Quando se é responsável por um negócio, um cuidado e atenção redobrados no momento de admitir funcionários é a chave para o desenvolvimento eficaz. Nesse sentido, deter um processo seletivo bem elaborado e um recrutamento bem feito são essenciais para um time dos sonhos, andando junto com a corporação, vestindo a camisa e alinhado à cultura organizacional. Contudo, encontrar o talento certo pode ser uma tarefa árdua, o processo de contratação envolve diversas etapas determinantes para uma decisão assertiva. Por isso, é sempre relevante estar a par desse assunto e as modernidades envolvidas no ramo. Conheça mais sobre elas agora!
Dicas para assegurar um processo de recrutamento e seleção assertivo
A equipe de um estabelecimento diz muito sobre ele, seu funcionamento e ideais. Por isso, dedicar tempo e foco nos procedimentos de admissão de novos membros é crucial, porém pode ser complexo. Sabendo disso, Rafael Timbó, CTO da Revelo, listou seis dicas práticas com o objetivo de auxiliar as entidades a encontrar os melhores talentos e progredir sucessivamente mais. Confira:
Conheça todas as etapas da seleção: planejamento, organização e programação são pilares essenciais. É primordial ter uma visão da metodologia para saber se tudo está funcionando bem. Assim, é preciso conhecer todas as fases. “Avalie o seu processo e saiba qual é a taxa de conversão de cada etapa. Por exemplo, quantos candidatos são selecionados para realizar as entrevistas e quantos são contratados? A seleção precisa ser baseada em dados, por isso essa análise é tão importante”, comenta o especialista.
Encurte o tempo do processo seletivo: ser uma das primeiras corporações a fazer uma oferta ajuda a sair na frente e chegar mais perto de conquistar o propósito. “O modelo ideal de recrutamento deve girar em torno de cinco dias úteis, da primeira conversa até a proposta final. Você não pode fazer esse processo seletivo durar tempo suficiente para o candidato aceitar a proposta de outra empresa”, explica o CTO.
Evite aplicar testes rígidos: testes muito elaborados podem acarretar em desistências recorrentes. “Com a rotina de trabalho, é preciso ser realista e garantir uma avaliação exigida bem elaborada e prática para não prejudicar a experiência do candidato e impedir sua participação. Por isso, inicialmente solicite o portfólio e preencha algumas perguntas de qualificação. As organizações podem acabar desclassificando uma pessoa talentosa a qual não teve tempo hábil para finalizar o material por conta da rotina atual”, alerta Timbó.
Aposte na triagem com um profissional da área: incluir na entrevista alguém da área traz um envolvimento do colaborador, permitindo conversas mais profundas, além de fornecer uma visão de como é atuar para determinada instituição. “O bate-papo não deve ficar apenas com o time de RH. Além de obter uma percepção mais ampla de como ele se encaixará no local e na função, ter pessoas conhecendo a rotina e dialogando sobre as habilidades técnicas pode ser uma oportunidade para o entrevistado tirar suas dúvidas”, comenta.
Use ferramentas para aumentar a eficiência: atualmente, um grande percentual de toda essa demanda pode ser automatizado, essa é uma das principais vantagens do uso da inteligência artificial (IA), o preenchimento das funções com muito mais rapidez. “As empresas podem contar com a tecnologia para atrair, buscar, selecionar e contratar profissionais qualificados com mais agilidade e um custo muito mais eficiente. Com o uso da IA é possível filtrar e encontrá-los com maior exatidão e, assim, ganhar tempo para concentrar os esforços do time em outras tarefas”, destaca o executivo.
Construa uma marca empregadora: de acordo com a Officevibe, cerca de 75% dos empregados não estão procurando outro ofício, mas afirmam estarem abertos a novas chances. Tendo isso em vista, é uma ótima escolha se dedicar na construção de uma marca e apresentar a cultura do empreendimento aspirando atrair e reter novos prodígios. Cada ambiente tem diretrizes distintas e únicas, isso diferencia umas das outras. “Deixe o interessado conhecer a instituição, afinal, nesse primeiro contato ele também está se familiarizando com a empresa. Aproveite as mídias sociais, site e até mesmo as descrições das vagas para mostrar sua autenticidade e confiança no mercado. Resultados de pesquisas internas, depoimentos de funcionários, prêmios e reconhecimentos são ótimos materiais para chamar atenção”, finaliza.
Novas formas de recrutar talentos
Atualmente, o cenário pós-pandemia se desenha relativamente otimista para o universo laboral. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Brasil teve um saldo positivo, de janeiro a julho de 2022, de 1.560.896 colocações formais. Somente em julho, por exemplo, quando o último balanço foi divulgado, houve um saldo de 218.902 novos postos, resultado de 1.886.537 admissões contra 1.667.635 demissões.
No geral, a expectativa é esses números crescerem gradativamente, tendo em vista como em todo o Brasil foram abertas 1,3 milhão de novos estabelecimentos em apenas quatro meses (de janeiro a abril de 2022), representando um aumento de 11,5% em relação ao terceiro quadrimestre de 2021 (setembro a dezembro). Descontados os fechados no período (541.884), o saldo do último quadrimestre é de 808.243 novos negócios, segundo informações do Boletim do Mapa de Empresas, de acordo com o Ministério da Economia.
Nas organizações com necessidade de contratar, as plataformas de seleção de funcionários vêm ganhando destaque, primeiro porque a maioria das pessoas em busca de uma colocação vai atrás de oportunidades on-line, dando preferência a sites especializados em empregos. Em segundo lugar, porque as próprias corporações, priorizando a agilidade nos seus processos, gastam menos tempo com tarefas operacionais e papeladas. Dessa forma, expande o mercado focado nesse âmbito, indo em busca de encontrar o prodígio ideal para cada localidade, trazendo harmonia ao funcionamento. “Equipes altamente engajadas geralmente levam a maior produtividade, melhores taxas de retenção e criatividade. No entanto, quando os processos de recrutamento não são simplificados e há baixo envolvimento e qualificação dos funcionários, as instituições testemunham uma taxa de atrito mais alta, levando a uma produtividade baixa e um crescimento lento”, esclarece Marcelo Carreira, vice-presidente Go-To-Market América Latina da Access.
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