Sua empresa soube aderir ao modelo remoto, nos últimos anos? Caso essa pergunta fosse feita em outro ponto da história, se esbarraria em uma série de dúvidas e findaria sem resposta. A prerrogativa de se adaptar a um método de atuação antes mal veiculado não faria sentido. O home office, por um considerável período, era visto como uma mera exceção à regra, utilizado em situações específicas e monitorado com olhares desconfiados. No entanto, com a insurgência da Covid-19, o isolamento social obrigou o universo trabalhista a migrar-se para o on-line. Dessa forma, o expediente a distância tomou para si o status de norma. Quer conferir os principais aprendizados dessa mudança? Acompanhe a matéria a seguir!
Aplicabilidade do trabalho remoto
A pandemia impulsionou inúmeras transformações à sociedade. Seu momento de reclusão proporcionou, aos funcionários, a necessidade de transferir sua estação de serviço para dentro de casa. Desse ponto, emergia o teletrabalho. Passados dois anos, o avanço da imunização trouxe a possibilidade de regressar à antiga rotina. Todavia, a boa experiência reverberou em novas exigências, como a jornada híbrida. Essa, em um primeiro momento, não era vista como unanimidade. “As conversas sobre o tema acabam em discussões acaloradas, pois os profissionais colocam sua opinião pessoal e deixam a organização de longe. Busco entender como esse cenário é visto lá fora para, então, construir uma opinião embasada a respeito desse modelo”, explica o sócio da Exec, Fabio Cassab.
Os questionamentos indicam um cenário conturbado, o qual – assim como no decorrer da crise sanitária – exige adaptações. Enquanto de um lado, o empresariado amontoa dúvidas a respeito da temática, do outro, os empregados retificam sua preferência em atuar, ao menos uma parte, de casa. “Os colaboradores têm optado por instituições com ofertas flexíveis, como o anywhere office. A negação desse contexto implica em uma maior taxa de rotatividade, dificuldade de atração e retenção de talentos. Conhecemos os impactos às companhias, mas esse movimento representa uma luta comportamental por mais qualidade de vida nas instituições”, destaca a CEO da Woba, Roberta Vasconcellos.
Frente ao estandarte, corporações menos maleáveis têm encontrado dificuldade para contratar profissionais. De acordo com dados levantados pela Exec, parte delas tem cedido a esse caminho como estratégia de captação. Ou seja, cada vez mais, a versatilidade prova-se chave para o contemporâneo. “Há, inclusive, quem abra mão de avançar na carreira a fim de obter mais equilíbrio entre particular e laboral. Não digo se está certo ou errado, porém o contexto foi alterado. Pouco se menciona sobre os contrapontos, por exemplo. Muitos indivíduos preocupam-se mais com o conforto ao invés de interagir, aprender e realizar trocas com colegas. Trata-se de um cenário incompleto, o qual exige tempo e evolução para ser compreendido”, pontua Cassab.
Dicas para implementar o home office
As proposições indicam como inúmeros empreendimentos ainda apresentam empecilhos para se aliar ou mesmo entender o ofício híbrido. Segundo uma pesquisa realizada pelo Google Workspace, em parceria com a IDC Brasil, 56% dos estabelecimentos nacionais já adotam esse método. Apesar dos questionamentos correntes aos gestores, trata-se de uma alternativa capaz de agregar dinamicidade à labuta. A jornada a distância apenas isola o contratado fisicamente. Por meio do virtual, sua presença é potencializada, pois passa a acessar o ecossistema empregatício quando e onde quiser. Diante os benefícios, o Nube, em parceria com a CEO da Woba, separou algumas orientações para quem pretende implementar essa fórmula em seu dia a dia. Veja a lista abaixo:
Saiba quando investir no híbrido: cada empresa tem uma jornada única para implantação e adaptação a esse modelo. Saber a hora certa para retornar ao escritório, muitas vezes, é o maior desafio. Para isso, é necessário mapear junto aos colaboradores – seja por meio de rodas de conversas ou pesquisas de clima – como eles se sentem e qual é a melhor forma de labor para eles. A partir dos dados, será possível compreender o momento atual e captar as preferências.
Promova um ambiente acolhedor: prepare-se para escolher uma estrutura capaz de acolher a capilaridade do seu negócio. Ou seja, é necessário providenciar um ambiente de qualidade, independentemente de sua localização. Disponibilizar um local agregador, o qual dê espaço e atenção aos funcionários, é essencial para fortalecer a cultura organizacional e evitar a sensação de solidão. Segundo dados do relatório promovido pela Microsoft, o remoto pode causar a sensação de isolamento. Por isso, fornecer ferramentas capazes de satisfazer a carência é fundamental para elevar a produtividade e engajamento das equipes, quando distantes.
Entenda o objetivo da proposta: o modelo híbrido oferece inúmeros benefícios, como redução de gastos com infraestrutura, segurança, serviços gerais, entre outros. No entanto, antes de executar a mudança, é preciso compreender quais os objetivos da instituição. Caso o intuito seja cortar despesas, optar por coworkings pode diminuir em até 45% os custos mensais da entidade, conforme um levantamento da Woba. Os resultados apenas poderão ser potencializados após o pleno entendimento das ambições, objetivos e predileções.
Considere o olhar dos colaboradores: a transigência na atuação tem se revelado um verdadeiro pilar do universo ocupacional. As pessoas querem escolher uma jornada elástica, realizada de qualquer lugar e capaz de promover o bem-estar. Considerar uma metodologia adaptável é essencial para engajar, desenvolver e reter talentos. Definir modelos de expediente com três dias estabelecidos para o presencial e dois ao remoto, por exemplo, ainda é um pouco estratificado, porém pode ser um excelente primeiro passo.
Implemente o remote first: nem sempre a teoria revela-se eficiente quando passada para a prática. Por isso, não é incomum observar uma organização buscar o hibridismo, mas falhar em tornar suas metodologias, de fato, remotas. Para atingir o ideal, seus processos, acesso à informação e tomada de decisão devem ser remote first. Ou seja, moldar a rotina e atividade como se todos estivessem no remoto. Assim, os procedimentos poderão operar tanto para quem está presencial, quanto on-line, sem prejudicar nenhuma das partes.
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