O Metaverso vem ganhando cada vez mais protagonismo e é considerado uma forte tendência tecnológica para o futuro, mesmo não sendo algo totalmente novo. Em razão de estar fortemente relacionado a mudanças no cotidiano da população é fundamental entender os seus impactos, principalmente no meio corporativo, o qual precisa se adaptar mediante as transformações surgidas. De forma geral, esse é o futuro e, quanto mais se alcança um protagonismo, simultaneamente aumentam-se as projeções acerca da sua usabilidade. Diante disso, cabe aos negócios a árdua missão de se adequarem frente a um cenário de inovação e transformação e o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) auxilia nessa missão. Aprenda mais sobre agora!
A utilização do Metaverso em treinamentos empresariais
A ideia é utilizar a tecnologia para promover um maior nível de interação e imersão, possibilitado com mecanismos de realidade aumentada e virtual, por meio da Internet. Esses são aspectos considerados viáveis para as corporações, principalmente responsáveis por diversas unidades espalhadas, as quais podem utilizar estes recursos para um amplo desenvolvimento do time, com treinamentos e atividades com uma maior interatividade, deixando de lado o excesso de formalidade para um maior engajamento. Uma pesquisa realizada esse ano pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), em parceria com a Integração Escola de Negócios, constatou como 69% dos treinamentos no país são realizados de forma on-line.
Além disso, esse apontamento também leva em conta o novo perfil comportamental das novas gerações, principalmente Y e Z. Isso porque o uso desse recurso passa a ser mais efetivo para esse público, por dar preferência a ensinamentos curtos. Para os gestores, isso viabiliza imensamente a identificação de quais são as habilidades e competências desses colaboradores.
Dificuldades de implementação ainda assombram esse meio
Apesar do conceito ser de brilhar os olhos, alguns desafios impedem essa de ser uma realidade coletiva. “Diversos fatores impedem o Metaverso de ter uma expansão gradual, indo desde o custeio até à dificuldade na acessibilidade. Tendo em vista o desenvolvimento das gerações anteriores, adotar a prática de treinamentos virtuais não é considerado algo benéfico para aqueles ainda necessitando do contato físico e dependentes do formato em sala de aula para absorverem conteúdos de forma integral, devido a problemas de concentração”, explica Pollyana Guimarães, idealizadora da Evoluzi.
Logo, esse novo mundo se configura como uma excelente alternativa quando o desejo é construir locais favoráveis de prática e aprimoramento das interações sociais. Contudo, assim como esse recurso abre um leque de possibilidades, não podemos descartar como o seu processo de alcance é gradual e ainda poderá levar tempo para atingir a todos de forma ampla. Deste modo, cabe às firmas se anteciparem na aplicação de oportunidades para capacitar o time fazendo uso disso e, assim, poderem usufruir de tais ferramentas e recursos em favor do desenvolvimento contínuo como um todo.
Para Rogério Passos, CEO da Link3, essa adequação acontece involuntariamente, assim como foi feito com as redes sociais e a web. Contudo, quando se fala de uma entidade, a atenção precisa ser redobrada. “Toda empresa e profissional precisam de constantes atualizações para se manter no mercado, sobre isso não é diferente. Quem souber como se encaixar terá grandes vantagens competitivas. É relevante reforçar como as marcas precisam estar onde os consumidores se encontram. Por isso, estão sempre em constante modificação da sua estrutura. A adaptação começa com o mapeamento para entender mais sobre esse espaço, seus públicos e se o metaverso comporta o perfil do seu negócio”, pontua o executivo.
Depois dessas atitudes, é indispensável traçar ações com forte impacto público a quem faz parte dessa modernização, assim como ocorre quando existe uma nova rede social na área para ingressar. “Essa é a chave para utilizar o ambiente de realidade virtual como grande aliado, entender essa como mais uma ferramenta permeando interações sociais”, complementa Passos.
A popularidade desse universo e a ligação com os gêmeos digitais
Depois da mudança do nome do império de Mark Zuckerberg para “Meta Platforms”, a popularidade desse universo vem despertando a atenção e curiosidade para entender como poderá influenciar a sociedade. De acordo com um estudo da Gartner, até 2026, 30% das organizações do mundo terão a capacidade de desenvolver produtos e serviços nessa esfera.
Tendo em vista tal amplitude de alternatividade de utilização, uma outra definição para complementar essa circunstância ganha relevância: os gêmeos digitais. Como o próprio nome faz menção, se trata de uma réplica exata de algo no mundo físico, porém tem a funcionalidade de ajudar a fornecer um feedback mais preciso quanto à versão no mundo real, por meio da ampla simulação e sensibilidade de determinada demanda. No geral, ambas as opções permitem ganhos como agilidade, validação e segurança na execução de testes, análises preditivas dos resultados e receptividade do grupo alvo, bem como redução do tempo gasto nessas tarefas.
“Certamente, a união dos dois deixa ainda mais promissoras as expectativas com a chegada deste universo digital. Por sua vez, mesmo diante do entusiasmo envolvidos por estarmos diante do futuro, ainda existem barreiras impedindo a consolidação desse momento. Afinal, o receio e a resistência de se desprender de técnicas de gestão e se aventurar em uma nova oportunidade são grandes desafios a serem superados nas instiruições”, afirma Eliezer Moreira, sócio-gerente de Data Center na SPS Group.
Se o futuro era algo do qual antes não tínhamos dimensão, hoje, já não é mais assim. A tendência é, cada vez mais, haver um impacto com novos recursos e as instituições ficando para trás são bombardeadas em desvantagem competitiva. Desse modo, conhecer e desenvolver estratégias é a linha inicial nessa corrida, cujo ponto de chegada é a modernização.
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