Existe um objetivo em comum entre todas as organizações, o crescimento no mercado. Isso porque ele é fundamental, em primeiro lugar, para manter a estabilidade e a empresa ativa. Em seguida, surgem outros aspectos, como o reconhecimento, aumento de receita, relevância social, empregabilidade, entre demais ensejos. Apesar do desejo ser constante, essa missão não é algo simples. Então, seja para quem planeja abrir o seu próprio negócio como para os interessados em aprimorar os processos empresariais, as dicas desta matéria são essenciais, fique até o final e confira!
Qual o panorama das empresas no Brasil?
Segundo os dados coletados pelo boletim Mapa das Empresas, divulgados pela Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, em junho de 2022, o primeiro quadrimestre do ano registrou a abertura de mais de 1,3 milhão de companhias no Brasil, totalizando mais de 19 milhões de organizações ativas. Nessa mesma apuração, 99% das corporações brasileiras são representadas pelas micro e pequenas empresas (MPEs), isso equivale a 27% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Apesar da ascendência na abertura de novas entidades, há uma informação preocupante para os empresários sem o devido planejamento e dedicação, reconhecida como taxa de mortalidade. As companhias de pequeno porte têm o risco de fechamento calculado em 17% após cinco anos de atividade. Já as microempresas possuem um número de 21,6%, sendo considerado um nível intermediário. A maior taxa é verificada no comércio (30,2%) e a menor na indústria extrativa (14,3%), segundo a investigação do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
As pessoas ainda querem ter seu próprio negócio?
Para ponderar um pouco mais sobre o assunto, o próprio Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa a partir da seguinte questão: “Você sonha em ter o seu próprio negócio?”. Segundo o resultado, mais da metade tem interesse. Dos 17.488 respondentes, 52,97% pretende, talvez no futuro, mas depois de conquistar mais experiência, 17,53% diz sim, em função de obter mais tranquilidade e controle sobre a vida, 14,57% quer ser seu próprio patrão e não trabalhar para ninguém. Ao contrário desses números, 11,02% não tem esse sonho, pois será mais feliz fazendo parte de uma organização já estruturada, por fim, apenas 3,92% nega essa vontade, afinal, sabem os riscos e preferem ter mais paz e sossego.
Afinal, como cuidar do futuro da sua corporação?
Em função de orientar, tanto os novatos no mundo dos negócios, quanto quem já tem certa prática, Paulo Justino, CEO da FCJ Venture Builder, apresenta seis orientações primordiais para direcionar atenção:
Ter um planejamento realista: é importante traçar um planejamento de curto, médio e longo prazo. Esse documento deve conter os objetivos estratégicos da empresa no decorrer desses períodos. Porém, isso não deve ser feito repentinamente. Afinal, todos esses planos devem estar diretamente relacionados ao cotidiano, números, faturamento, também às estratégias de vendas e a outras variáveis.
Padronizar os processos corporativos: organização nunca é demais. Planilhar rotina, atividades e processos facilita na hora de mensurar os targets, bem como os resultados e ajuda na gestão. Isso porque, no ambiente corporativo, tudo acontece ao mesmo tempo, logo as decisões são tomadas um pouco por impulso. Essa atitude pode gerar retrabalho e dispêndio de energia, tempo e dinheiro.
Por isso, desde o início, é essencial a empresa ter seus processos planejados e padronizados. Quando existe um desenho de tudo, as pessoas chegam e executam, não precisam gastar tempo pensando na atividade. Portanto, utilizar softwares adequados também facilita a gestão e viabiliza o aperfeiçoamento das ofertas.
Saber aonde quer chegar: o foco na missão da marca é um movimento fundamental. Você sabe exatamente qual lugar ocupa hoje no mercado? Aonde quer chegar em cinco, dez ou 15 anos? Desenhar essas expectativas e trabalhar para atingir as metas por etapas é uma estratégia realmente efetiva. Então, é imprescindível saber também por quais motivos você quer ocupar esse lugar e quais atitudes vai tomar quando alcançá-lo. O crescimento desordenado ou a qualquer custo pode trazer mais dor de cabeça ao invés dos benefícios.
Enfrentar as crises: em épocas de crise financeira, será muito mais difícil convencer como os investimentos em expansão são necessários. Para enfrentar esse desafio, é preciso adotar estratégias para trazer resultados mesmo diante de obstáculos econômicos. Por meio disso, identificar novas possibilidades de negócios em outros mercados e apostar em diversificar o nome. Ademais, o mercado oferece alternativas como a criação de franquias e licenciamento de produtos, as quais permitem dividir os custos da expansão com outros investidores.
Investir em inovação: o relatório “Inovação na América Latina: as fórmulas das empresas líderes na região” aponta como 80% das 20 entidades mais inovadoras da América Latina têm uma equipe dedicada à inovação e já utilizam ferramentas como inteligência artificial e/ou aprendizado de máquina. Dessa forma, investir em tecnologia é necessidade independentemente do porte. Automatizar sistemas, desburocratizar e digitalizar processos já são propósitos indiscutíveis para todas as organizações.
Colaboração: vivemos em uma sociedade altamente colaborativa. Hoje, é preciso unir forças e ideias para aprimorar frentes de atuações inovadoras, aproveitando cada noção compartilhada e o melhor de parceiro ou colaborador. Não existe mais a possibilidade de manter conhecimento em sigilo. Atualmente, a estratégia é dividir para multiplicar. Os desafios são grandes, mas, quando a expansão empresarial é planejada de acordo com a realidade da organização, seguindo um modelo de negócios bem definido e com muitas doses de inovação e carinho, as chances de problemas são muito menores.
Por fim, para enfrentar tudo isso, existe uma competência primordial, a autoconfiança. "Essa característica verdadeiramente nos impulsiona a agir em direção às nossas realizações. Enyão, se você reparar, todos os momentos de controle da sua vida, você estava acessando o estado mental desse quesito. Ademais, isso pode ser treinado e fortalecido", finaliza André Buric, especialista em neurociência comportamental da academia cerebral Brain Power.
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