O ano de 2020 foi um marco para a humanidade. Em março, a Covid-19 apresentou os devastadores impactos de um vírus. Para surpresa de todos, foi possível movimentar a rotina mesmo com a impossibilidade de andar pelas ruas em certos momentos. Como nunca, a ciência demonstrou o seu papel fundamental no desenvolvimento de técnicas e projetos para o bem-estar coletivo. Nesse contexto, os meios de trabalho e estudo migraram completamente para o mundo virtual durante o período emergencial. No entanto, com a retomada das atividades, foi possível vislumbrar um novo cenário: o hibridismo. Nele, muitos questionamentos surgem acerca de sua permanência ou não no meio corporativo, tendo em vista a sua grande adesão nos últimos anos. Dessa forma, compreenda os verdadeiros aspectos dessa modalidade e quais as suas perspectivas para o futuro.
A qualidade é mantida no hibridismo?
De acordo com o IWG, líder global e nacional em espaços de trabalho flexíveis como coworkings e escritórios, 91% dos diretores financeiros apostam na iminente recessão econômica. Dentre eles, 97% iniciaram a readequação de custos a fim de reduzir despesas. Ainda, 77% dos funcionários apontaram a proximidade da corporação com a casa como algo indispensável, considerando tanto os gastos de tempo e dinheiro. Sobre isso, o levantamento constatou, em 2022, um aumento de 36% da procura por espaços voltados para atender a crescente demanda pela atuação híbrida.
Nessa conjuntura, fica nítido como as organizações estão com os esforços voltados para a expansão dos recintos compartilhados. “O registro indica um crescimento acima da média mundial, de 93%. Esse aumento evidencia como os líderes empresariais estão cientes das vantagens do trabalho híbrido. Sendo assim, permitem às companhias atraírem e reterem os melhores talentos, fomentando a competitividade no mercado e, consequentemente, reduzindo seus gastos”, afirma Tiago Alves, CEO do IWG no Brasil.
Ademais, o Global Workplace Analytics aponta uma economia anual de U$ 11 mil por membro inserido nessa categoria de operação. Isso resulta em uma contenção substancial, independentemente do porte do estabelecimento. Por exemplo, a empresa de tecnologia empresarial global, Cisco, adotou esse modelo há cinco anos e já cortou 50% das contas imobiliárias, totalizando um resguardo de U$ 500 milhões. Essa conjuntura não está relacionada somente às finanças dos negócios, levando em consideração também a preferência das demais partes envolvidas. No levantamento, 53% dos gestores acreditam nessa como a vontade do seu quadro. De fato, 87% dos trabalhadores concordam ser mais acessível essa condição, tendo em vista o alto custo de vida.
Desse modo, podemos avaliar positivamente as facilidades fornecidas pelas corporações adeptas à virtualidade. "O trabalho híbrido ajuda as empresas a se manterem competitivas e resilientes, especialmente em tempos de incerteza econômica. Pesquisas mostram os CFOs e líderes empresariais o adotando por muitas razões. Esse modelo não apenas proporciona o equilíbrio entre vida profissional e bem-estar de suas equipes, mas fornece um impulso significativo para o resultado de uma empresa”, destaca o fundador e CEO do IWG, Mark Dixon.
O trabalho híbrido é passageiro?
Conforme pesquisa feita pelo Workspace Google, a maioria dos colaboradores destacam a melhora na produtividade ao equilibrar entre sua residência e o escritório. Em meio aos 900 entrevistados, 44% se encontra nessa condição e outros 27% no teletrabalho. Somente 29% frequentam a firma todos os dias. Quanto ao posicionamento dos participantes, para 67% deles o home office é a melhor opção, 46% gostam devido a possibilidade de passar mais tempo com as pessoas com quem moram e, por fim, 31% estimam a flexibilidade de horários para iniciar as tarefas. Entretanto, 50% ainda sente saudades do café com colegas e 44% lamentam a ausência de reuniões presenciais e a falta de estrutura para operar a distância.
Há muitos anos, os computadores já vinham sendo a principal ferramenta de trabalho entre a maioria das profissões. Até então, os indivíduos não conseguiam enxergá-lo como o único e exclusivo artefato para a realização dos serviços. As conversas presenciais e infraestrutura da companhia pareciam ser peças indispensáveis para fazer a engrenagem funcionar. Todavia, as imposições trazidas pela pandemia foram importantes para demonstrar o potencial das tecnologias na hora de conectar pessoas e negócios. A partir desse momento, são inúmeras as possibilidades de contato e transações, sendo muito delas ainda mais práticas e produtivas.
Dessa maneira, é possível observar a sociedade alcançando uma maior flexibilidade e poder de escolha. “São inegáveis e incontáveis os benefícios de trabalhar em casa, especialmente para quem mora nas grandes cidades, não perder tempo com deslocamento, por exemplo, é fenomenal. As dificuldades com transporte público, em geral, não suprem as necessidades da população, são enormes, há também o fato de poder estar mais perto da família, esses têm sido alguns dos elementos pontuados de forma massiva nas discussões sobre o tema”, comenta Pedro Signorelli, fundador do Pragmática Consultoria em Gestão.
Por outro lado, é preciso prestar atenção aos excessos dessa prática, muito comum para o time operante de suas respectivas residências. “As companhias têm enfrentado muitos desafios aparentemente sem solução, mas não são necessariamente novos. Alguns deles, bem importantes, já estavam lá, o cenário só os escancarou. Percebemos como temos muitas reuniões, - já tínhamos - mas agora elas avançam no intervalo do almoço. Antes nos preocupávamos em ir embora depressa por conta do pico no trânsito, hoje como não temos essa preocupação, passamos um pouco do nosso horário de trabalho, afinal o computador está logo aqui e a cozinha para preparar o jantar está a cinco passos de distância”, acrescenta Signorelli.
Torna-se evidente, portanto, a impossibilidade de agradar a todo o quadro. Para cada colaborador o rendimento é melhor em uma determinada modalidade e suas respectivas características. Logo, cabe a cada um saber se adaptar a sua realidade e tirar o maior proveito disso. Nessas horas, o planejamento e organização são responsáveis por demonstrar o verdadeiro potencial de um colaborador em se adaptar frente às diversas transformações em ação pelo mundo. Em suma, as tecnologias vieram para ajudar tanto na vida pessoal quanto profissional. Portanto, devemos fazer um bom proveito dessas novidades!
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