A chegada de uma nova geração ao mercado de trabalho é frequentemente considerada impactante. Repletos de energia e vontade de construir o novo, além de agregar ideias revolucionárias aos métodos e rotinas replicados por longos períodos, os jovens cidadãos recém ingressados no mundo corporativo trazem essas características em comum. De acordo com o Great Place to Work, as gerações Y (millenials) e Z já representam 60% da força de trabalho global e como não poderia ser diferente, as lideranças devem estar preparadas para lidar com equipes cada vez mais diversas e homogêneas nesse sentido. Entenda mais sobre esses indivíduos e o sucesso embutido em suas ações.
Uma realidade já em vivência
Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a Geração Z, atualmente, representa a maior do planeta, com 32% da população mundial. Apesar do crescimento dessa comunidade, tem sido desafiador para os gestores de negócios liderá-los e motivá-los nas organizações, ainda mais no período pós-pandemia, o qual mudou a rotina desses jovens. “Os principais desafios estão estreitamente ligados ao conflito, seja de valores, comportamentos, criação familiar ou experiências profissionais”, aponta Vandson Cunha, sócio e diretor da Bematize.
Para ele, as instituições precisam observar de forma otimista a entrada desses trabalhadores e como podem auxiliar na retenção de prodígios. Não é um embate, mas sim um complemento de bagagem. “Com essa chegada, é necessário investir em uma adaptação não só no ambiente de trabalho, mas também na gestão de talentos. Essas pessoas podem atuar de forma diferente de outros qualificados e com necessidades distintas. Agindo juntos, no entanto, tornam o local dinâmico e produtivo”, complementa.
O processo de aceitação à nova era
Tendo uma gestão de mudança comportamental e de crenças como um dos principais desafios, a inteligência emocional pode ser a chave para conseguir lidar com a diversidade entre eras, entender seus interesses e ideias sem colocar todos os anos de trabalho, aprendizados e conquistas em risco. “Conflitos geracionais sempre existiram. Vemos agora a chegada de uma nova população economicamente ativa já alfabetizada na era digital, diferente das gerações anteriores, as quais ainda carregam muitos pensamentos e crenças analógicas. Para se alcançar um equilíbrio entre todos, os líderes, por muitas vezes mais velhos, devem estar abertos para as novidades, quebrar antigos paradigmas sem sentido e enxergar todas as possibilidades propostas pela juventude. Eles trazem, inclusive, outras prioridades como a qualidade de vida, jornadas de trabalho flexíveis e muita saúde mental”, comenta Heloísa Capelas, escritora, palestrante e uma das maiores especialistas do país em autoconhecimento e comportamento humano.
Logo, é preciso desenvolver a capacidade de ouvir, legitimar o pensamento do outro e aceitar a possibilidade dos erros continuarem acontecendo, seja aderindo às ações sempre usadas ou seguindo novas ideias. “Para isso, a inteligência emocional é fundamental, independentemente do contexto. O gestor precisa estudar, ficar bom naquilo feito, compreender o sistema, mas antes de tudo, ter consciência de si, de seu papel e de como ele impacta as pessoas. Tal capacidade nos autoriza a existência e ajuda a permitir ao outro também vivenciar para, juntos, fazermos um bom trabalho”, explica.
Dicas para lidar com essas gerações
Como forma de ajudar as corporações buscando atuar na liderança e motivação da geração Z nos estabelecimentos, Cunha reuniu sete estratégias principais podendo gerar ótimos resultados.
Cultive o hábito do feedback: esse método busca compreender as habilidades e dificuldades dos colaboradores, mas também serve para mantê-los motivados. Essa prática vale tanto para alertá-los sobre possíveis falhas, quanto para parabenizá-los pelas ações exitosas, além de ser indispensável na logística de pessoas. “O feedback funciona como uma bússola para orientar o profissional na hora de desenvolver suas atividades. Eles estão interessados em conhecer os resultados do seu serviço ou compreender possíveis melhoras”, comenta.
Estabeleça metas, desafie o profissional da Geração Z: o alinhamento de objetivos é um dos recursos usados por muitos empreendimentos para transformar a missão em um sucesso. Os sujeitos precisam ter os seus propósitos definidos, pois, do contrário, ficará difícil mensurar o desempenho e a produtividade da companhia. “Quando o funcionário não sabe qual é o intuito dele na organização, acaba perdendo a motivação. Portanto, é necessário ter em mente qual é a sua responsabilidade e desígnios claramente definidos para desenvolver-se no emprego, além de crescer na carreira", afirma.
Ofereça um bom plano de benefícios: para ter engajamento, oferecer um plano de vantagens generoso é uma boa escolha, pois eles servem como uma forma de inteirar a produtividade e chama a atenção de novas vocações a serem combinadas. “O investimento do plano de benefícios se tornou tendência, facilitando na retenção de talentos podendo ser combinados com a autonomia em escolher o seu próprio ganho de acordo com seu momento de vida, como, por exemplo, flexibilidade no horário, cursos de idiomas, descontos em academias e medicamentos, entre outros, dependendo da necessidade de cada um", explica o especialista.
Saiba ouvi-los: o segredo para manter uma boa relação interna pode ser saber escutar e entender as necessidades. “Eles valorizam bastante quem sabe ouvi-los. Portanto, busque entender seus pensamentos sobre a instituição, a função desempenhada e outros assuntos relevantes. Dê espaço para apresentarem ideias e sugestões para melhorar no engajamento”, pondera.
Use a tecnologia ao seu favor: as inovações de comunicação desencadearam mudanças na vida corporativa, como o uso de apps facilitando o processo organizacional e o impulsionamento da produtividade. "Essa geração está ambientada com a tecnologia, pois cresceu diante do uso de aplicativos, do diálogo por vídeo, com a conectividade mundial, o domínio de plataformas, entre outras. O mercado está valorizando trabalhadores desapegados com a operacionalização, dispondo vantagens para as organizações, como: otimização de processos, simplificação de tarefas, além da compreensão das ferramentas tecnológicas”, explica.
Ademais, quando se trata dessa área, ampliar o campo de atuação para âmbitos externos também são ótimas alternativas. O Nube detém duas parcerias incríveis para isso. A Total IP, especializada em softwares de atendimento e excelência; e a Assine Bem responsável por auxiliar com todas as demandas documentais e de assinatura. Se o universo tech já está sendo englobado em tantos aspectos empresariais, uni-lo como facilitador do contato e resolução de burocracias é a melhor escolha!
Treine as suas lideranças: de acordo com o especialista, um dos erros mais comuns dos gestores é justamente a falta de treinamento entre cargos superiores, algo a qual pode comprometer a rotatividade dos jovens. “Esta ação precisa ser realizada periodicamente, pois sempre existirá a necessidade de atualizar os conhecimentos e integrar futuros líderes”, afirma.
Valorize a diversidade e as causas sociais: o grupo Z costuma reter as questões da diversidade e causas sociais. As entidades precisam buscar novas formas de incentivar a motivação dos mesmos. "O tema da inclusão, por exemplo, é o mais procurado. Para isso, é necessário investir em pautas sociais, peça a ajuda deles no desenvolvimento de algum projeto podendo promover um ambiente de trabalho agradável”, finaliza.
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Confiamos na sua capacidade de se adequar às novas gerações!