevista de última hora se faz cada vez mais necessário. Em casos como esse, a corporação precisa encontrar uma pessoa rapidamente para a oportunidade, mas sem abdicar da assertividade. O funcionário da concedente, se bem treinado, em pouco tempo já vai saber se o indivíduo tem o perfil desejado.
Quais as vantagens e desvantagens?
Como todo método, este também possui pontos positivos e negativos. Considere esses fatores na hora de avaliar se é realmente viável adotá-lo em sua abordagem.
Vantagens da entrevista semiestruturada:
Sem dúvida, o aspecto mais forte é a liberdade possuída pelo condutor do processo, algo muito relevante, principalmente em cargos de responsabilidade. Assim, é possível analisar tanto as habilidades técnicas quanto comportamentais do requerente. Ainda, ganha-se a possibilidade de esclarecer questões e cria-se um leque de informações maiores para trabalhar.
Desvantagens da entrevista semiestruturada:
Muitos responsáveis por RHs acabam não adotando o formato por considerarem mais desafiador, principalmente para os inexperientes. Por isso, considere os seguintes tópicos:
- é preciso cuidado para não fugir do objetivo central;
- a necessidade de treinamento é muito comum;
- o procedimento após a entrevista é mais demorado;
- o condutor deve passar confiança para o candidato não recuar.
Qual a diferença entre entrevista semiestruturada e estruturada?
A entrevista estruturada é um tipo clássico no universo corporativo, com questões objetivas e definidas para todos os candidatos, algo extremamente interessante quando se tem uma meta bem específica. A principal utilidade é quando existe um tema bem definido a ser tratado.
É comum ouvir um simples "sim" ou "não". Para fins explicativos, imagine a contratação de um representante em outro país. Grande parte da conversa irá girar em torno da análise de experiências anteriores e conhecimentos de uma segunda língua, pontos bem esperados por ambas as partes.
Em quais situações usar e entrevista semiestruturada?
A utilização é ideal principalmente quando a função desempenhada exige mais do lado comportamental do colaborador e não apenas de suas aptidões técnicas. A flexibilidade e capacidade de adaptação são bem requisitados no mercado. Nesse cenário, a visão do colaborador diante da empresa também é muito valiosa.
Vale destacar ainda a sua implementação em processos seletivos com muitos participantes, sendo a forma ideal para analisar com mais individualidade. Lembre-se: a ideia aqui é fugir de restrições. Por último, considere se sua equipe de RH está pronta para esse desafio. Com uma boa preparação, é possível aplicar elementos visuais para avaliar outros aspectos.
Como elaborar um roteiro de entrevista semiestruturada?
Caso você tenha decidido seguir esse caminho, saiba da necessidade de certos cuidados. Por isso, confira algumas dicas:
Traga um ar espontâneo para o roteiro:
Uma pergunta como "me diga como você fez para alcançar tal indicativo" é bem espontânea e facilita o entendimento de aspectos sobre o respondente. Assim, é possível perceber como são geradas informações mais ricas e fidedignas. A confiança e um ambiente favorável fazem toda a diferença.
Alinhe as perguntas com a vaga a ser preenchida:
É preciso criar interrogações com a possibilidade de respostas abertas. O ideal é utilizar o contexto para formular novas indagações, a fim de entender suas soft e hard skills. O fit cultural é mais um ponto a ser considerado. Imagine situações nas quais os valores de sua instituição precisam ser colocados em prática.
Preparamos algumas perguntas para te ajudar nessa tarefa, veja só:
- Como você descobriu essa vaga?
- O que chamou sua atenção em nossa empresa?
- Conte um desafio enfrentado em sua carreira e como você fez para superá-lo?
- Qual sua projeção profissional para daqui um, cinco e dez anos?
- Diga uma experiência para você ser o escolhido.
Essa estratégia pode ser adotada para a admissão de estagiários e efetivos. Tudo fica a critério da concedente. Gostou do conteúdo? Acompanhe as redes sociais do Nube e receba muitos outros como esse em primeira mão. Utilize o conhecimento oferecido por aqui e traga ainda mais assertividade para os processos de sua corporação!