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Como combater o burnout na rotina de trabalho 

Notícia | 13/12/2022

Pedro Fagundes

Sua empresa tem notado uma tendência de baixa produtividade das equipes? Muitas vezes, essa questão foge do comprometimento e qualificação dos times. Em meio a um cenário pós-pandêmico, o trato particular com o ecossistema e às outras pessoas foi, drasticamente, alterado. O afastamento físico e o embaralhamento da labuta com o espaço de lazer é, comumente, apontado como um dos principais culpados desse fenômeno. Segundo uma pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), a qual contou com a participação de 13.903 estudantes, somam 69,89% quem aponta – em algum nível – a Covid-19 como um detrator de seu bem-estar psíquico. Quer descobrir como driblar esse contexto? Acompanhe a matéria a seguir e confira!

 

Impacto pandêmico na labuta

Nos últimos anos, o planeta tem passado por sucessivas revoluções. Desde a insurgência do coronavírus, em março de 2020, as estruturas as quais sustentavam um modelo determinado de sociedade foram colocadas de ponta cabeça. Hoje, a vida, física e jurídica, já se encontra mais próxima do virtual. Essa migração acarretou em uma série de vantagens, como o desenvolvimento de tecnologias e o aprimoramento da capacidade de adaptação. Realiza-se, cotidianamente, inúmeras atividades as quais eram vistas como tabu, há poucos anos atrás – tal qual o home office. No entanto, nem tudo são flores. A imposição de um modelo pautado pelo digital trouxe à rotina a velocidade do clique.

Apesar de eficientemente benéfica, a impulsão da dinamicidade comprometeu o bem-estar geral dos trabalhadores. O tempo é um recurso inflexível, o qual exige do homem escolhas e direcionamentos. Com o aceleramento dos compromissos, o período de decisão do colaborador foi reduzido ao mínimo. Assim, qualquer pequeno ruído transformou-se em problema. Da mesma forma, a pressão para atingir novas metas também seguiu o ritmo da banda. Logo, as demandas mutaram-se em pesadelos. Por se tratar de um momento de retrospectiva, o final de ano agrava essa situação. Quem não conquista os objetivos impostos apenas se frustra ainda mais.

O encerramento do período laboral, idealmente, deveria ser destinado a festas e comemorações. No entanto, a frenesia da rotina teve a capacidade de abalar esse imaginário. “Trata-se de um fim de um ciclo, para o qual muitos se planejaram e estabeleceram intenções. Além disso, se observa como as pessoas ficam muito mais sentimentais nesse período. Isso, em conjunto com questões vivenciadas recentemente. A soma de cada uma delas pode resultar em gatilhos para inúmeros reveses de ordem psiquiátrica”, explica o médico e consultor da Moema Assessoria, Vicente Beraldi Freitas. 

 

Complicações eventuais

Este ano, em específico, adicionou algumas emoções “extracurriculares” ao dia a dia do brasileiro. De um lado, as eleições presidenciais foram responsáveis por dividir famílias e separar amigos. A forte polarização política serviu como agravamento de um quadro regido pela crise psicológica e fragilidade emocional. Do outro, a Copa do Mundo de futebol trouxe esperanças, inflou expectativas, porém, com uma eliminação precoce da seleção brasileira para a Croácia, pôs tudo a perder. De todo modo, sua euforia colocou os sentimentos à flor da pele e instigou a sua exposição. Por isso, tratar da saúde de um funcionário não deve se prender à ordem física, porém estendida ao mental.

Todavia, não foi somente o evento esportivo e os desentendimentos políticos os quais desvirtuaram o espírito. Percebe-se, na verdade, uma movimentação em direção a esse formato de adversidade. "Há 20 anos, o maior número de afastamentos da labuta era por conta de acidentes no local de atuação ou em seu trajeto. Hoje, a situação se inverteu. Em uma rápida análise, na minha unidade de ofício, 70% dos pacientes apresentam questões psiquiátricas", aponta a sócia da Moema Medicina do Trabalho, Tatiana Gonçalves, 

Dentro da porcentagem relatada, os distúrbios com o maior número de aparições são o transtorno de ansiedade, a depressão e síndrome de burnout. Esses transtornos fizeram-se tão comuns ao ponto de serem conhecidos como as “doenças trabalhistas”. Em linhas gerais, eles correspondem a um conjunto de males anímicos, caracterizados pela preocupação excessiva. Uma vez enquadrado nesse cenário, os acontecimentos à volta do colaborador passam a estressá-lo para além do aceitável. Dessa maneira, inviabiliza-se o exercício de uma jornada diária, pois os elementos integrantes dela desrespeitam a paz do empregado. O resultado, por vezes, é a baixa produtividade ou, até mesmo, a demissão voluntária.

 

Principais causas

Esses contratempos podem surgir a partir das mais diversas experiências dentro de uma companhia. Um ambiente pautado pela competitividade entre os parceiros, por exemplo, pode desaguar em prejuízos para ambos. A pressão, por sua vez, é comumente tida como um fator incentivador, capaz de dar lenha a quem necessita de estímulo para cumprir suas atividades. Entretanto, além de não funcionar de maneira paralela com todos, quando em excesso, tem o poder de ferir o desempenho das equipes. Veja abaixo outros causas da toxicidade no meio organizacional:

Falta de filtro para feedbacks: a resposta da gerência sempre deve mirar o aprimoramento do colaborador. Logo, falas incisivas, a respeito de temas os quais firam o emocional do outro não devem ser recomendadas. Alguns exemplos desse mau hábito são a crítica de competências, rebaixamento da autonomia e o desincentivo da realização pessoal.

Sobrecarga laboral: a elevada sobrecarga de trabalho, o desalinhamento entre os objetivos da instituição e os valores pessoais dos profissionais são alguns fatores responsáveis por desengajar subordinados.

Intrusão na ordem pessoal: se alguma questão particular do indivíduo parecer afetar o seu rendimento cotidiano, não é sensível questionar – enfaticamente – a respeito da situação. Tratam-se de momentos muito delicados, os quais exigem cautela e distanciamento. Claro, ser um ombro amigo, a fim de incentivar uma melhora, sempre é bem-vindo. No entanto, tenha cuidado para não passar a linha.

 

Metodologias para o combate

A fim de enfrentar essa adversidade, algumas medidas de tratamento clamam por sua alteração. Promover um ambiente sustentável, movimentado pelo incentivo – em vez da cobrança – pode ser um excelente primeiro passo. “Uma alternativa é a criação de grupos, dentro das corporações, para se aprender a lidar com situações e pessoas. Além disso, ter na palma da mão um setor responsável por moldar as equipes é essencial”, indica Beraldi Freitas. Confira outros conselhos em seguida:

- Afaste, temporariamente, os impactados do local de exercício

- Reorganize a disposição de atividades

- Incentive, também, os momentos de lazer

- Promova a prática de exercícios físicos ou atividades relaxantes

- Em último caso, indique ajuda especialista

 

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