Apesar do rápido avanço da tecnologia, cada vez mais a equipe se torna protagonista nos negócios. Atualmente, esse aspecto é fundamental para se destacar em meio à concorrência pesada e conquistar os melhores talentos e clientes. Por isso, os gestores precisam estar atentos desde a captação de candidatos até a retenção e evolução deles com o passar do tempo.
As novas práticas no recrutamento
O processo de transformação digital já era bastante discutido. Entretanto, os últimos anos foram responsáveis por uma reformulação no segmento. Mesmo ainda apresentando conceitos antigos, algumas técnicas estão se diversificando. De acordo com a pesquisa Transformação na Gestão de Pessoas, mais de 70% das corporações integraram, no mínimo, uma prática de modernização do setor de RH após abril de 2020.
A seleção on-line já estava em crescimento e, com a chegada da pandemia, virou um recurso de extrema relevância. Essa alternativa visa reduzir custos, proporcionar agilidade entre as etapas e facilitar a participação dos aspirantes. A automatização auxilia os colaboradores em suas atividades mais estratégicas, impactando positivamente no desenvolvimento da organização.
Nesse sentido, os gestores continuam reforçando seus staffs mesmo a distância. Apesar da falta de contato pessoal, o meio digital possibilita outras vantagens e uma nova forma de avaliar as competências de cada um. Além disso, por eliminar a questão da localidade, existe a chance de contratar alguém de qualquer parte do mundo. Logo, aumentam as opções.
Para a gerente de recursos humanos da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem - Fidi, Natália Ribeiro, o grande desafio vai além do uso da tecnologia. “Envolve a questão da humanização, pois é a área de maior contato com os funcionários. Como equilibrar as duas coisas? Essa pergunta deve ser feita pelos recrutadores o tempo todo”.
Ela ressalta como a ciência é aliada na estratégia de melhorar o ambiente organizacional, com softwares facilitadores. “Estamos no caminho certo para otimizar o sistema de admissão e, atualmente, temos diversas ferramentas para apoiar essa demanda. Por estarmos falando de inovações, as mudanças são constantes e vêm para ajudar ainda mais essa evolução”.
Apesar das modernidades ajudarem bastante nessa tarefa, o recrutador deve ser capacitado para escolher a pessoa mais qualificada para aquela ocupação. Alguns sentidos do ser humano não podem ser substituídos pelas máquinas. Por isso, é fundamental contar com uma equipe preparada na hora de captar talentos.
O time é responsável por divulgar, atrair, selecionar, avaliar e fazer contratações para a instituição. Um grupo bem preparado, envolvido nos projetos de seleção, trará benefícios como: redução de rotatividade no quadro, desenvolvimento no clima organizacional, avaliação de competências, assertividade, menos custos e maior produtividade.
Outra novidade nesse âmbito é o valor dado a outras características. Não se olha mais apenas a formação acadêmica, endereço e experiências anteriores dos postulantes. As chamadas soft skills têm cada vez mais relevância e destaque no mundo empresarial. Atributos como inteligência emocional, comunicação, empatia e resiliência são algumas delas.
A inclusão da diversidade e do conceito de Environmental, Social and Governance - ESG são temáticas muito fortes para a sociedade e trazem retorno positivo para a companhia por meio do aprimoramento da sua cultura organizacional. Essa prática agrega novas ideias e olhares para o empreendimento, atraindo a nova geração, por conta da compatibilidade com seus valores e propósitos.
A ajuda da tecnologia na evolução dos colaboradores
O investimento em novas soluções se tornou essencial para quem buscava preparar seus colaboradores mesmo atuando a distância. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento - T&D, o aporte nessa área em 2021 foi 20% superior se comparado com 2020.
O treinamento é parte essencial da estratégia de crescimento de um negócio. De acordo com o World Economic Forum - WEF, até 2025, o ensino empresarial deve ser oferecido a mais de 70% dos trabalhadores. A prática on-line traz benefícios como visibilidade de resultados para os gestores, redução de gastos e personalização de cursos conforme os prazos e metas.
Para a analista de RH da Balzan Móveis, Josyane Souza, é o momento com maior necessidade de capacitação. “Todos os setores passaram por uma revolução. Independentemente da profissão, precisamos nos adaptar a diversas novidades. Sendo assim, todos os cargos devem passar por um processo de atualização”, destaca. Nesse sentido, a Voxy separou conceitos essenciais.
Lifelong Learning: estimula o desenvolvimento pessoal e profissional de maneira voluntária, proativa e permanente, a partir de experiências. Ou seja, trata-se da aprendizagem ao longo da vida ou educação continuada, abordando a necessidade de os indivíduos estarem constantemente estudando e aprendendo.
Employer Centric: uma mudança de posicionamento no qual o foco é, antes de mais nada, na equipe. Dando protagonismo, valor e respeito aos membros. Isso acaba se refletindo na forma como a marca se relaciona com seus consumidores.
Reskilling: quando um profissional busca desenvolver novas habilidades para desempenhar outras funções ou se requalificar. Segundo dados do WEF, 50% das pessoas precisarão de reskilling até 2025.
Wellbeing: foco na saúde mental do grupo e educá-los a reconhecer os sinais de problemas dessa natureza em seus colegas e si próprios, como estresse, esgotamento, ansiedade e a depressão.
A Copa do Mundo mostra a importância de um time
Com a Copa do Mundo em alta, é possível traçar um paralelo entre os participantes do torneio e as equipes empresariais. Esses eventos são interessantes para o público entender o valor da coletividade e trazer essas práticas para o cotidiano em seus empregos. Sendo assim, confira alguns perfis presentes nos dois cenários:
O capitão:
Anima os colegas nos momentos de tensão. Motiva os demais a atingirem metas e objetivos, pois tem experiência e liderança. Ele ajuda a desenvolver a confiança dentro do grupo.
O juíz:
Segue as regras, mas também promove valores importantes, tais como jogo limpo e respeito dentro do ambiente. Auxilia o gestor e garante o cumprimento das políticas e procedimentos em todas as esferas.
O verdadeiro profissional:
Formam a coluna vertebral de times vencedores. Levam seu conhecimento e estabilidade para os companheiros. Suas qualificações e sabedoria adquiridas durante muitos anos os transformam nas pessoas ideais para responder perguntas e compartilhar lições aprendidas no passado.
O craque:
Funcionários com alto potencial podem levar o empreendimento a novos patamares. Sua entrega é de excelente nível e, muitas vezes, elevam o desempenho dos outros. As estrelas geralmente atuam bem sob pressão. O mercado está sempre à procura deles. Sem desafios e oportunidades, podem ser atraídos por outros locais.
O novato:
Esses indivíduos oferecem uma variedade de vivências e perspectivas. Além de revigorar os programas e iniciativas existentes, também incorporam novas ideias na estratégia atual. Aqui, a orientação é essencial.
O treinador:
Desempenha um papel central. É líder, motivador, facilitador e responsável pela tomada de decisões. Tem a responsabilidade final de fazer toda a engrenagem girar. Ao identificar e cultivar os pontos fortes individuais, os utilizará em prol do conjunto.
O versátil:
Possui características variadas e pode atuar em todas as áreas. É fundamental para auxiliar os setores e normalmente se torna uma peça de confiança do comandante.
Portanto, se você deseja ser campeão, aplique essas ideias em seu negócio e escreva a sua história. Para contar com estagiários e aprendizes no seu esquadrão, entre em contato com o Nube. Esperamos por você!
